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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Pela ruralidade - CLXIII(Do passado)

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Falar nas transformações no modo de viver, que se deram na nossa geração, é daquelas coisas que nos deixam estáticos perante o antes e o depois. Durante centenas de anos as rotinas sobrepuseram-se. Esse ciclo fechou-se sobretudo a partir da segunda metade do século XX e agora é altura de preservarmos as memórias dos usos e costumes dos nossos que para trás ficaram.

O salto foi a todos os níveis mas aqui quero apenas referir-me ao meio rural. A nossa entrada para a comunidade europeia foi a machadada que acelerou a alteração do interior rural do nosso país. Se foi para melhor ou para pior, ainda hoje as opiniões dividem-se, mas uma coisa parece certa, não foram salvaguardadas especificidades na nossa agricultura/pescas.

Na imagem, entre outras memórias, cangas e um jugo. As primeiras eram assentes nas molhelhas, estas eram colocadas em cima da cabeça dos animais entre as galhaduras, por sua vez todo o conjunto era apertado com as apeaças. (Na minha região dão o nome de “acha” à canga. Das minhas pesquisas na NET não cheguei a conclusões, no entanto encontrei “acha”, arma de guerra medieval que tinha duas meias luas, tal como tem a canga, daí o nome dado à canga?) Quanto ao jugo era mais utilizado no cachaço dos bois. Na minha região e em toda a zona montemurenha o trabalho era feito sobretudo com as vacas, daí a designação de "carro das vacas".

 

  Ant.Gonç.(antonio)

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