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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Igualdade de género

E.M.P.P.- Porta dos rapazes

Corre uma grande polémica com dois livros editados pela Porto Editora, mais concretamente, dois Blocos de Atividades para meninas e para rapazes. Todos nós temos assistido a críticas sobre a dita igualdade de género que não é, ou que pelo menos não foi, respeitada, segundo elas, pela editora. Todos nós temos assistido a opiniões que refletem perplexidade perante as críticas referidas anteriormente, não encontrando, portanto, motivo para tanta gritaria. Tudo isto para vos dizer o quê? Para vos lembrar o que se passou na Escola do Magistério Primário do Porto com os alunos do curso de 1969/71, a que tanto nos orgulhamos de pertencer. Certamente todos estarão lembrados que, feito o exame de admissão e começado o ano letivo de 69/70, todos os que naquele estabelecimento entraram, aceitaram as regras que o estabelecimento impunha. E, entre elas, destaco a regra das portas de entrada e saída. Todos se recordarão que nos foi dito que aquela era a porta para a entrada dos rapazes (ou teriam dito dos homens? já não me lembro), aquela era para a entrada das meninas (ou terão dito das raparigas? ou terão dito das senhoras?também já não me lembro) e a do meio era para ser usada pelos professores. Muito bem. Como alunos bem educados, como meninas e meninos obedientes, lá aceitamos aquelas regras. Que remédio. Era assim, assim seria. O que é que aconteceu posteriormente? Todos se lembram que os alunos conseguiram convencer os docentes e a direção de que aquela regra não estava bem. Que tal não fazia sentido. Não sei se a meio do primeiro ano, se no final do mesmo. O que sei é que, calma e pacificamente, todos passaram a entrar e a sair por qualquer uma das portas de alunos. E mais, respeitando a tal porta de entrada de professores. A nossa educação e respeito mantinham-se. Todavia, o que foi que fizemos? Já saberíamos nós o que era a tal igualdade de género?

Estávamos mesmo muito avançados para a época...