Mais de Aquilino
Eu que nunca fui um marrão, nem pouco mais ou menos, na leitura de clássicos, antes um água morna, ando agora numa de cinzelar pedra boa e comecei por obras de Aquilino Ribeiro.
Estava eu aqui em casa no ram ram da rotina quando recebo um telefonema de um caro amigo. Como ando às voltas com o supra citado autor, alertou-me para a apresentação de um livro na Unicepe que abordava aspectos aquilinianos. (Aqui penalizo-me por nunca ter entrado nesta biblioteca ligada ao meio estudantil onde certamente muitas lutas ideológicas foram travadas antes do 25 de Abril de 1974). Amigo liga a amigo e foi o que também fiz a um amigalhaço que gosta também de roer obras do beirão que irritou Salazar com o romance “Quando os lobos uivam”.
Lá fui, ouvi uns elogios da praxe, como convém, ao autor do livro apresentado, Manuel de Lima Bastos, que adquiri para futuramente ler “Mestre Aquilino, a caça e uma gaita que assobia”.
Agora não me quero dispersar, ando a mastigar uma obra de Aquilino “A casa grande de Romarigães” que segundo Lima Bastos é o expoente máximo do citado autor, não tenho a pedalada de alguns que conseguem ler mais de um livro ao mesmo tempo.
Ant.Gonç.(antonio)