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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Que fado tão triste!...

Passos Coelho encheu o peito de ar e numa de corajoso, segundo uns, vomitou medidas duras aos portugueses, dizendo que não havia outra saída. E os portugueses que tinham acreditado nas promessas que afinal eram mentiras na campanha eleitoral, mais uma vez ficaram desiludidos.

A pancada veio forte, e agora? A maioria dos comentadores políticos vão dizendo que o país vai chegar ao fim de 2013 e estará na mesma situação de barriga vazia.

Gente de peso até da área política do governo insurge-se contra a magreza que querem impor ao povo e interrogam-se como foi possível chegar a este ponto. Causadores há certamente. D. Duarte de Bragança, um moderado que não se mete em politiquices, diz que alguém tem de ir para a prisão. Na Madeira um senhor trauliteiro gastou à tripa forra e ainda por cima berra contra o “cotinente”. Por cá desde o governo de Guterres foi sempre à grande e à francesa com estádios de futebol, auto-estradas a enxamear o país, algumas às moscas e até já se estavam a preparar para TJVs!... É a política megalómana, de quem vier atrás que feche a porta, só que esta está muito ronceira.

Recordo com saudade um conterrâneo que agora à distância vejo-o como um visionário. Já não está entre nós, dizia-me ele há cerca de 10 anos quando vinha dinheiro lá de fora  para subsidiar as mais variadas actividades, para rendimento mínimo, projectos e mais projectos que em última instância também davam para comprar bons jeeps; dinheiro para deixar de cultivar as terras; estou a lembrar-me de lá pelo Alentejo subsídios para a semeadura, e ainda sobravam, do girassol que depois não colhiam. Dizia-me então o Sr. Alberto:

- Senhor Professor (era assim que me tratava, eu ainda estava no activo, ia-lhe permitindo esta mesura) olhe que ninguém dá nada sem receber em troca!... Não iremos amargar todo este regabofe?

Eu na altura ao ouvir a opinião assim dum rural não dei grande importância, cá para mim os cabeças pensantes economistas deviam saber o que estavam a fazer, Mas pelos vistos, não. Andou tudo distraído e deixaram o país escorregar de trambolhão em trambolhão até ao abismo que está à espreita.

 

 

   (antonio)

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