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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - CCII(Sonho cor de rosa)

Normalmente passo as noites com algum sossego nos braços de Morfeu. De manhã quando acordo não tenho motivos para dizer que tive sonhos dourados ou não. Imaginações de mafarricos a quererem fustigar e a empurrar com forcados para uma fogueira em altas labaredas, sinónimo de inferno, contam-me alguns amigos que são molestados com tão bera sonhado.

Mas uma noite passada, excepcionalmente um sonho que me fez vaguear pela cidade do Porto. Andei pela baixa, sem sair da cama, eram três da manhã, e o que vi deixou-me nas nuvens. Na placa central da Avenida dos Aliados tinham sido repostos os emblemáticos jardins que tinham sido, há pouco mais de uma década, mandados às malvas por arquitecto de nomeada. Mesmo àquela hora da noite o perfume das flores fascinava magotes de turistas que de máquina em punho fartavam-se de registar esta beleza para levarem de recuerdo para as suas terras. Andei por ali, não cabia em mim, desço depois até à Ribeira, apinhada também de estranjas e fico-me junto à ponte Luís I. O trânsito era mais que muito e fico ali a olhar para o polícia sinaleiro que em cima da peanha domesticava a circulação. E aqui também os flaches das máquinas fotográficas pareciam clarões de relâmpagos, ninguém queria perder a pitada.

De manhã ao despertar a alva, abri a pestana, fiquei na dúvida se o que me tinha passado pela cabeça seria ou não verdade. Levantei-me num ápice, lavei-me à gato e fui direitinho ao GOOGLE certificar-me. E na verdade parte do meu sonho era realidade, o “cabeça de giz” lá estava, bem afiambrado, a dar no olho com luvas e capacete branco, junto à ponte Luís I, no cruzamento com a avenida Gustavo Eiffel. Quanto à Avenida dos Aliados, nada na manga, o eirado mantem-se e as pombas em concubinato com uma ou outra gaivota, vão-se espulinhando e larando no espelho de água, vulgo tanque, e debaixo das cadeirinhas pindéricas, que rodeiam o dito, pardais sorrelfas rapinam migalhas de alguma bucha dos camones.

Ficará certamente para a próxima o ajardinamento, senhor presidente da CMP, entretanto deixe de colocar naquele local carrocéis, pois na minha óptica não é coisa que dignifique aquele espaço nobre da cidade. Sobre  a Avenida dos Aliados já por aqui várias vezes chovi no molhado, desta vez foi à boleia de um sonho.

 

  Ant.Gonç. (antonio)

 

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