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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

44.º aniversário de curso II

Santo Tirso em 19 de Fevereiro de 1970

 

Santo Tirso em 19 de Fevereiro de 1970

 

Santo Tirso em 19 de Fevereiro de 1970

 

Santo Tirso em 19 de Fevereiro de 1970

 

Santo Tirso em 19 de Fevereiro de 1970

 

Santo Tirso em 19 de Fevereiro de 1970

 

Santo Tirso em 19 de Fevereiro de 1970

 

Santo Tirso em 19 de Fevereiro de 1970

 

Na verdade, quem diria que, passados 44 anos, nos iríamos juntar, de novo, em Santo Tirso? Estas são algumas fotografias do nosso álbum de memórias, precisamente aquelas que foram tiradas em Santo Tirso, em 19 de Fevereiro de 1970. Quem disponibilizou estas fotos foi a nossa colega Zélia Carminda Neves de Sousa e também foi ela que teve a ideia de publicar estas oito, numa homenagem prévia à comissão organizadora do encontro de 23 de Maio de 2015 que, como sabem, é em Santo Tirso. Nestas oito fotos há uma a cores. Adivinhem de quem é a autoria da mesma. Nós, realmente, já tínhamos um colega que ia muito à frente. Enquanto as restantes sete são, ainda, a preto e branco, aquela já é a cores. Parabéns, estimado colega António Gonçalves.

Muito obrigado Zélia pela ideia e pela partilha.

Saudações tripeiras do Francisco.

30.º aniversário do IPP

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PARABÉNS, IPP - Instituto Politécnico do Porto.

A sessão solene comemorativa do 30.º aniversário desta instituição pública de ensino superior é, precisamente, hoje, 25 de Fevereiro de 2015. O programa está aqui .

Pergunta - O que me faz dar enfoque público a esta efeméride?

Resposta - Em 1.º lugar, 25 de Fevereiro é o Dia do IPP ; em 2.º lugar porque eu sou um diplomado pela ESE - Escola Superior de Educação. Tenho à minha frente o diploma que me confere o Grau de Licenciado, por ter concluído o curso de qualificação para o exercício de outras funções educativas, concretamente em administração escolar e administração educacional, com a classificação final de 15 (quinze) valores, assinado pelo então presidente Luís de Jesus Santos Soares. Fiquei também a saber que a então minha professora Rosário Gambôa é a actual presidente do IPP. 

Saudações tripeiras do Francisco.

Era uma vez

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E, assim, nasciam muitos dos contos tradicionais infantis, criados não se sabe por quem, transmitidos oralmente de geração em geração, durante décadas.

O  que me fez refletir  e analisar mais atentamente alguns deles foi o seguinte diálogo:

“Vovó vem aí o lobo mau - informou  Ana Isa, com inquietação, bem abraçadinha à avó.

“Não tenhas medo, a avó está aqui para te proteger”

“Não podes, vovó, o lobo vai-te engolir.

Esta conversa não vem narrada em qualquer conto tradicional infantil, perpetrado por mentes tão criativas, com muita ficção à mistura. Foi mesmo real.

A minha netinha, com pouco mais de 2 anos de idade, concluiu que, se o lobo mau aparecesse,  de nada serviria a valentia da avó, até porque presa no bandulho do bicho, não teria hipótese de a socorrer.

A meu ver, os contos tradicionais infantis descrevem demasiadas cenas de maldade,   injustiça, violação física e psicológica, que  nos deixam perplexos.

Na história do Capuchinho Vermelho a desobediência da protagonista desencadeou uma série de episódios extremamente violentos e macabros. O sôfrego lobo, não se contentando em refestelar-se com os ossos já sem sabugo da pobre e enferma velhinha, engoliu também a indefesa e ingénua menina.

O castigo aplicado pela sua malvadez  foi de uma crueldade... O bicho, nem sequer constou na longa lista de espera de cirurgia, para pensar numa possível fuga.  Após o delito cometido, de imediato, foi submetido  a uma cesariana, a sangue frio,  num bloco operatório a céu aberto, realizada por uma equipa de caçadores, sem qualquer conhecimentos na área da medicina, dando à luz, com muito sofrimento, o produto devorado. Mas a carnificina não se quedou, as cenas macabras só terminaram  quando a equipa de pedreiros preencheu a barriga do animal, com pesadas pedras e a das costureiras cozeram a rasgadela.

