Por Guimarães
Há quantos anos eu não pisava o solo vimaranense!
Agora que todos os focos estão virados para o berço, segundo
se diz, da mãe pátria, seria motivo para dar lá uma saltada. Se foi bem por
isso, não sei, mas tinham-me dito que o centro histórico estava um brinquinho,
digno de ser visto.
Ora nem mais, como uma pessoa das minhas relações fazia anos,
propus uma ida a Guimarães, de comboio, que diga-se a verdade faz-se uma viagem
por tuta e meia, e então na qualidade de senior é só meia e não tuta. Vai daí,
aproveitando o site de Franc aqui há dias escarrapachado, que espiolhei, até
para saber qual o melhor sítio para esconder os pés debaixo da mesa. São as
vantagens da NET mas que não me foram suficientes. Pés a caminho com a
referência dum restaurante de notada do centro histórico. De seu nome Nora do
Zé da Curva, sito na Viela Traseiras Santo António. Munido com vontade de ir ao
dito, por sorte encontrei um bacano que andaria a gozar a reforma a quem pedi
ajuda que após solicitas informações voltou atrás e disse-me: venham comigo que
eu vou para esses lados. Foi a minha sorte, senão apesar do restaurante ser
conhecido, teria de perguntar a cada esquina, pois tão disfarçada é a sua
entrada que o amável cicerone nos levou até à porta numa viela camuflada. Todos
os caminhos vão dar a Roma, mas… safa, o GPS aqui daria jeito. Não desgostei do
serviço e numa próxima irei a Guimarães ao mesmo restaurante fazendo uso da
minha memória visual.
Como ainda os dias são pequenos e havia horários de
comboio a respeitar não deu muito tempo para ver a zona histórica. Passei pelo
Largo do Toural que está totalmente empedrado tipo Av. Dos Aliados. Parece que
é agora um local de eventos como os que se têm realizado por estes dias. Na
passagem por uma das ruas vejo casualmente numa montra fotos do anterior Largo
do Toural, que beleza!... E mais não digo.
(antonio)