As minhas rolas de colar - II
As rolas também faziam parte daquele lote de aves de arribação que nos foram indicadas nos bancos da escola primária. Agora com as alterações climáticas, nada é como dantes, já por cá ficam todo o ano.
Em post anterior falei na nidificação dum casal de rolas no pinheiro do meu quintal tendo daí saído dois filhotes medrados que foram à vida. Agora o que observo? Novamente no choco, dois ovos é a tabela, para nova fornada que ficará pronta a voar dentro de semanas. A alguns metros qual sentinela vigilante o macho atento cria uma área de segurança. Cu curru, cu curru … é o sinal de demarcação do território, ora em posição estática na antena da televisão do meu vizinho ora fazendo raids dando sinais de dominação à parceira chocadeira. E eu lá vou contribuindo para o bem estar destes convivas, sacudindo as migalhas para o quintal. A concorrência é grande ao meu gesto despretensioso, desde os fugazes pardais, os chilreadores melros, os saltitantes chapins e as temerárias rolas. É a minha graciosa contribuição para ajudar as avezinhas que connosco partilham a vida terrena!...
(antonio)