É tempo de cabaças
Das inúmeras variedades de cabaças esta é uma das que habitualmente se cultiva em Terras de Santa Mafalda.
Conhecidas por cabaças -menina é um regalo para os nossos olhos, vê-las encarrapitadas em ramadas, exibindo os seus elegante corpinhos de que a mãe natureza as tão bem dotou.
Ricas em fibra, ferro, magnésio, cálcio, potácio,zinco e vitaminas...são de grande valor nutritivo, por tal motivo, sempre que a minha pessoa, sem pretenções a chef de cuisine, confecciona o caldito, além da pedra, adiciona um bom naco de abóbora porqueira, que em tempos idos, somente era utilizada para cevar os suínos.
Com esta e outras variedades também se preparam deliciosos doces, que são a perdição de tantos lambarazes.
“Pouco depois chegou de Arouca da doçaria conventual, um bolo de abóbora que era uma nuvem de leveza e de aboboridão mágica. Foi o melhor de sempre- parecia uma alucinação--Miguel Esteve Cardoso.
São também conhecidas, depois de lhes serem retiradas pacientemente as sementes do seu interior e bem secas, as vasilhas usadas para líquidos.
Mas, quis o destino que este pepónio aqui retratado tivesse outra missão nesta vida. Habilidosamente, metamorfoseado eis uma colorida obra de arte, tendo como objetivo dar vida, alegria e cor a qualquer espaço taciturno.
Espero que gostem
Com as saudações artísticas
Benilde