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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Pinceladas

Hoje no JN. Ainda se mata à sacholada por causa de um rego de água!... Mas no sábado também houve uma morte só pelo facto banal de se ter estacionado o carro numa rampa de uma moradia, na Avenida dos Combatentes.

Outro desenvolvimento no JN é aquela situação, incompreensível aos olhos de qualquer pessoa de bem, dos avós paternos não poderem ver a neta, filha de uma juíza e do falecido pai morto na Mamarrosa pelo pai da dita juíza, já condenado. Vive-se num país de gente sacana com indiferença à dor que provocam. Então  o tribunal decidiu que a mãe devia levar a menina ver os avós paternos mas na presença de um psicólogo. Só que a segurança social ainda não nomeou psicólogo e a coisa vai-se arrastando há meses, sem que ninguém ponha cobro a isto.

Agora dobrando o jornal e arrumando-o a um canto, fui até à Baixa. Os dias têm estado em brasa e até o Porto tornou-se uma Amareleja alentejana,  mas isso não impediu que num sábado escaldante 1500 fervorosos adeptos comparecessem no pavilhão multiusos de Gondomar a apoiar o candidato Fernando Paulo, delfim umbilical de Valentim Loureiro também ali presente. Como hoje estava melhor, fui tomar ar citadino. Passo na praça da Liberdade e Avenida dos Aliados e vejo lá uma azáfama na montagem de estruturas que me deixaram em pulgas até à descoberta. À falta de uma indicação a informar o que dali sairia, passo junto ao Imperial e vejo num portal uma senhora a vender vasos com plantas. Abordei-me e perguntei-lhe para que era aquilo. Tive logo uma resposta que me deixou informado.

- “Olhe, o Rui Rio viu-se apertado por aqueles que diziam que foi uma vergonha não ter feito a feira do livro, mas que para as corridas dos bólides na Boavista houve dinheiro. Então o homem que se vai embora, eu sou Meneses, e que tem dinheiro na câmara, repensou e mandou que se fizesse a feira das letras de 12 a 28 de Julho”.

Se foi assim ou com mais ou menos molho, não sei. Mas já nos habituamos a ver os políticos dar um passo à frente e outro atrás. Passos e Portas neste aspecto dão cartas.

 

 

       (antonio)