A  Carochinha que  dias infindáveis apregoava à janela, accionando todos os sentidos para a escolha certa do marido exemplar, acabou por lhe cair bem o ditado, “Quem muito escolhe pouco acerta.”É que mal o padre terminou a cerimónia do enlace, João Ratão  pretendeu de imediato verificar  se  os petiscos estavam em consonância com as suas papilas gustativas. Atraído pelo cheirinho convidativo que exalava do panelão, acabou  dentro dele, sofrendo uma terrível  morte, cozido na  água em ebulição, contudo bem condimentada de acordo com a sua gula.

Pois, o dia do casório que, por norma, é sempre feliz  e memorável, neste caso, foi  trágico e aterrador. É que a  noiva nesse mesmo dia, teve de mudar o seu estado civil para viúva. (Naquele tempo já se faziam as previsões da durabilidade dos casamentos).

Mas a sua desgraça  não ficou só por este acontecimento desastroso.

A Carochinha traumatizada com todo o desenrolar da sua funesta vida, prometeu nunca mais ter a ousadia de procurar pretendentes à sua pessoa.

Depois de bem fazer  as contas relativas às despesas do casório, incluindo o funeral do defunto marido, ainda lhe sobejou algum dinheirito.

Para garantir o seu futuro, ouvindo de um espírito santo de orelha as melhores referências  sobre aplicação de poupanças investiu no lixo toda a quantia angariada e, apesar de não cruzar as mãos, passando os seus dias a varrer até à exaustão, jamais encontrou forma de a encontrar. Só a esperança a faz viver.

Outra história trágica é a do Patinho Feio que, sem qualquer culpa no cartório, tão injustiçado foi devido à presumível infidelidade da progenitora a quem  nem  sequer lhe  foi dada o benefício da dúvida. Por ser tão diferente dos elementos que constituiam a família, sofreu horrores, assistiu a cenas de violência doméstica, foi destratado, rejeitado e, por fim, abandonado.

A malfadada vida deste patinho  poderia ser evitada com um simples teste de paternidade.

Pela sensação de medo que a maioria destes episódios provoca nas já tão imaginativas cabecitas de algumas crianças, costumo fazer as adaptações, de forma a torná-las menos cruéis. O grave problema é a falha de memória da minha versão e o(a) ouvinte protesta, atestando a falta de veracidade da narração. Contudo, com alguma ajuda do atento(a) ouvinte, lá me vou desenrascando.

Estas cenas contextualizadas no tempo, sec.XV,  não causam grande admiração.(Hoje é de admirar.) Eram tempos difíceis! Daí a descrição de episódios tão aterradores. As suas inseguraças, medos,  injustiças, o poder exercido dos mais fortes sobre os indefesos e fracos são notórios em quase todos os contos. Penso eu que o objetivo da criação dessas fantasiosas histórias seria não só exteriorizarem as suas angústias, mas também uma advertência e ensinamentos de estratégias aos mais desacautelados e ingénuos para se desenvencilharem das mais variadas situações.

E como sonhar é sempre possível, para suavizar as agruras das suas vidas, a maioria dos contos terminava com o castigo dos endiabrados e a salvação e reposição da justiça aos considerados bons, um final feliz, como é desejável e salutar.

Atualmente, a criançada tem ao seu dispor todas essas histórias em livros com belas e coloridas ilustrações, consideradas património mundial da humanidade.

 

Com toda a imaginação, Benilde

 

44.º aniversário de curso

Hoje são 23 de Fevereiro de 2015. Passará o 23 de Março. Virá em seguida o 23 de Abril. Seguir-se-á o 23 de Maio e será, então, nesse dia o nosso encontro em Santo Tirso, comemorativo do 44.º aniversário do nosso curso. Faltam, portanto, exactamente 3 meses. Já marcaram o evento na vossa agenda, no vosso calendário e/ou no vosso telemóvel? Vamos dar o prazer à comissão organizadora de Santo Tirso de comparecermos em massa e vamos dar o gosto aos nossos colegas de nos vermos, uma vez mais, com a saúde suficiente para convivermos. Eu não fui incumbido por ninguém para proceder à divulgação do evento. Tão pouco tenho procuração para me meter. Muito menos sou da comissão organizadora. No entanto, fico de bem com a minha consciência por fazer tudo ao meu alcance para lembrar os colegas. Deixo-vos com este convite: cliquem, visitem e participem.

Saudações tripeiras do Francisco.

