Olhar o Porto - CCXIV( Capelas desaparecidas)
Como o Porto é uma cidade das camélias, vamos começar com uma canção entoada pelo Rancho Folclórico do Porto:
“Ó jardineira,
Porque estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a camélia que caíu do galho,
Deu dois suspiros
E depois morreu…
……………..”
A visita de hoje à cidade, com o historiador Germano Silva, tinha como prato forte as capelas desaparecidas.
A cidade que até ao século XVIII estava confinada às muralhas fernandinas, sentiu necessidade de se alargar e então também por esse motivo a maior parte das muralhas forram derrubadas, restando apenas um pano junto à ponte Luís I e outro nos limites da Alfandega. Muitas capelas que existiam dentro e fora sofreram com os novos arruamentos urbanísticos que foram traçados.
Na praça dos Poveiros, Batalha, largo 1º de Dezembro, viela da Cadeia, havia capelas. Junto à Sé, em frente à galilé de Nicolau Nazonni havia a capela de S. Roque que sofreu com o terramoto de 1755, foi depois reconstruida na rua do Souto à rua Mousinho da Silveira, também já desaparecida. Salvou-se uma capela que ficava em frente à Sé, nos anos quarenta devido ao arranjo urbanístico que deu origem ao terreiro da Sé, foi mudada para a rua do Sol – capela de Nossa Senhora de Agosto, vulgo capela dos Alfaiates.
O rancho folclórico do Porto é um acompanhante nato destas visitas à cidade, fez atuações alusivas.
Ant.Gonç. (antonio)
(Na galilé da Sé, obra de Nicolau Nazoni)