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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

OS CAVAQUINHOS DO MARQUÊS

 

 

Pois é, meus amigos e estimados colegas. Já vos tinha revelado que, depois de me aposentar, fui aceite num grupo de amigos que tocam cavaquinho, bandolim, viola, acordeão, ferrinhos, pandeireta, tambor, ou seja, os instrumentos capazes de reviver a música tradicional portuguesa. O grupo tem o nome de OS CAVAQUINHOS DO MARQUÊS por se reunir e ensaiar às quintas-feiras, das 21h00 às 23h00, numas instalações pertencentes ao Centro de Dia da Igreja do Marquês, ou se preferirem, da Igreja da Senhora da Conceição. O Pároco, Padre Ruben Alves, facilita-nos gratuitamente o espaço. É um grupo de amigos que convive, toca e canta. É uma verdadeira terapia para os dias que correm. Orgulho-me de pertencer a este grupo inclusivo, pois tem duas jovens meninas portadoras de deficiência mental. É claro que de vez em quando somos convidados para animar festas, eventos e/ou espaços e lá vamos, todos contentes e gratuitamente, dar a nossa colaboração. O último convite partiu da CASA DA GUITARRA, no Porto, e esta é apenas uma das imagens do álbum fotográfico. 

Saudações tripeiras do vosso colega Francisco.

Olhar o Porto - CLXXXIX(rios, ribeiros, córregos)

Uma arreliadora má disposição reteve-me hoje na cama não me deixando ir ouvir o professor Germano Silva. Sim, para mim prof. é aquele que ensina e o sabe fazer.

Vou então aqui debitar virtualmente o que o mestre certamente iria dizer, não com as buchas humorísticas que só ele sabe encaixar aqui e ali. A cidade do Porto desenvolveu-se orograficamente  por altos e baixos, é pois natural que nas linhas de água (aprendi esta designação na tropa), corram rios, regatos, ribeiros ou córregos.

Começando de poente para nascente temos a ribeira da Granja que vem de Ramalde e desagua no Douro, Largo do Calem mesmo em frente à ilha do frade (a ilha da malandrice, já por aqui fiz referência). Esta ribeira que a montante tem outros nomes tem tido um trabalho meritório do Eng. Poças Martins da CMP na sua despoluição, havia muitas condutas de saneamento particulares ligadas.

Rio de Vilar, vem das imediações da Praça da Galiza e vai ter ao Douro em Massarelos.

Rio Frio nasce em Cedofeita e vai desaguar em Miragaia, junto à Alfandega.

Depois temos o rio da Vila entre o morro da Sé e da Vitória, vai da praça Almeida Garrett até à Ribeira. Recebe águas que vêm da rua Camões e Bonjardim já perto do Marquês e de outras que vêm de Sá da Bandeira, imediações da capela de Fradelos. Este rio tem a particularidade de correr no subsolo da rua Mouzinho da Silveira em grande obra de cantaria com corredor lateral para monotorização.

Mais para nascente temos o ribeiro de Mijavelhas que nasce por alturas da Av. Fernão de Magalhães, passa pelo Campo  24 de Agosto e vai ter ao Douro perto da ponte Maria Pia. Sobre este manancial há na estação do METRO do Campo uma interessante recuperação que aconselho a visitar quem eventualmente não conheça.

Na parte mais oriental da cidade temos o rio Tinto e o rio Torto, desaguam no Douro, ao Freixo, junto à marina. Têm parte dos seus cursos em Gondomar. Como o nome dá a perceber o primeiro anda muito poluído.

Uma particularidade, todos estes rios, riachos ou o que lhe queiram chamar tinham moinhos para moagem dos cereais.

Este foi um visionamento incompleto das linhas de água do Porto.

 

Nota: Ao ler a crónica de hoje no JN de Germano Silva sobre fontes e chafarizes achei sintomático dizer que no local onde actualmente está aquele tanque, na avenida dos Aliados, havia a fonte do Olho do C.

