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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - LXII (WC)

Gostamos de andar por aí olhando para as curvas da cidade, o casario, as ruas, o arvoredo de algumas praças em contraste com outras que mais parecem uma careca de um sexagenário. Temos a percepção de fazermos a ponte entre a cidade que conhecemos há uns anos e a que agora existe. Não estamos a falar da cidade dos carros de bois da primeira metade do século XX que já não apanhamos, mas ainda temos presente as carroças puxadas a cavalo que normalmente percorriam a cidade a trote a recolher as “lavagens” dos restaurantes que iam alimentar os animais dos subúrbios agrícolas que na época não ficavam longe.
Até aos nossos dias chegaram os WC masculinos e femininos que normalmente estavam instalados em sítios recatados, por baixo de coretos ou incrustados em subterrâneos como havia na Praça da República e na Avenida dos Aliados ou entalados em laterais de ruas como na Rua do Bonfim, Praça da Batalha, Rua da Madeira estes super concorrido. Todos fecharam, é certo que não eram locais de muita higiene, mas isso é outra história, e não foram dadas alternativas aos utentes para alívio das águas e não só!...
Os mictórios que ainda estão ao serviço como o da imagem que fica no jardim Paulo Valada até acho bem que sejam preservados mas não no actual estado degradante. Dos vários que conheço idênticos a este que às vezes utilizo num faz de conta para ter matéria para esta crónica, são um nojo. Não percebo como é que a tal ASAE é tão exigente na limpeza dos WC dos cafés e restaurantes,  e nestes WC públicos não mexe uma palha. Todos ficariam a ganhar. Sei também que há pela cidade umas cabines modernaças de WC onde se mete a moedinha até para uma trivial mija. Nunca entrei nesses cubículos que me parecem claustrofóbicos mas isto é uma ideia minha, e também penso que o grau de utilização desses locais deve ser muito baixo.
Resumindo e concluindo, pensamos que a senhora Câmara do Porto, como se dizia na minha terra, devia dar mais atenção a estes locais no aspecto da higiene. O turismo que poderá ser a galinha dos ovos de oiro do país, pois outras saídas não se vislumbram no fim do túnel, também sairia beneficiado.
 

 

  Fiquem bem, antonio

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