Pela ruralidade - CXXVIII(Os meus amigos de Cinfães)
Ontem dei uma saltada até Cinfães. Já não ia lá há bastante tempo, e desta vez como tinha um assunto banal a resolver na câmara municipal foi a razão de me deslocar à citada vila.
Quem conhece Cinfães sabe que para lá chegar não há IPs ou IC, é só por antigas estradas nacionais com uma curva atrás de outra, muitas de ferradura, mas com pisos em razoável estado. Há quem advogue que é um atraso de vida para se chegar a Cinfães. Eu não alinho por esse pensamento, acho que a preservação do meio ambiente é uma mais valia em antítese ao forrobodó do governo socrático que só via betão!...
Bem, então aproveitei para cumprimentar alguns amigos cinfanenses, colegas de curso. Logo na câmara municipal solicitei à senhora da recepção o favor de ligar para o senhor presidente dizendo que um colega de curso, identifiquei-me, gostaria de dar apenas, e só, um cumprimento. Depois de algum compasso de espera, veio a resposta, creio que duma assessora, que o senhor presidente dizia que estava ocupado e não me poderia receber. Deixei de qualquer forma à senhora da recepção que fizesse o favor de dar o meu cumprimento virtual ao senhor presidente.
Encontrei depois o amigalhaço Albérico Camelo, com o faire play que sempre lhe conhecemos lá estava numa das suas casas comerciais. Numa breve troca de conversa amiga, até porque não gosto de ser empata, disse-me que costumava ver os meus arrazoados no blogue e que gostaria também de fazer uns passeios à cidade com Germano Silva. Eh Camelo, e quando andavas no magistério e vinhas para a marginal apanhar boleia para Cinfães! Penso que algumas vezes o pai da Margarida, nossa colega, de Alpendurada te deu boleia. Bons tempos dirás e eu corroboro.
Outro bacano que também tive o prazer de cumprimentar, dei de caras com ele na rua, foi o José Fernando que saiu da escola do magistério um ano antes. Também é um tipo 100%, incentivou-me a organizar um encontro almoço com vitela arouquesa em Cabril concelho de Castro Daire, como já se fez há uns anos em casa do também nosso colega José Gonçalves, presidente da Junta. Uma nota de rodapé, o Zé Fernando quando andava no magistério era um tipo p´ra frentex, usava um sobretudo da grande moda, comprido até mais não.
Outro amigalhaço que não pude contactar com pena minha, o tempo era-me escasso, foi o José António, a quem já lhe enviei um abraço via TM. Já por aqui referi uma peripécia gostosa,com o José António, pode ser revista em http://magisterio6971.blogs.sapo.pt/89924.html
Eu prezo a amizade. Sou capaz de deixar torrar o ovo na sertã para atender e dar duas de papo com o amigo que me bate à porta e que já não vejo há uns tempos.
Ant.Gonç. (antonio)