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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Ora triste, ora alegre.

Olá colegas!

Vocês são de mais, realmente. Umas vezes fazem-me sentir o bloguista mais feliz do mundo. Outras, o mais triste. Eu explico. Vocês são, de facto, capazes do melhor e do pior. Sabem que mais: vocês são como aqueles maridos que, em chegando a casa depois de umas horas de afastamento, não são capazes de reparar na modificação que a esposa fez com tão bom gosto, no ramo de flores que foi ali colocado estrategicamente para ser elogiado... Para que o marido se pronuncie, é necessário que a esposa pergunte: - Então não reparaste...? Ah... O que quero dizer com tudo isto? Simplesmente que o 5.º aniversário deste rapazote vos passou despercebido. Pronto. A minha consciência está tranquila, sabeis? Fiz e continuo a fazer tudo o que acho que é melhor para esta criança. Contudo, vocês... Nem um comentário... Nem um artigo... Nem uma crítica... Zero. O nada profundo. O total esquecimento. Estou triste e vou triste para o meu merecido descanso. Eu acho que este espaço merecia mais e, para vos ser sincero, estava a contar assim com uma surpresa daquelas de jamais esquecer...Ingénuo...Nunca vi tanta ingenuidade numa só pessoa.

Desabafo

Dão-me licença que tenha um desabafo convosco? Ok. Obrigado. Estou muito sentido com uma vizinha. Uma vizinha foi hoje muito ingrata para comigo. Nem eu o merecia nem ela tinha razões para isso. Então porque o fez? Talvez porque ela estava com um casal amigo e precisava de mostrar como é a sua arrogância... Talvez porque ela estivesse mal disposta... Talvez porque ela revelou finalmente a sua verdadeira face e não a face hipócrita do dia-a-dia... Serviu-me de lição? Não senhor. Não vou deixar de ser quem sou, nem deixar de pensar o que penso, nem deixar de servir o vizinho, nem deixar de ajudar o amigo. Mas perdoa-me, meu Deus, por não oferecer a outra face à vizinha. Peço desculpa mas não sou capaz porque não sou tão forte a esse ponto. Bateu-me com a ingratidão numa face mas não vai ter a outra para bater com outra coisa qualquer. É que se há sentimento que não aguento, esse é o da ingratidão. E eu, felizmente, não sou ingrato para ninguém pois tenho o prazer de ir a caminhar na rua e ter toda a gente a cumprimentar-me, a perguntar-me por toda a minha família, enfim, a acarinhar-me e a mostrar que me estima. Já estou melhor. Já desabafei. Fez-me bem.

Saudações tripeiras do Francisco.

Gripe A

Peço desculpa, mas isto não é assunto para trazer para o blog. Todavia, é actual e é uma ameaça, não é verdade? Mais a mais, ninguém aqui escreve nada desde segunda, dia 6 do corrente. Todos temos a nossa vida muito ocupada. Por isso, deixem-me aqui fazer um mero exercício matemático. Às 23h00 de hoje, segundo o Ministério da Saúde, estavam detectados 86 casos de gripe A em Portugal. O aparecimento de pessoas infectadas com o vírus h1n12009 tem surgido à média de 7/8 casos por dia. Isto significa que no final do mês de Julho teremos em Portugal [86+(20x7)] = 226 casos. Significa ainda que no final do mês de Agosto, teremos em Portugal [226+(31x7)] = 443 casos. A manter-se o crescimento médio, significa que em finais de Setembro teremos em Portugal [443 + (30x7)] = 653 casos. E se a média se mantiver, teremos em Portugal, no final do mês de Outubro [653 + (31x7)] = 870 casos. Pronto, já todos percebemos que teremos um aumento mensal entre 210 e 220 novos casos de pessoas infectadas com o vírus h1n12009. E ainda por cima e para meu azar, não gosto nada de lenços de papel. Tenho de fazer um esforço, não é? Saudações tripeiras do Francisco.

Caso BPN

Acabei de ver e ouvir hoje, 2.ª feira, 15 de Junho de 2009, mais uma cena de uma novela. Esta cena passou-se na Comissão Parlamentar de Inquérito, onde ainda está, neste momento, a ser ouvido o Senhor Governador do Banco de Portugal. Entretanto, eu, que nunca gostei de Corin Tellado, sou obrigado, diariamente, a ler, a ver e a ouvir cenas desta já longa novela. Isto que estou a escrever mais não é do que um desabafo. O desabafo de um cidadão português que já perdeu a paciência. Serei o único? Se me disserem que eu não sei fazer uma acta ou dirigir um ofício ou fazer um relatório, estão a chamar-me burro e analfabeto. Então não é que acabo de ouvir o Sr. Governador dizer que os senhores deputados já revelaram, em declarações anteriores, nada perceberem do assunto? Pudera, Jacques de la Palice, não diria melhor, pois se os deputados fossem experts na matéria, já teriam encontrado motivo de incriminação e não teriam necessidade de estar a prolongar a novela por tantas cenas indesejáveis. Se eu tivesse autoridade, já tinha dado prazo para ver este assunto encerrado. Como não mando nada, resta-me utilizar o voto para castigar quem eu acho que está mal. Mas, sinceramente, ainda tenho nos ouvidos aquela declaração do senhor governador a dizer que já sabe que lhe vão fazer questionários infindáveis, à maneira inquisitorial e até à exaustão. Exausto já eu estou, Senhor Governador. O Senhor Governador estará acima da lei? Não haverá, neste país, quem diga, publicamente, a deputados e a governadores, que este não é um país de brincadeira? Haja respeito senhores.