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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Olhar o Porto - CCVI(O Douro a meus pés)

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Como resido perto do rio, que nasce na serra do Urbion em Espanha – ainda me lembro dos ensinamentos da minha professora primária – a cada passo vagueio pela margem direita a observar a biodiversidade que o Douro nos oferece.

Tem havido um esforço para despoluir os afluentes nomeadamente, já perto da foz, a ribeira da Granja para onde eram lançados esgotos clandestinos. Aqui na zona que melhor conheço, Freixo, há ainda muito a fazer no rio Tinto, que aqui desemboca. Mais a montante, também na margem direita em Gramido, há uma ETAR que depois do tratamento dos esgotos deita para o rio águas turvas, aparentemente poluídas devido a essa coloração. Podemos no entanto dizer, grosso modo, que não são descargas que lambuzem o rio de maneira acentuada. E a atestar esta minha opinião é interessante observarmos na zona do Freixo, a sã convivência nas águas do rio e margens de gansos, marrecos, gaivotas, pombas e também nesta altura de corvos marinhos. Estes últimos que chegam em bandos do norte da Europa em Outubro e aqui permanecem até ao fim do Inverno, são grandes predadores de peixes. É vê-los em grande número posicionados nas sapatas dos pilares da ponte do Freixo. São exímios mergulhadores, serpenteando debaixo de água à cata do peixe.

Na foz do rio temos a reserva natural do Douro, manancial de aves no Cabedelo e baía de S. Paio.

(Imagem junto à marina e ponte do Freixo)

 

Ant.Gonç. (antonio)

Arte natalícia

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A quadra natalícia tem destas coisas para dar no olho.

Já se sabe como o luso é propício a que lhe passem a mão com afago pelo lombo. Então a autarquia que avança com a maior árvore de Natal é notícia na comunicação social. O emigrante de sucesso nas Américas que circunda a moradia no Minho com milhares de luzes, faz figura entre os seus conterrâneos. O maior presépio, leia-se com mais motivos natalícios, também é notícia, excursões de terras distantes não se deixam atrasar. Bem, mas à parte estas magnanimidades, que custam dinheiro, hoje passei por vários presépios criativos feitos com esforço e prata da casa. Escolhi este da imagem, um pequeno muar, e uma vaquita estão abafados por um corpulento carneiro inteiro, leia-se não capado, de avantajada armação que está de porteiro ao estábulo. Nada há a criticar, simplesmente constatar como as pessoas se movem nesta quadra natalícia com criatividade. 

 

    Ant.Gonç. (antonio)

Almoço de Natal 2015

Foi um sucesso ! Foi um verdadeiro sucesso este primeiro Almoço de Natal do Curso de 1969/71 da E.M.P.P. - Escola do Magistério Primário do Porto. E a quem se deve um sucesso tão retumbante? Deve-se, sem dúvida, a todas e a todos os colegas que compareceram. Deve-se à sua camaradagem, ao seu espírito de grupo, aos laços fortes de amizade que nos unem. Duas palavras também aos familiares que acompanham todos estes eventos: MUITO OBRIGADO. Não há colegas de curso como nós. Não há curso como o nosso. Aliás, o nosso curso ficou na história da E.M.P.P. por conquistas realizadas no "status quo" daquele estabelecimento. E, na realidade, nós continuamos a juntar-nos anualmente e, agora, também conseguimos reunir no Porto, Restaurante Porto d'Honra, 34 pessoas, neste 1.º Almoço de Natal, para desejarmos uns aos outros UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO 2016. Ao pé da simpatia, atitude, companheirismo e amizade de todos os colegas, o trabalho organizativo das colegas Zélia Carminda Neves Sousa e Odete Amorim, nem tem significado. Contudo, duas palavras finais também para elas: MUITO OBRIGADO.
"A todos um BOM NATAL / que seja um BOM NATAL / para todos nós."

 

1.º ALMOÇO DE NATAL

A nossa colega Zélia Carminda Neves Sousa sensibilizou-nos, durante o almoço-convívio de 23 de Maio de 2015, para uma iniciativa muito interessante: um almoço de Natal. A recetividade foi boa e somos capazes de ter já este ano de 2015, o primeiro almoço de Natal de colegas do nosso curso. Basta sonharmos, tal como disse Fernando Pessoa: Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce. Assim sendo, eu, Francisco Rodrigues, e as colegas Odete Amorim e Zélia Sousa encontrámos na cidade do Porto o local ideal para a realização do evento: o CCDTCMP - Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara Municipal do Porto, na Rua Alves Redol, 292, 4050-042 Porto, 228 318 210 e 969 774 983.

CCDTCMP

Ainda por cima, a responsável é colega nossa, do curso da EMPP de 68/70, embora nunca tenha exercido. Assim sendo, apresentemos o menu com que concordámos para um preço de 20 euros por pessoa:
- Salgadinhos variados
- Creme de legumes
- Perú à chipolata
- Salada rica
- Rabanadas
- Bolo - rei
- Água e refrigerantes
- Vinhos: verde branco e maduro branco e tinto
- Café
Assim, é já amanhã, dia 5 de Dezembro de 2015, que nos encontraremos para o nosso ALMOÇO DE NATAL 2015.

Pela ruralidade - CLXXVI(Preservar as memórias)

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Já por aqui falei na capela do Senhor dos Enfermos e da sua envolvência, em Macieira, Fornelos, Cinfães, com o climax da festividade que lá se realiza anualmente no dia de Pentecostes e na véspera.

O título em epígrafe tem a ver com o restauro que nesta data está a decorrer na citada capela, que é do meu agrado pelo que vi. Em abordagem a esta temática referi já o azulejo mexeruca que tinha sido colocado nos anos 80 do século passado, nas fachadas, e que foi retirado, ainda bem, há alguns anos. Na mesma altura a quando da colocação do tal azulejo a galilé também foi retirada, sem motivos que justificassem. Mais tarde foi reposta por mesários com visão alargada em conjugação com o novo pároco. Estas intervenções que desfiguraram a capela tinham sido feitas às ordens do pároco da altura, com ideias retrógradas. Mas a devassa também se deu no interior, pois os tectos foram mandados pintar numa única côr tapando inscrições antigas de nomes de mesários bem como pinturas que valorizam todo o tecto.

Ora é precisamente agora, num trabalho de restauro, que estão a caçar tudo o que tinha sido escondido pela tal pintura uniforme. É de facto uma intervenção que me apraz registar.

Interrogo-me como é possível um pároco mutilar um espaço de referência sem que haja da parte do bispo uma palavra orientadora do que deve ou não ser feito.

 

Na imagem, o restauro ainda em fase de trabalhos.

 

 Ant.Gonç (antonio)