Hoje, decidi relatar um acontecimento verídico, uma cena digna de um filme de terror, sendo eu mesma a desempenhar o papel de artista principal o que me causou grande surpresa, pois desconhecia de todo, esses meus atributos artísticos.
Mas... antes de prosseguir com o desenrolar de todo o aparato e, para que não hajam sobressaltos nem danos irreparáveis, aconselharia a todas as pessoas sensíveis e, também àquelas que padeçam de doenças cardíacas a não tomarem conhecimento deste guião. Fica a recomendação.
Estava eu a dar aulas (a dar não, a vender), numa escola que se situava na encosta da serra da Freita. Era um edifício airoso, com uma boa exposição solar com uma única sala, um átrio e um espaçoso logradouro circundado por um muro em pedra. Leccionava no horário da tarde o 1º e 2º ano de escolaridade, com um total de 23 alunos todos eles crianças muito meigas, simpáticas e comunicativas. Éramos uma grande família muito feliz.
O episódio que vos vou relatar teve como cenário, precisamente essa escola.
Estava um dia muito, muito quente. Eu vestia uma blusa azul, com um decote em “V” e encontrava-me debruçada na secretária, a seguir atentamente a leitura dos textos dos meus alunos. De súbito, como por magia, algo muito estranho trespassou a abertura da minha blusa. Ainda o cérebro não tinha transmitido à minha mão, a descarga eléctrica necessária para agarrar o que quer que fosse, já eu com toda a minha energia , apertava violentamente algo que, de imediato, magiquei ser um pavoroso bicho. Então, em pânico profundo, corria de lado para lado, ora fora ora dentro da sala de aula, vociferando possuir um horrendo animal. Os meus alunos seguiam todos os meus passos como sombras, rodopiavam à minha volta suplicando “Professora largue o bicho”, mas eu ripostava “Nem pensar, não consigo”; contrariamente apertava-o energicamente mais parecendo o exterminador implacável.
A cena já durava há longos e penosos minutos quando interiorizei que tinha de solucionar a drástica situação. Então, numa tentativa de dar cumprimento ao pedido da pequenada e, com o fim, de dar término a tamanho degredo afastei a blusa do meu corpo o mais que podia, abrindo abruptamente a mão e... o misterioso bicho, vítima de tão grande opressão soltou o grito do Ipiranga, estatelando-se esgaziado no chão, com os olhos tremendamente cintilantes.
A gargalhada foi geral e uníssona. É que o horripilante e aterrador animal que contribuiu para tão grande desassossego não era nem mais, nem menos do que ....................................
Profundamente atónita olhava incrédula para a(o) malfadada(o).................. que causara tão grande penar!
Então, que pavoroso bicho contribuiu para amedrontar a jovem professora? Adivinhem...
Poderei parecer maldizente no meu comentário, mas não deve ser assim entendido, é só na forma não no conteúdo. Como falas em bicharoco ( o som forte onomatopaico é teu) sou levado a três situações que se me afiguram. A primeira, como estavas numa zona serrana talvez alguma osga andasse por aí perdida depois de se ter surripiado da cama de alguma pedra parideira. Como não é animal venenoso segundo a Wikipédia não haveria necessidade de puxares do picão, não o de plástico, para a castigar do susto que eventualmente te pregou.
A outra palpitação para o enigma que propões não vou muito para a cabra-louca apesar de aí ser zona de castanheiros e carvalhos seu habitat natural.
Resta-me então ainda um outro palpite, aquele que se me afigura mais provável, seria um louva a Deus com os seus grandes olhos (tremendamente cintilantes como dizes, assenta que nem uma luva) que lhe permitem uma visão de quase 360º e que tem uma particularidade que deve agradar aos crentes: quando está à espera da presa coloca-se numa posição de santidade como se estivesse rezando!...
Pronto. Está bem. Vou fazer, então, uma segunda tentativa: era um ratinho. O bicho era um simples, humilde e pequenino ratito. Ora vamos lá ver se acertei. Saudações do Francisco.
Se Franc estava longe agora ficou a Kilómetros, não me consta que "ratito" seja um "bicharoco" e ainda para mais com "olhos tremendamente cintilantes". A menos que aí na região serrana haja ratos especiais.
Tens razão, mas estou a dar mais algum tempo para vocês cogitarem a fim de desvendarem o mistério com dignidade. O ratito está desculpabilizado .Se calhar ainda vais culpar um elefante como autor da tragédia.Continua a inculcar, mas aponta as tuas hipóteses em bichos mais minúsculos.Fica bem eu continuarei a dar todo apoio possível.
Olá António,não te stresses.É que eu posso considerar o louva Deus um bicho minúsculo em relação a um ratito. É a teoria da relatividade.Mas não desistas, dá asas a imaginação.O caminho é longo e sinuoso ,mas chegarás a meta, penso eu.Fica bem.
Eu não acerto mas estou a gostar disto. Estou, realmente, a divertir-me e de que maneira com isto. E a culpada de tudo isto és tu, Benilde. Eu nunca pensei que aparecesses com tanta força. Graças a Deus. Formidável.
António, na vida tem que haver um equilíbrio.Como estamos reduzidos somente a um trio tu e o Franc. apresentam a faceta cultural, eu completo com a parte recreativa que não é menos importante para o bem estar mental do Homem. Penso que assim será uma simbiose perfeita. Mas, aguenta lá as chancas que eu logo que semeie as favas e as ervilhas vou apresentar um pouco da cultura serrana. Até lá fica entregue à bicharada. Queria testar os teus conhecimentos zoológicos mas como vais abandonar o barco... Fica bem.
Bem, pelo que vejo fico apenas eu com o desafio de acertar no bichinho. E como não desisto e ainda como este é o comentário que já vai à frente nos mais comentados, cá vai mais uma tentativa: um recém-nascido pardalito. Saudações tripeiras do Francisco.
É que eu ando às aranhas com o bicho e com as teclas que me dão voltas à cabeça..Vocês não me dão tréguas e quem paga são as favas .Mas agora já sei onde buscá-las quando a fome apertar.Pela boca morre o peixe.Pois o aracnídeo está fora do baralho,não o culpes porque estás a levantar uma fama imperdoável .Continua a pensar é um óptimo exercício Saudaç~es agrícolas.
Ó Rosa, tem paciência e torna-te autora deste nosso blog porque o que tu tens a escrever tem outra leitura e outra projecção se for escrito na página principal. Basta clicares em Participe neste blogque poderás encontrar na coluna da esquerda do www.magisterio6971.blogs.sapo.pt Então até breve. Saudações tripeiras do Francisco.
E um moscardo? Tem asas... Tem olhos... Entra para onde não deve... É isso. Eu penso que era uma daquelas moscas grandes. Saudações tripeiras do Francisco.
Não conseguiste pôr à prova a tua imaginação por conseguinte o moscardo está fora de questão.
Sendo assim e, como a saga já vai muito longa vou dar como encerrado este momento lúdico. Penso que com isto, não contribuí para descer o nível cultural deste blog que, sem dúvida alguma é excelente. Só foi uma forma colorida que encontrei para interargirmos e angariarmos mais uma almitas. A entrada da Rosa Esperança é prova disso. Para mim foi uma enorme surpresa quando li os seus versos. Não estava nada à espera e diverti-me imenso. Então fiquem bem atentos. Brevemente neste blog a tão esperada revelação. Que misterioso bicho teria atacado a pobre professora?!
Parabéns, uma das hipóteses está correcta Ficas já a saber qual,. lendo o bicho 2.Conseguiste libertar-te do misterioso agressor .Então dirigi-te sem demora para a saga seguinte. ..