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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

45.º aniversário de curso IV

Estimados colegas
Aqui está o programa que contém todas as informações, incluindo a ficha de inscrição.
Como é obrigatório fazer o check in com a ficha de inscrição preenchida e com o comprovativo de pagamento, a comissão agradece que os colegas imprimam e utilizem.
Muito obrigado pela colaboração e não se esqueçam de passar palavra.

BEM-HAJAM.

Ficha de inscrição-page0001.jpg

Ficha de inscrição-page0002.jpg

 

 

45.º aniversário de curso III

https://www.facebook.com/groups/magisterio6971/

Estimados colegas
Na sequência da reunião de 27/04/2016 da comissão organizadora do encontro comemorativo do 45.º aniversário do curso de 1969/71 da ex-Escola do Magistério, aqui estão informações importantes.
Este texto também vai ser enviado por SMS a todos os telemóveis da lista.
A comissão agradece que passem palavra. BEM-HAJAM.

 

"Olá colegas. Sou o Francisco, vosso colega de curso. Venho dar-vos algumas informações. O nosso encontro dos 45 anos de curso  vai ser no dia 18/06/2016, na nossa ex-Escola do Magistério. A inscrição tem o valor de 30 euros e terá de ser feita até 31 de maio. Para tal, deve ser feita uma transferência bancária para o IBAN – PT50003503100000757240041 (Francisco Rodrigues). Na receção, à entrada, deverá ser exibido o comprovativo de pagamento. Às 12h começa o nosso encontro com um recital de música. Às 13h será o almoço, na própria Escola. Segue-se uma visita guiada à Escola e o descerramento de placa comemorativa. Depois, despedida e entrega de uma recordação. Mais informações no facebook, no blog e pelo 919003994(Francisco)."

Pela ruralidade - CLXXIX(Tradições que se esfumaram)

A geração a que pertenço tem assistido a transformações a todos os níveis, sócio económicas e tradicionais, nomeadamente nos usos e costumes, um dos quais aqui vou abordar.
Dizia-me um amigalhaço que também cuida do corpo no ginásio, andamos na chamada guerra colonial, ele médico do batalhão e eu um furriel do arame farpado. Na sua aldeia do Minho, dizia-me ele, que os dias dos pobres irem pedir esmola era à quinta-feira. O motivo de ser à quinta e não a qualquer outro dia da semana não me soube explicar. Eu que gosto de aprofundar estas coisas não descansei enquanto não aclarei a situação. Então como normalmente a cozedura do pão (broa) nas casas de lavoura era a meio da semana, era então sabido que na quinta-feira haveria um naco de pão para dar aos pobres em alternativa à esmola pecuniária, que segundo o meu amigo filho de lavradores, a mãe dava um tostão.
Durante o regime salazarista com ausência de reformas e apoios sociais, alguns sectores da sociedade arrastavam-se com necessidades reais e então à quinta-feira iam estender a mão para minorar a fome. No dia de hoje que se comemora mais uma data do 25 de Abril de 1974 é bom lembrarmo-nos destas coisas sem descurarmos as golpadas de muitos ditos democratas que com capa da democracia foram enchendo os bolsos.

 

   Ant.Gonç.(antonio)

Pela ruralidade - CLXXVIII(No Planalto mirandês)

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Após semanas de chuva o S. Pedro foi bonzinho para um grupo de quarenta citadinos de Lisboa e do Porto, que neste fim de semana quiseram conhecer Miranda do Douro, as suas gentes e as suas tradições. A língua mirandesa é a segunda língua oficial do nosso país desde 1999. É falada por cerca de 5000 habitantes do concelho de Miranda e mais algumas aldeias limítrofes.
Quanto ao burro mirandês, como se sabe está em extinção. Outrora todos os rurais tinham um burro quer para os mais variados trabalhos agrícolas, como lavrar ou puxar a carroça ou até como animal de companhia para ir ao campo buscar um simples molho de grelos!... Agora com a desertificação do interior e também com outros modos de cultivar a terra, os burros foram-se… Há uma associação de estudo e protecção deste gado asinino. Não foi possível termos acesso à visita, pois um riacho que leva agora muita água abafou uma passagem pedonal. Em alternativa fomos então a Atenor, freguesia de Miranda, ver uma batelada de burros mirandeses de um particular que aí preserva a raça.
Outro aspecto característico da região são os pauliteiros cuja actuação nos foi possível apreciar na praça central de Miranda do Douro, com a estridente gaita de foles. (Na imagem o grupo dos Pauliteiros de Miranda em actuação. Ao fundo a câmara municipal e no centro da praça esculturas com vestes tradicionais de um e uma mirandesa).
Para lá do Marão mandam os que lá estão, era um aforismo para atestar o isolamento daquela região transmontana, que só foi em parte quebrado no século passado pelo caminho de ferro do Douro e com várias linhas que chegaram a Trás-os-Montes. Infelizmente foram desactivadas ficando só a linha do Douro amputada. Actualmente boas vias rápidas chegam a Bragança e Miranda do Douro com investimentos de envergadura e agora também com o túnel do Marão que está para abrir.