 

https://www.facebook.com/groups/307430048426/

   e  

 https://www.facebook.com/events/491713830961089/

Grande palmada

Todo o cidadão cumpridor dos seus impostos não pode ficar indiferente à notícia, no JN de 18/02/2015, cujo título é:

“Arquivada expropriação milionária na A4, em Paredes” e em subtítulo, “AEDL/BRISA propôs 9600€ mas aceitou pagar meio milhão por 953 metros quadrados”.

E o desenvolvimento da notícia diz que o DIAP do Porto concluiu pela inexistência de indícios suficientes de crime no caso de uma pequena parcela no nó da A4 com a A41 que rendeu meio milhão de euros ao dono da parcela, (administrador da fábrica Fibromades de Paredes), mandatário do candidato à câmara de Paredes em 2009, assessor de José Sócrates.

Refere o jornal que, por parcela contígua, mas com o dobro da área, a AEDL pagou 35 mil euros à proprietária, vidraceira “Reviver no Tempo”. E depois diz que o engenheiro responsável para o citado nó das auto estradas, está sob investigação neste e noutros casos. O recebedor da choruda quantia, segundo o jornal, financiou a campanha eleitoral do agora maior partido da oposição, já depois de receber a milionária indemnização.

E agora deixo a minha apreciação. Grandes obras do governo, engendradas pelo preso mais conhecido no estabelecimento prisional de Évora, deram origem a grandes cabazadas. O caso das auto estradas bem como do parque escolar, (até a ministra da educação da altura foi condenada), gordas sapatadas se deram. Empreitadas para os amigos foram um forrobodó. Só faltou o TGV para haver mais umas mamas! Bem se esforçou o primeiro na sua tribuna das vantagens da grande velocidade.

As portagens são caras, pois são, com estes gastos à cabeça!

No parque escolar gastaram-se milhões, agora não há tusta para aquecimento!

Isto é mesmo um país governado por gente trauliteira.

 

Nota: Nomes dos intervenientes estão escarrapachados no JN.

 

  (antonio)

Os de prima tonsura maselados

Os célebres escritores portugueses dos séc. XIX e XX sempre gostaram nas suas obras de brincar com as fraquezas dos eclesiásticos.

Tinha eu lido aqui há uns anos o “Crime do Padre Amaro” de Eça de Queirós, que além do sumo ser de caracter amavioso, começa logo na primeira página com o pecado da gula do falecido padre Migueis, sendo conhecido pelo clero diocesano pelo “comilão dos comilões”.

“O Carlos da Botica – que o detestava – costumava dizer, sempre que o via sair depois da sesta, com a face afogueada de sangue, muito enfartado: - Lá vai a jibóia esmoer. Um dia estoura!”

 

Além deste deslize dos clericais há ainda a castidade desses humanos, abençoada pela Igreja, que saiu furada a mais das vezes .

Em todas as obras de Aquilino que já li, não direi que ridicularize, mas preto no branco, os eclesiásticos mandavam às malvas o que tinham jurado a pés juntos, a abstinência aos prazeres carnais. Vejamos um excerto da “Casa Grande de Romarigães”.

“Luís da Cunha Antas era neto do licenciado Gonçalo da Cunha, abade de S. Tiago de Romarigães e de S. Paio de Agualonga, clérigo de teres e haveres que trouxe para as suas abadias uma moça de Rubiães chamada Maria Roriga (depois conhecida pelo nome de Maria da Cunha) e fez em ela um filho que reconheceu de resto e veio a chamar-se Domingos da Cunha, e era nem mais nem menos o pai do impetrante, Luís da Cunha Antas. Mais era notório e voz corrente que o dito licenciado, porque se fartasse da manceba ou quisesse coonestar o seu acto, a casou com um apaniguado, natural da Freita, da mesma freguesia de Romarigães, continuando ambos a manter trato carnal, porquanto viram-na entrar muitas vezes para a mata da Casa Grande, onde ele a esperava, alegando ela, que fora às pinhas, ora aos míscaros, a pessoas que lhe verberaram o procedimento. Cinco filhos tinham nascido no cortelho, sem se saber qual dos dois era o pai carnal deste ou daquele, dada a participação amistosa e alvar que tinham da referida fulana.”

 

Os clérigos também tinham o prazer cinegético, mas este à luz do senso comum não será pecado, digo eu. Vejamos na obra citada:

“Padre Tirteu fora caçador nos bons tempos e, quando um láparo lhe dava o traseiro a ler, estramontado com o barulho, seguia-o de olho matreiro, observando-lhe os pulins, rabo branco a borboletar e orelhas derrubadas. À devida altura disparava: bum! Via-o alçar as patas, e mentalmente encomendava-lhe o bem da alma: Estavas à cinta, ladrão, estavas, nem o Padre Sº António te valia!”