 Sem usar uma designação sarcástica o cronista não usou bonomia dizendo espelho de água mas sim “tanque”. Para bom entendedor meia palavra basta.

 

Ant. Gonç. (antonio)

25 de Abril

Aqueles que estão na casa dos cinquenta e daí para cima têm memórias vivas do que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974. Pertenço a esse grupo, presenciei ao vivo as mudanças do regime com muitos engulhos à mistura.

Na altura trabalhava bem perto do quartel general da polícia política aqui no norte, refiro-me ao edifício no largo Soares dos Reis, que hoje é museu militar. Então andei por ali a ver como as coisas se desenvolviam para apear a PIDE. Enquanto havia hesitações sobre o que fazer a essa organização policial o povo ia-se juntando tomando iniciativas de “abaixo o fascismo” e automóveis particulares dos esbirros da PIDE, estacionados na rua António Granjo, começaram a ser incendiados. A Engª Virgínia Moura, o intelectual Óscar Lopes e o na altura coronel Azeredo subiram à varanda do palacete e anunciaram a libertação dos presos políticos que aí estavam à ordem da PIDE/DGS. Os agentes desta polícia foram entretanto levados nas caixas dos camiões militares para o quartel general mas foram libertados segundo tenho de memória.

Pela baixa do Porto dois líderes estudantis, Pina Moura (este agora um burguês de todo o tamanho) e Horácio Guimarães, à volta da estátua equestre de D. Pedro IV, incendiavam as massas populares com palavras de ordem.

Tinha-se iniciado um caminho para a democracia com avanços e recuos. As liberdades a todos os níveis foram plenas e já não havia necessidade de à socapa ouvir a rádio "Moscovo" ou a “Portugal Livre” de Argel.

Passados quarenta anos podemos dizer que o 25 de Abril valeu, mas seria esta “democracia” que todos augurávamos naquela data? Hoje a insegurança está a tramar todos os viventes do 25 de Abril e os que vêm atrás.

Não tivemos nestes quarenta anos governantes com estaleca, foram sempre uns servidores aduladores dos ricos da Europa, deixando descambar o país como pobre de mão estendida.

 

  Ant. Gonç. (antonio)

43.º aniversário de curso

 

 

Estimados colegas de curso
Reza assim, o sagrado livro de actas dos nossos encontros, que está em meu poder:
« E em nota de rodapé acrescento que o próximo encontro será realizado a 24 de Maio de 2014, em Amarante, numa organização dos colegas Armanda e José Manuel, com o eventual auxílio e/ou apoio dos colegas da mesma zona. »
Assim sendo, resta-nos aguardar, calma e serenamente, que chegue a carta-convite.

Os nossos parlamentares

80 deputados, benfiquistas, num almoço a festejar o ganho da LIGA pelo Benfica é muita grei.

 

Esta é mais uma ajuda para eu posicionar o meu sentido de voto.

 

  (antonio)

Pela comunicação social

-  Eh lá, Cinfães nos tops, direi eu, indirectamente é notícia no JN, ao domingo é obra, a reboque da entrevista ao novo bispo do Porto, filho da terra.

 

-  A centralidade lisboeta mais uma vez veio ao de cima. O Benfica ganhou a Liga, é com toda a justiça que os noticiários televisivos dêem relevo à justa vitória. Agora  não é admissível que praticamente se ocupe o tempo do telejornal com essa notícia. E se isso não bastasse até o comentador político Marcelo Rebelo de Sousa passou o tempo de antena embalado com o calor dos benfiquistas sendo ele um sportinguista.

