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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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A Igreja e o pilim

Já por aqui disse que a Igreja, para não ser acusado de generalista digo antes, muitos dos seus zeladores funcionam como aqueles que vivem à sombra dos partidos políticos, e assim sendo, quer uns e outros não me merecem credibilidade. Então não é que o senhor padre de determinada freguesia de Mangualde não fez o funeral de um paroquiano pelo facto dele não lhe pagar a côngrua?! E parece que o senhor bispo de Viseu achou isso natural!

Abordei em posts, várias facetas algumas bem caricatas, do senhor abade, era assim que era tratado, que paroquiou a terra das minhas raízes. Pelo dinheirinho era como o mafarrico por almas, dizia o povoléu. Mas esse ao menos quando determinado paroquiano se alheava das suas contribuições paroquiais e depois se lhe dirigia para a realização de alguma actividade religiosa, baptizado ou casamento pela Igreja dum descendente, não lhe dava nega, mas negociava as rasas de milho que tinha em atraso.

 

       (antonio)

Fino como o alho

"Fino que nem um alho"



Diz-se que um indivíduo é "fino como um alho" ou "fino que nem um alho" se ele é muito esperto, muito sagaz e astucioso. A expressão terá sido originada pela personalidade do mercador portuense Afonso Martins Alho, que foi responsável pelo tratado de 1353, no reinado de D. Afonso IV, entre a Inglaterra e Portugal e que, pela sua sagacidade, o povo eternizou.

Segundo escreve José Pedro de Lima-Reis no livro "Algumas notas para a história da alimentação em Portugal" (Campo das Letras), Afonso Martins Alho, que tem o nome inscrito numa das ruas da cidade do Porto, partiu para Inglaterra, como único emissário dos mercadores portugueses, para negociar com Eduardo III um acordo de trocas, que poderá ser considerado o primeiro tratado comercial firmado entre Portugal e Inglaterra. Uma das trocas que resultou desse entendimento terá sido referente à importação de bacalhau contra o envio de vinho verde, expedido de Viana do Castelo.

Assim, a expressão correcta será "Fino como o alho" ou, para ser ainda mais precisa, será "Fino como o Alho".

Saudações tripeiras do Francisco.