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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Pela ruralidade - CLXIX(passadiço do rio Paiva)

Andava cá com uma fezada, já há uns tempos, de saborear o passadiço da Paiva. Antes de mais não se estranhe esta designação feminina deste rio, é que nas regiões que conheço, Arouca, Cinfães e Castelo de Paiva sempre se disse “ir à Paiva”, “ a Paiva vai cheia” “ir pescar à Paiva”,etc. Veja-se “ O Paiva ou a Paiva como também lhe chamam” de Inácio Nuno Pignatelli. Posto isto vamos ao que mais interessa.

Uma incomodação num joanete obrigou-me a encostar às boxes, fez-me ir adiando a visita ao passadiço, quase na totalidade em madeira de pinho tratada, margem esquerda da Paiva entre Espiunca e Areinho a montante, 8 Km, que a CMArouca com visão rasgada concretizou.

A minha curiosidade foi sempre aumentando ao ler vários sites de gente habituada a andar lá por fora em escaladas e que davam as melhores referências de obra tão emblemática.

Resolvi então na quarta-feira, ao fim de semana são mais que muitos os andantes, dar corpo ao que me estava na alma. Fomos almoçar a Nespereira, prato do dia pois claro, e depois demos uma saltada, pois não fica longe, até à Espiunca para iniciar não direi uma caminhada, antes um andar contemplativo das belezas que a cada passo nos mimavam.

A Paiva, e lá volto a falar de acordo com a região em que estou enraizado, com as suas águas cristalinas, ora a deslizar em remanso ora em cachoeiras, nesta altura do ano a deixar ver o leito e margens rochosas, deixa-nos embelezados ao percorrermos o passadiço nas suas curvas e contracurvas.

Não me vou alargar, as redes sociais têm vasta informação sobre esta obra, relatam ao pormenor o entrosamento do passadiço e a Paiva.

 

  Ant.Gonç.(antonio)