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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - CII (Um Café a sério)

A curto e a médio prazo não posso participar nos passeios para conhecer a cidade promovidos pela CMP. Então hoje compensando essa ausência aproveitei uma ida à Baixa para farejar a cidade. Fazendo horas para ir ao que ia, entrei no Café Ceuta que fica na rua com o mesmo nome. Já não entrava lá há uma porrada de anos e do que vi gostei. Logo à entrada desci por ampla escadaria, para verter águas e observo um grande salão com dez bilhares, todos às moscas diga-se, e na lateral três ou quatro grupos, a maioria certamente  reformados, a jogar ao dominó. No Café propriamente dito tudo como nos anos sessenta, mesas, cadeiras, espelhos laterais e motivos decorativos gravados no vidro alusivos à cidade, barcos rabelos e motivos de pesca, etc., empregados com bandeja e o preço do cimbalino (foi assim que o empregado de mesa pediu ao colega que estava no balcão aos comandos da avantajada máquina de café) não especulativo – 60 centimos. Os clientes não são muitos e então há que arranjar meios para sustentar a viabilidade do emblemático Café – menu com os pratos a preços económicos aos almoços.

Depois de ter ido ao que ia, meti pés a caminho, passei na Av. dos Aliados junto ao tanque, espelho de água dizem os executores (Eh Franc. vê se me sabes dos teus mestres dos passeios dominicais se aquela água vem de um dos afluentes do rio da Vila, eu penso que não, como me afirmou um amigo que também gosta destas coisas; fiz a pergunta a Germano Silva através do JN mas nunca obtive resposta) e subi a cidade até além do Marquês, tinha deixado o carro na Av. dos Combatentes, subi a rua do Bonjardim e já na Rua Gonçalo Cristovão fui meter o nariz no farrapeiro de S. Vicente de Paulo. Às vezes aparece por lá umas coisas, mas cá para mim as mais interessantes devem ser abafadas por antiquários, já comprei algumas relíquias baratuchas.

Subi pela Rua de Santa Catarina que entre Gonçalo Cristovão e a praça do Marquês de Pombal, vulgo Marquês (antigo Largo da Aguardente) é totalmente diferente da outra metade que vai até à  Batalha, passei pela citada praça e assentei arraiais num café na Rua Bento de Jesus Caraça onde redigi estas linhas mesmo em frente a um mastodonque que está na fase de pedreiro e que causa admiração pela negativa não só aos moradores da zona como ao comum do cidadão que não gosta devido às dimensões desconformes em relação aos prédios vizinhos. Tudo aprovado na legalidade segundo penso, siga a rusga. O Presidente da Câmara é um homem sério mas a cidade continua mais na mesma a ser descaracterizada.

 

  Fiquem bem, antonio

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