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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - CCVII(Palmeiras das Canárias)

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Uma das árvores que ornamentam jardins particulares e espaços públicos é a palmeira das canárias.

O próprio nome diz-nos que não é uma árvore autóctone do nosso país, no entanto adapta-se ao nosso clima. São árvores de caule ereto, vistas à distância, na sua copa abrigam a passarada.

Agora estão em declínio. Uma praga, escaravelho vermelho, está a dizimá-las a partir da coroa. Entrou pelo Algarve há alguns anos e tem vindo por aí acima até que já está instalado no Grande Porto.

A CMP está a tentar controlar os efeitos nefastos deste escaravelho. Na avenida D. Carlos na Foz ao Passeio Alegre é notório visionar-se naquela paradigmática fileira de palmeiras um tubo a meia altura onde os serviços do ambiente injetam produto inseticida.

Normalmente as palmeiras isoladas de particulares pela sua altura dificilmente podem ser tratadas e então começam a definhar.

 

Na imagem, aqui perto do meu esconderijo, duas palmeiras das Canárias em estertor. A outra espécie que se vê na imagem não é tão susceptível de ser atacada pelo referido predador.

 

  Ant.Gonç,(antonio)

É a vida…

Quando alguém que deu todo o sentido à nossa vida, parte para sempre “É a vida” é a expressão mais proferida para minorar o sofrimento de quem sofreu a perda. Um contracenso, pois a única culpada é somente a morte que brutalmente nos ceifa família e amigos.

A lei da vida é peremptória,  dita que, enquanto andarmos por cá, é certo assistirmos e sentirmos a partida de quem nos é querido. Há pessoas que estão mais preparadas, outras nem tanto. A ausência física dói, dói muito. É complicado lidar com o vazio. Uma dolorosa ferida fica exposta, de difícil cicatrização.

Teorias apontam, como certo, de que a morte não é o fim, de que os nossos entes queridos que partiram um dia voltarão a fazer parte das nossas vidas, quando reunirmo-nos a eles. Será uma forma de nos conformar, uma forma de levarmos a vida para frente.

A Deus peço forças para superar todas as perdas recentemente sentidas. Resta-me, apenas, senti-las vivas dentro de mim, recordando para sempre as suas histórias que as guardo bem protegidas no meu coração, não vá a maldita também mas usurpar sem dó nem piedade.

 

Fiquem bem

 

Benilde