 

  Ant.Gonç.(antonio)

 

45.º aniversário de curso II

ESMAE / ex-EMPPEstimadas e estimados colegas

Vamos voltar a falar do nosso encontro de 18 de Junho de 2016 para vos dar as seguintes informações:
1 - Ainda não há um preço final calculado. Não deverá ser diferente do que tem sido praticado. Não queremos ser os maus da fita. Logo que haja novidades, transmitiremos.
2 - Ainda não estão definidas as modalidades de pagamento mas uma nova modalidade deve ser utilizada, pela primeira vez, este ano. Logo que haja novidades, transmitiremos.
3 - A ESMAE, através da sua Direção, transmitiu-nos a sua intenção de constituir um espólio que recordasse a ex-Escola do Magistério Primário do Porto. Nesse sentido, pediu-nos que conseguíssemos sensibilizar os colegas para a ajudar nessa missiva. Fotografias, cadernos, manuais, perfis psicológicos, livros de curso, enfim, tudo o que fosse possível. O que vos pedimos, então, é que colaboreis, na medida do possível. Todas as fotografias e/ou digitalizações podem ser enviadas para [franciscodocovelo@gmail.com].
4 - Estou a formar um grupo intitulado Magistério no meu telemóvel, 919003994, com todos os números de telemóvel disponíveis na última listagem dos colegas, para enviar sms's a todos, em simultâneo. É uma forma de dar conhecimento do evento e informações do mesmo aos colegas que não visitam facebook nem blog. Peço desculpa se repetir a mesma sms para alguns dos colegas para quem já enviei. E não recusem, por favor, a sms que o 919003994 enviar porque é o meu número.
5 - Por fim, pedir-vos mais uma vez o favor de passarem palavra. Vamos aproveitar a ocasião única de revisitar a nossa ex-escola. Vamos fazer com que o maior número de colegas consiga estar presente. Que não seja por falta de informação, não é?

Beijos e abraços.

Olhar o Porto - CCXII( Sr. da Boa Fortuna)

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Os crentes, devotos, ou alguém por eles arranjam cada nome para os santos da sua devoção!... O título é sugestivo e pode ser explorado, dá pano para mangas. Há boas e más fortunas, no nosso país estamos conversados quanto a isto, mas adiante.
Das minhas andanças pela cidade do Porto com gente que sabe da poda constata-se que uma cidade vai sofrendo alterações. Até meados do século XVIII o Porto estava confinado dentro das muralhas Fernandinas, João de Almada e Melo com novos arruamentos estendeu-a para fora do muro. Assim, houve necessidade de mexer em mosteiros, chafarizes, muitas capelas e cruzeiros existiam em locais que foram redimensionados. Capelas foram mudadas para outros locais, a título de mero exemplo, a capela de Nossa Senhora de Agosto, vulgo dos Alfaiates para a R. de S. Luís, à Batalha e a de S. Crispim para a Rua de Santos Pousada; a primeira veio da Sé, estava em frente da catedral e a segunda das imediações do Largo de S. Domingos. Outras foram simplesmente destruídas. Quanto aos cruzeiros, havia muitos em locais que devido ao fluxo de trânsito ou outros motivos foram retirados, normalmente para os cemitérios.

 

Falando agora na terra que adoptei também na região do Grande Porto, a mini capela do Sr. da Boa Fortuna, que data de 1916, em Valbom, Gondomar, estava faceada a um troço estreito de uma rua, por sinal espinha dorsal de trânsito, junto a um cruzamento com semáforos. Há cem anos por ali passavam os carros de bois, agora todo o tipo de carros ligeiros, autocarros e camiões precisam de mais espaço, além da segurança dos peões. Foi retirada para outro local, ver imagem, (ainda em fase de instalação), para alargamento da referida rua.

 

  Ant.Gonç. (antonio)