Olhar o Grande Porto - CXC(entregues à bicharada)
É este título em epígrafe que ouço por todo o lado quer seja entre o rol de amigos, conhecidos ou até simples cidadãos com que me cruzo e meto paleio. Vem sempre à baila a insegurança que se vai observando em situação crescente e os sistemas de justiça não dão resposta em consonância. Penso que ninguém no país acha as leis adequadas a começar pelos próprios políticos mas que não mexem uma palha para as alterar, sabe-se lá porquê?!...
E depois vêm sempre aquelas comparações que interiorizamos e nos deixam envergonhados, então não é que raramente há situações de perturbação social com os imigrantes chineses? Pois não, é que eles vêm de uma cultura de mão pesada para quem sai fora dos eixos.
Ando frequentemente pelo passeio pedonal, não só a passear a pevide mas também a esticar as canetas, na marginal do Douro entre Ribeira de Abade e Gramido, que já aqui fiz referência num post. Pois é uma dor de alma o vandalismo surripiador de estruturas de apoio. Desde protecções de aço inoxidável e parqueamentos de bicicletas pifados, portas de balneários estroncadas bem como diversos equipamentos de apoio e informação vandalizados.
Para não me limitar ao que presencio, é do conhecimento geral através dos órgãos de informação de abafanços de tudo quanto é metal quer sejam tampas de saneamento, fios de cobre de empresas de telecomunicações ou até estátuas valiosas materialmente e sentimentalmente, como ainda há poucos dias foi o roubo de um forcado de bronze em Alcochete.
E depois alguns, não muitos, admiram-se de ouvir: o que faz falta é um Salazar. Pessoalmente também estamos fartos das amplas liberdades que permitem maledicências. Chutar para fora do Parlamento metade dos deputados e aos outros exigimos que façam leis que ponham este país com ordem.
(antonio)