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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto

Passo a passo com Germano Silva

No domingo o tema da visita à cidade com o veterano historiador, já por aqui falei na pedalada física e mental de Germano Silva, bem como o rancho folclórico do Porto e também o patrocínio do JN, foi sobre a cidade dos ofícios.

É sabido que antigamente as diversas profissões estavam agrupadas em confrarias, normalmente com sede nas capelas. Logo ali na praça da Batalha havia a confraria dos sirgueiros, que trabalhavam a seda, na capela de Nossa Senhora da Batalha. Todas as diversas profissões se englobavam, tanoeiros, latoeiros e muitas outras se englobavam na procissão do santo Cristo. A capela dos alfaiates que estava em frente à Sé foi mudada para a entrada da rua do Sol nos anos quarenta, para alargamento do atual Terreiro da Sé. Fomos descendo e já no largo primeiro de Dezembro havia a capela de Nossa Senhora do Penedo. Passamos ao lado da rua Chã, rua Chã das Eiras, pois era aí onde os cónegos colocavam o cereal para secar. Descemos pelo miolo histórico e passamos pela rua dos Pelames, onde havia muitos artífices a tratar das peles, a seguir pela rua da Bainharia, antigamente rua dos Ferraris (tinha a ver com ferros), onde se faziam bainhas e espadas daí esse nome. A rua dos Caldeireiros onde havia muitos artífices a trabalharem o cobre nomeadamente pulverizadores, alambiques e outros utensílios de latão. Ainda é do meu tempo passar nessa rua e ouvir o batuque na latoaria. Mais abaixo entramos no pátio de S. Salvador, à rua de Mouzinho da Silveira.

Chegamos depois à praça do Infante D. Henrique, com mais alguns conhecimentos sobre a cidade.

Ant. Gonç. (antonio)

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(Em primeiro plano o historiador Germano Silva e António Fernandes, presidente do rancho folclórico do Porto)

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Encontro de veteranos de guerra

Ontem foi o encontro dos elementos do Batalhão de Caçadores 1910, que esteve presente em Angola de 1967/69, na Penha Guimarães. Normalmente este encontro realiza-se na região centro do país, até porque os bacanos são das várias regiões.

Faz precisamente 50 anos que voltamos a pisar solo pátrio, com a chegada a Lisboa do navio Vera Cruz, que tinha sido adaptado para transporte de tropas. Gente bem madura que mais uma vez se vai reunindo, lembrando aqueles episódios que mais marcaram, por terras pelo interior de Angola. A idade vai pesando, e se uns já partiram, outros estão incapacitados para comparecer, no entanto a boa disposição dos presentes é salutar. Muitos compareceram com família (esposa, filhos e netos).

Quero aqui testemunhar o empenho de camaradas, o Batista de Guimarães e o Gabriel de Viseu, que são dois pilares da organização destes eventos.

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Ant. Gonç. (antonio)