Padre Tirteu, também tinha as suas mazelas de modo que D. Telmo, senhor da Casa Grande de Romarigães e vastas propriedades, ao referir-se indirectamente ao capelão dizia:

“Ou é só para beber o vinho das galhetas, para viático às canadas de verdasco que entorna pelo dia fora e o conservam são como um pêro?!”

 

  (antonio)

Olhar o passado

Há sempre conversa trivial com um amigalhaço que comigo andou a dar o corpo às balas, pelo interior de Angola, passe o exagero pois ambos eramos militares do arame farpado, antítese dos da picada, isto falando em linguagem de caserna militar, na chamada guerra colonial e que ciclicamente nos encontramos no ginásio. Aí vamos tentando não deixar adormecer os músculos físicos e mentais, fazendo alguma ginástica, não aquela que Aquilino Ribeiro atribuía à peixeira do burgo portuense, que admoestava um puto rafeiro, sorrelfa, que certamente lhe estaria a medir as regueifas das pernocas, digo eu, “Ó meu filho duma vaca, tu não irás fazer genástega na armação do teu pai!”.

Trocamos conversa que quase sempre afunila naquele tempo da juventude. Bem, à parte essas recordações há também outros motivos de paleio. Então estávamos numa de abordarmos os avanços tecnológicos na nossa geração. Termos na hora o visionamento do ataque às torres gémeas em Nova Iorque, já lá vão dez anos, ou o furacão que varreu milhares no cabo do mundo, era de facto impensável no tempo dos nossos avós. E a realidade é que os avós, bisavós, e trisavós dos nossos avós tiveram uma vida sempre no mesmo ritmo, argumentava o meu interlocutor e que eu também avivei do meu subconsciente. Durante centenas de anos, a agricultura, o carro de bois e afins, e os animais foram a companhia de sempre no passado.

Na nossa geração e em parte dos nossos pais, também com o surto do automóvel, com o desenvolvimento que se conhece durante o século XX, e das novas tecnologias, alterou-se radicalmente o modus vivendi, neste caso do povo português.

 

   (antonio)

Mais de Aquilino

Eu que nunca fui um marrão, nem pouco mais ou menos, na leitura de clássicos, antes um água morna, ando agora numa de cinzelar pedra boa e comecei por obras de Aquilino Ribeiro.

Estava eu aqui em casa no ram ram da rotina quando recebo um telefonema de um caro amigo. Como ando às voltas com o supra citado autor, alertou-me para a apresentação de um livro na Unicepe que abordava aspectos aquilinianos. (Aqui penalizo-me por nunca ter entrado nesta biblioteca ligada ao meio estudantil onde certamente muitas lutas ideológicas foram travadas antes do 25 de Abril de 1974). Amigo liga a amigo e foi o que também fiz a um amigalhaço que gosta também de roer obras do beirão que irritou Salazar com o romance “Quando os lobos uivam”.

Lá fui, ouvi uns elogios da praxe, como convém, ao autor do livro apresentado, Manuel de Lima Bastos, que adquiri para futuramente ler “Mestre Aquilino, a caça e uma gaita que assobia”.

Agora não me quero dispersar, ando a mastigar uma obra de Aquilino “A casa grande de Romarigães” que segundo Lima Bastos é o expoente máximo do citado autor, não tenho a pedalada de alguns que conseguem ler mais de um livro ao mesmo tempo.

 

 Ant.Gonç.(antonio)

Ao que isto chegou

Esta deixa-me estarrecido. Não dá para acreditar no desvio de altas figuras da Igreja. Sim, que argoladas das "pequenas" figuras da Igreja - padres, entre nós é sabido, com a desfaçatez de bispos que dizem que tudo não passa de equívocos como no caso do Fundão.

Hoje ao abrir o JN não foram as parangonas da grande manifestação em Espanha do "Podemos"  nem as noticias mais do mesmo do antigo primeiro ministro preso, a justiça que siga o seu caminho, tudo o resto é folclore para impressionar.

Mas a notícia que era demasiado chocante para ser verdade "Vaticano admite casos internos de pornografia infantl". E o desenvolvimento da notícia não deixa margem para dúvidas.

Já por aqui disse que estes casos são inadmissíveis nos leigos, mas nos eclesiásticos!...

 

 

 (antonio)

 

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