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Magistério6971

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Eu já fui alvo, mais do que uma vez.

Um rastreio de saúde gratuito ou uma venda agressiva? Cuidado, alerta Deco

20 Jan, 2016 - 10:46

Associação para a Defesa do Consumidor já denunciou estas práticas, que diz serem uma "armadilha de consumo". Os alvos são consumidores com mais de 50 anos.
Foto: DR

A Deco alertou os consumidores para a oferta de rastreios de saúde gratuitos pelo telefone que acabam por se revelar uma armadilha do consumo. A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor lembra que estas vendas agressivas podem ser canceladas nos primeiros 14 dias.

A associação anuncia já ter denunciado aquelas práticas à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), à Direcção Geral do Consumidor (DGC) e à Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Sem contabilizar, a Deco acrescenta que "continua" a receber reclamações de consumidores que, a propósito da realização de rastreios de saúde gratuitos, são alvo de práticas comerciais desleais e enganosas.

A abordagem é feita pelo telefone, sendo os consumidores convidados a deslocaram-se a determinado local para efectuarem exames clínicos gratuitos.

"Habitualmente, são locais que não levantam suspeita como, por exemplo, as instalações dos Bombeiros Voluntários ou colectividades", adianta a associação, explicando que o rastreio de saúde oferecido como gratuito acaba por se revelar "uma armadilha" do consumo.

"Os consumidores são influenciados a adquirir determinados produtos e/ou tratamentos de valor bastante elevado e, caso não disponham da quantia solicitada como sinal, são muitas vezes acompanhados pelo comercial a uma caixa multibanco para efectuarem o levantamento do montante em causa", denuncia a Deco.

Alvos são consumidores com mais de 50 anos

O público-alvo destas campanhas de rastreios são consumidores com mais de 50 anos, com queixas clínicas, a quem é prometida a resolução dos problemas de saúde e lembrada a necessidade de fazer exames regulares devido à idade.

A Deco diz que, além da abordagem enganosa, há também uma venda agressiva: "Chegados ao local indicado, e perante a insistência e pressão dos vendedores, os consumidores vêm a sua liberdade de escolha limitada, acabando por assinar um contrato de forma precipitada".

Algumas das empresas que praticam este tipo de vendas não estão a respeitar o prazo de livre resolução (14 dias para cancelar o contrato) e o prazo de reembolso das quantias despendidas pelos consumidores.

A vontade de cancelar o contrato tem de ser manifestada junto da entidade, através de carta registada com aviso de recepção, devendo o consumidor guardar cópia da carta e dos registos de envio.

Fonte: http://rr.sapo.pt/noticia/44695/um_rastreio_de_saude_gratuito_ou_uma_venda_agressiva_cuidado_alerta_deco