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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Olhar o Porto - CXCIV(Os gatos do jardim das Virtudes)

Sábado é o dia sugerido para dar uma volta pela cidade. Embora o trânsito citadino esteja mais moderado, a irrequietude da cidade nota-se pelo frenesim de turistas, gente que agora descobriu o Porto graças aos voos low cost que aterram no aeroporto Sá Carneiro.

 

Como na cidade há sempre um quelho, ruela ou sítio desconhecido, desta vez optamos por dar uma saltada até ao jardim das Virtudes que fica a montante de Miragaia, poente do palácio da justiça. Vezes sem conta era do meu conhecimento a existência desse espaço mas nunca tinha ido in loco.

Um jardim público, tinha sido uma quinta, tem uma entrada manhosa, não sinalizada, enfim tudo à boa maneira portuguesa. Tudo,  não será bem, pois o jardim está bem tratado com vistas panorâmicas para o Douro. A CMPorto por dez reis de mel coado bem podia sinalizar e fazer uma entrada condigna de acordo com o miolo do jardim. Uma grande árvore ginkgo bilola, classificada, não deixa indiferente qualquer visitante.

O espaço subdivide-se em vários socalcos pois o declive é bastante acentuado. Num deles, a imagem é bem elucidativa, uma catrefa de gatos ferrosos, cuja função é segurar a esquina de socalcos em gaveto. Mais à frente também vimos num tanque a mesma amarração nas esquinas em ângulo recto. Mas a nossa andança pelo jardim ainda encontrou mais destas artes nas fontes que eram alimentadas pelo rio Frio que nasce em Cedofeita e vai desaguar no Douro por baixo do edifício onde funcionou a Alfândega. Uma gataria a solificar os edificados, artes de antanho.

 

 

 

 Ant. Gonç. (antonio)