 

  (antonio)

Olhar o Porto/Gondomar - CLXXXVIII(Os patinhos de Gramido)

A CMGondomar, ainda no tempo do sr. major, fez no âmbito do programa POLIS, um passeio pedonal junto ao rio Douro, entre o sítio Ribeira de Abade e Gramido. Um pequeno troço falta fazer, ao encargo da CMPorto, até à marina do Freixo.  Ando por ali com alguma assiduidade, tenho já um pormenorizado conhecimento da estrutura física do passeio pedonal bem como de toda a envolvência. Sei se aquela árvore plantada pelos serviços continua marrequinha à espera de um tutor ou se as travessas de madeira da via estão partidas ou soltas. Mas também podemos ser positivos e dizer que os funcionários com as casacas laranjas do ambiente da CMG por ali andam sempre em serviços de manutenção, nomeadamente no corte dos relvados.

Hoje mais que nunca os médicos dão receitas baratas aos seus clientes: ponha-se a andar pelo menos meia hora por dia, é a receita por muitos bem aceite.

Mas e os patos de Gramido? Ah, são às dezenas no rio, e agora nesta altura começam a aparecer ninhadas de patinhos que causam a admiração dos avós e a alegria dos netos. As rapineiras gaivotas é que não são bem vindas por estes lados. Não é que elas à menor distracção das progenitoras patas amanham-se com os ovos ou até com os juvenis patitos? A natureza tem destas coisas que nem sempre correm de feição para as rapaces ladras; as patas mães na hora dos apertos fazem peito e abrem os abanadores numa situação de gigante guerreiro afastando as intrusas.

Ah, falta-me acabar este post com chave d´ouro, o meu neto enleva-se com os patinhos de Gramido!...

Neste local, para os menos enfronhados nas coisas da História de Portugal, a convenção de Gramido foi no ano de 1847,  pôs termo à guerra civil. A casa onde foi assinada foi recuperada há poucos anos mas ainda sem funcionalidade.

 

 

     Ant.Gonç.(antonio)

O voto é a arma do povo?

Agora andam os partidos da área da governação e não só atarefados, cada qual pondo-se em bicos de pés para eleger o maior número de deputados.

 Costuma-se dizer que em equipa que ganha não se mexe. Será? Não sei se o trabalho dos ainda eurodeputados nacionais foi profícuo, no entanto há que dar o tacho (em banho de oiro) a outros que estão à bica. Assim, a maioria dos até agora deputados do maior partido da oposição  não figuram nas listas ou estão em lugares não elegíveis. Pelo semblante e pelo que sinteticamente disseram ao JN, ficaram de cara ao lado por terem de deixar o el dourado de Bruxelas, mas estou certo que não vão ser abandonados pelo partido quando for poder. Como diz Medina Carreira, o orçamento não os esquecerá. Interessante foi ver como o maior partido do governo querer ver-se livre do líder da Madeira oferecendo-lhe um lugar de deputado europeu elegível, ao que este recusou, e daí tirando ilações ríspidas com essa aparente oferta de mão beijada dos lideres de Lisboa.

Votar, não votar, votar em branco ou nos partidos A, B ou C etc. eis a questão. Não vou aqui expressar se vou em correrias loucas ou se fico nas boxes ou se posso ou não participar como mero expectador nas bancadas. A abstenção afinal tem menos força política do que o voto em branco, isto diz o cronista do JN Manuel Serrão. Convencer os descontentes com o que diz Serrão não me parece ter muita eficácia.

 Ontem e hoje as TVs,  nos telejornais, deram uma boa ajuda para o abstencionismo nas próximas eleições ao Parlamento Europeu. Escarrapacharam os dourados vencimentos com as mais que muitas mordomias que estes eurodeputados usufruem.

Nos governos antes de 1974 dizia-se, e parece que era verdade, a quando das eleições, votos apareciam às chapeladas na União Nacional em desfavor da Oposição Democrática para a eleição de deputados ou para eleger o Presidente da República – estava-se no regime ditatorial. Permita-se-me alguma ironia dizendo que estamos em democracia, é verdade, mas ainda se ouve dizer a pessoas menos esclarecidas, vamos votar nos que estão pois estes ainda nos asseguram a nossa reforminha e dos outros não sabemos o que farão. A cultura de um povo também se pode analisar nos atos eleitorais.

 

    Ant. Gonç. (antonio)

 

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