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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - LXXXVIII (Das minhas memórias)

Podemos dizer que a espinha dorsal do Porto mantém-se inalterável desde o empreendedorismo dos grandes Almadas que fizeram saltar a cidade para fora das muralhas fernandinas e da consolidação da Avenida dos Aliados no inicio do sec XX.
Mas há outros aspectos da cidade que se vão alterando nomeadamente o casario. E estou aqui a recordar-me da Avenida da Boavista que estava ladeada de vivendas com traça que foram mandadas para o maneta na maioria, substituídas pelo betão. Aí também o eléctrico foi-se bem como as frondosas árvores que ladeavam o canal do “amarelo”.
Passei pela Praça da Batalha e aí observo que o antigo edifício do Cinema Águia d’ouro está em pantanas (em pantanas estava ele já há muitos anos). Maquinaria pesada a tratar da saúde àquele local que de facto estava num caos. Todo o miolo está esvendrado e parece que a fachada vai ser preservada. Segundo o JN está na forja um hotel de duas estrelas (low coast). Parei a olhar e numa retrospecção avivei as vezes que por lá vi alguns filmes entre os quais recordo daquela época um que fazia furor – O Trinitá! Eu que nunca fui apaixonado pelo cinema por lá visionei algumas fitas com heróis a valer!...
Memórias doutros tempos em que ainda não estavam na moda as pipocas nos cinemas (que moda tão esquesita)… Calças à boca de sino e quanto a roupa de marca era a Levis e a Miura que se batiam taco a taco na farpela da malta, e o JN custava 1#50. E no restaurante ONIX na Rua do Loureiro, sandes de buxo eram um regalo, o pessoal não pensava ainda nos malefícios do colesterol e antes de ir ao Águia ver as pistoladas satisfazia os apetites salivosos.
 

 

  Fiquem bem, antonio

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