Quando o belo é sinistro...
A madrugada desta segunda-feira foi de inundações nas zonas ribeirinhas do Porto e Vila Nova de Gaia. As duas cidades viveram o momento mais crítico por volta das três horas. A água começou a descer, mas as autoridades mantêm-se em alerta máximo.
No Porto, na Ribeira e em Miragaia, a água do rio Douro galgou as margens. Ao início da manhã, quem trabalha na zona de Miragaia não tem acesso aos locais de trabalho, a não ser por bote. Os próprios habitantes podem ter de recorrer ao barco para sair de casa.
Em Amarante, o Tâmega subiu à rua. Na zona do Arquinho, no centro da cidade, várias lojas foram afectadas e os trabalhos de limpeza já estão em curso. O caudal do rio está já mais baixo.
Deslizamento de terras provoca descarrilamento e desalojados
Um deslizamento de terras provocou, também durante a madrugada, o descarrilamento de um comboio, nas proximidades da estação de Mosteirô, em Baião. Fonte dos bombeiros locais confirma à Renascença que não há feridos. O comboio, que seguia no sentido Porto-Régua, transportava cerca de 40 passageiros e duas carruagens foram afectadas.
A Linha do Douro mantinha-se às primeiras horas da manhã, interrompida.
No concelho de Paredes, em Baltar, foram realojadas as oito pessoas que viram parte da habitação destruída por um deslizamento de terras. Não há feridos.
Outro deslizamento de terras em Braga atingiu duas habitações. Três pessoas ficaram desalojadas.
- Fonte: http://rr.sapo.pt/noticia/43808/ir_trabalhar_so_de_bote_e_assim_em_miragaia