Encontrar um"Palito" num palheiro e pedofilia
É notório que as forças de segurança gostam de publicitar com euforia, nos meios de comunicação social, o trabalho que desenvolvem. Mas eu acho que mais valia que fizessem o melhor possível sem dar nas vistas, trabalho silencioso.
Cavalaria foi à procura do homicida “Palito” lá para os lados de S. João da Pesqueira, esta foi a última mostragem de serviço que até à data deu em nada. Mais valia que tudo fosse feito à revelia dos holofotes, mais profícuo é o trabalho de formiga do que a cigarra fanfarrona.
Já por aqui disse que a Igreja funciona em termos de imagem como os partidos políticos. Gosta de mostrar serviço como no caso anterior.
No JN de 6/5/2014 “O Vaticano assegurou anteontem que os casos de pedofilia no clero estão em declínio e que este facto deve ser reconhecido”, e continua “a tendência mostra que as medidas adoptadas nos últimos dez anos pela Santa Sé e pelas Igrejas a nível local têm resultados positivos…”, disse Silvano Tomasi (estive a ver na NET, este senhor é representante do Vaticano na ONU).
O meu comentário a isto, considero uma abertura de boca pouco feliz deste senhor nos termos em que falou. Mas também se viesse dizer que a pedofilia no clero tinha sido erradicada eu não acreditava. Se a pedofilia é uma coisa pérfida no meio civil, no seio eclesiástico ela nunca, mas mesmo nunca devia existir. Não me venham os defensores, como este senhor, dizer que as coisas estão a melhorar, pois isso não chega. A montante está sempre o celibato(?) sacerdotal que poderá eventualmente favorecer estes desvios comportamentais.
(antonio)