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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - CCXIV( Capelas desaparecidas)

Como o Porto é uma cidade das camélias, vamos começar com uma canção entoada pelo Rancho Folclórico do Porto:

“Ó jardineira,
Porque estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?

Foi a camélia que caíu do galho,
Deu dois suspiros
E depois morreu…

……………..”

A visita de hoje à cidade, com o historiador Germano Silva, tinha como prato forte as capelas desaparecidas.
A cidade que até ao século XVIII estava confinada às muralhas fernandinas, sentiu necessidade de se alargar e então também por esse motivo a maior parte das muralhas forram derrubadas, restando apenas um pano junto à ponte Luís I e outro nos limites da Alfandega. Muitas capelas que existiam dentro e fora sofreram com os novos arruamentos urbanísticos que foram traçados.
Na praça dos Poveiros, Batalha, largo 1º de Dezembro, viela da Cadeia, havia capelas. Junto à Sé, em frente à galilé de Nicolau Nazonni havia a capela de S. Roque que sofreu com o terramoto de 1755, foi depois reconstruida na rua do Souto à rua Mousinho da Silveira, também já desaparecida. Salvou-se uma capela que ficava em frente à Sé, nos anos quarenta devido ao arranjo urbanístico que deu origem ao terreiro da Sé, foi mudada para a rua do Sol – capela de Nossa Senhora de Agosto, vulgo capela dos Alfaiates.
O rancho folclórico do Porto é um acompanhante nato destas visitas à cidade, fez atuações alusivas.

 

  Ant.Gonç. (antonio)

DSC00610.JPG

 (Na galilé da Sé, obra de Nicolau Nazoni)

Equinócio de Outono 2017

Em 2017, o Equinócio de Outono, ocorre no dia 22 de Setembro às 20h02 (tempo universal), 21h02 em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, e às 20h02 na Região Autónoma dos Açores. Este instante marca o início do Outono no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Dezembro às 16h28 em Portugal continental.

Equinócio: instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente, passa no equador celeste. A palavra de origem latina aequinoctium agrega o nominativo aequus (igual) com o substantivo noctium, genitivo plural de nox (noite). Assim significa “noite igual” (ao dia), pois nestas datas dia e noite têm igual duração, tal é a ideia que permeia a sociedade.

Sobre a duração igual das noites no equinócio, na realidade, não é bem assim… Os equinócios estão definidos como o instante em que o ponto central do sol passa no equador e, por isso, o centro solar nasce no ponto cardeal Este e põe-se exactamente a Oeste, encontrando-se durante 12 horas acima do horizonte matemático em qualquer lugar da Terra nestes dias.

Contudo este facto não resulta numa duração do dia solar de 12 horas, pois a luz directa no chão surge quando o bordo superior do sol nasce, tal como desaparece no ocaso, e o sol tem um diâmetro aparente de 32′ (minutos de arco). Além disso há refracção atmosférica: quando o bordo superior está no horizonte o centro do sol encontra-se ≈50′ abaixo do horizonte, mais do que o seu diâmetro.

Com estas condições físicas e devido ao movimento da translação terrestre, apenas no dia 26 de Setembro de 2017 haverá ≈12,014 horas com luz solar directa no solo. Nesse dia o disco solar nasce às 7h 28min e põe-se às 19h 27min em Lisboa, com apenas 51 segundos de desvio às 12h certas.

Fonte: http://oal.ul.pt/equinocio-de-outono-2017/

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