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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Roupa velha

O Natal já lá vai e o Janeiro do novo ano arrancou com um tempo agreste, chuva e frio mas nada que se compare com o que se passa noutras partes da Europa ou América.

Natal, Ano Novo e a febre dos saldos parece que não despertou a euforia do povo português que anda acagaçado e escorraçado por este(e) governo(s) que nos calhou(calharam) na sorte. As pessoas estão feridas de estocadas que não param de lhes serem espetadas. Até as palavrinhas engodosas, mansinhas do P.R. , primeiro ministro, que foi, dum governo do passado a quem se devem muitos desvarios que nos fizeram chegar onde chegamos, já não enganam ninguém, e à primeira faladura do Ano Novo, zapping para outro canal. Agora para se ir safando da baixa credibilidade faz uma fuga para a frente, vai atribuir o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique a Cristiano Ronaldo.

 

E então a roupa velha? Ah! É das confecções culinárias que vão no meu espírito natalício. Sabendo nós o desperdício de bens que vão para o caixote do lixo nesta quadra festiva, enche-me as medidas o aproveitamento dos restos da noite de consoada para efectivamente serem consumidos no dia de Natal – a roupa velha, que se aplica ao bacalhau com batatas e pencas sobrantes da noite farta. É pena que se fique por aí, pois quantas sobras de rabanadas, aletria, formigos, sopa seca, bolo rei, acabam por ficar fora de prazo com destino inglório! O Natal tem de ser repensado em moldes mais humanos e não em guloseimas de farta abade.

 

 

   (antonio)