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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - (do Cais da Estiva até Massarelos)

A confraria dos Clérigos, Porto, bem como o JN e o rancho folclórico do Porto, estão a organizar mensalmente visitas à cidade.

Do cais da Estiva até Massarelos não faltam histórias sobre o Porto. A manhã estava agradável para acompanhar o veterano historiador Germano Silva pelas entranhas da cidade. O rancho folclórico do Porto, também ele um defensor das tradições da cidade acompanhou esta visita, aliás como vem sendo hábito. O tema  era o entrosamento do rio Douro e a cidade, tem uma pedalada física e mental que deixa qualquer um de boca aberta!  Falou-se também nas muralhas fernandinas, começadas no tempo de D. Afonso IV mas acabadas no tempo de seu neto D. Fernando, daí o nome das muralhas. Demoraram quarenta anos a serem construídas. Há ainda dois troços, nos Guindais, junto à ponte Luís I, e no Caminho Novo dos lados da Alfândega bem como no cais da Estiva o postigo do Carvão.  Falou-se em João de Almada que alargou a cidade para fora das muralhas. Tem uma rua com o seu nome “Rua do Almada”. Seguimos depois em direção a Miragaia onde existiu um grande areal, aí havia um grande estaleiro de construção de barcos, mas que foi abafado pelo imponente edifício da Alfândega, que agora é o museu dos transportes e comunicações. Em Miragaia embrenhamo-nos por ruas estreitas, ruelas e becos, sempre com a sabedoria de Germano Silva, que tem sempre uma história para cada pedra da calçada. Entretanto magotes de turistas em barda e os elétricos para a Foz sempre abarrotar, bem como no Douro os barcos ditos rabelos sempre num vai  vem.

(antonio)

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