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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - CCI(Por Paranhos, Ramalde)

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Gente, sobretudo madura. Eram mais “cás” mães, à hora marcada sob a batuta do jovial maduríssimo Germano Silva. Praça nove de Abril foi o ponto de encontro. E logo ali que também é conhecido por manancial de Paranhos, houve um outro manancial de história, só por si bastante para justificar a aderência dos que marcaram, e foram muitos como já é habitual, presença.

O dia estava esplêndido para dar corda às canetas, algumas empenadas mas suplantadas com calçado confortável, ouvir e saborear o que o mestre tem sempre para partilhar, quer seja do palacete de Nazoni ou das casinhas mais modestas ou das quintas, que se foram, nestas paragens de Paranhos e Ramalde.

Mas voltando à citada praça, vulgo “Arca d´água”, oficialmente nove de Abril em comemoração da batalha de La Lys em 1918, primeira grande guerra, onde milhares de soldados portugueses pereceram. Manancial de Paranhos tem a ver com o abastecimento de água que daí ia para abastecer uma rede de fontes, fontanários, chafarizes na cidade do Porto. Essa água que ainda hoje corre, se bem que com outros destinos, em galerias subterrâneas, autênticas obras de arte, entre a referida praça e as imediações da praça Gomes Teixeira, vulgo Leões. Obra de cerca de três quilómetros iniciada no séc. XVI no reinado de Filipe I. Já tive oportunidade de fazer o trajecto dessa galeria espectacular, sei que agora as visitas, que eram feitas em grupo, estão interditas segundo me disseram por questões de segurança.

Seguimos depois a passo acelerado passando pelo Bairro do Carvalhido, quinta da Prelada com o seu magnífico portal em pedra trabalhada, de Nazoni.

Praça do Exército Libertador e rua nove de Julho, nomes relacionados com a entrada triunfante das tropas de D. Pedro IV no Porto. Quinta amarela e finalmente Rotunda da Boavista.

Saldo de mais esta visita à cidade, é sempre favorável, passar por locais muitos dos quais só conhecia de nome, é enriquecedor.

(Na imagem,  Praça nove de Abril, Germano Silva bem como o rancho folclórico do Porto posicionando-se para dar início à jornada)

 

 

 

Ant. Gonç. (antonio)