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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Coisas sobre a Islândia

Em jeito de comparação com o que por cá se passa

 

 

Do JN de sábado:

 

- Quando o sistema financeiro do país colapsou em 2008 com a falência dos três maiores bancos, tornou-se o primeiro país a ser derrubado pela crise, antes da Grécia.

 

- A Islândia conseguiu regressar aos mercados sozinha três anos depois da bancarrota. E depois sentou os responsáveis no banco dos réus, julgou-os e condenou-os à prisão.

 

- Os salários são mais altos do que em Portugal, o desemprego é baixo.

 

- Praticamente não há crime: no inicio de Dezembro, o país viveu uma comoção porque um polícia islandês teve de abater a tiro um homem. Nunca tinha acontecido na história do país. O homem era esquizofrénico e estava a disparar indiscriminadamente da janela do seu apartamento. A seguir ao abate a polícia pediu desculpa e enviou condolências à família do morto.

 

- Num país em que há 90 mil armas registadas, a violência é um fenómeno raro.

 

 

    (antonio)

 

Como vejo o Natal

Se eu disser que não gosto do Natal pode passar em algumas cabeças um certo fru ru ru apelidando-me de um descontextualizado numa altura em que os poderes políticos engodam o povo com luzinhas natalícias e não só. E então as megalomanias centralizadas nesta quadra estão aí na ordem do dia: o maior presépio da Europa – Priscos (Braga); a mais alta árvore de natal do país; a cidade mais iluminada com não sei quantas mil luzes; e também em Braga o maior bolo rei com 60 metros!...

Voltando agora ao reverso da medalha, que Natal é que gostaria de ter. Desde logo, um Natal para os pobres, dos desempregados e sobretudo para as crianças. Para adultos com vida mais ou menos estabilizada não há nada p´ra ninguém se as condições económicas não forem muito desfavoraveis. Quanto às tradições o fiel amigo, há que respeitar. Natal devia ser todos os dias , momentos de paz de reconciliação;  os comerciantes também o auguram por outros motivos, não quero com isto dizer que as duas situações não se possam conjugar..

Também enviei algumas msg a alguns amigos do tempo estudantil, da tropa ou da área de trabalho, que esporadicamente, ou melhor, raramente encontro. Mas enviadas no sentido de saber se esses amigalhaços está tudo de bem com eles.

 

 

 Ant. Gonç.

BOAS FESTAS

 

 

Neste dia lembro-me de muita gente.

Lembro-me de familiares e amigos que não costumo ver todos os dias.

Mas aqui, neste espaço, é aos meus amigos que foram meus colegas de curso - o curso de 1969/71 da Escola do Magistério Primário do Porto - que me quero dirigir.

Quero desejar a todos um Feliz Natal, repleto de saúde, amor e paz. 

Saudações natalícias do Francisco.

Pela ruralidade - CXXXIX(De Fornelos, Cinfães, para o Rio)

O porto de Leixões ficou concluído em 1895, ano da circulação do primeiro automóvel em Portugal. Mas já antes, no ano de 1886, entrava o primeiro vapor no porto ainda com as obras em andamento.

Foi a partir da funcionalidade deste porto que os emigrantes embarcavam para o Brasil. Até aí era no Rio Douro, junto ao actual Largo do Terreiro onde existia a alfândega, hoje Casa do Infante, eram aí feitos os embarques e desembarques de pessoas e mercadorias.

Um dos emigrantes para o Rio de Janeiro nessa altura, no fim do século XIX foi o meu avô, que não conheci. Fazendo um estudo retrospectivo sou levado a concluir que de Macieira, Fornelos, certamente a cavalo, acompanhado por algum amigo da terra para ajudar a levar as trouxas e recolher de volta o equídeo, estradas não havia e a distância a percorrer não era pêra doce, foi apanhar o comboio da linha do Douro na estação de Mosteirô. Pode-se também especular que teria feito a viagem até ao Porto no barco rabelo, mas inclino-me mais para a primeira situação, o comboio foi o rápido meio de transporte que veio revolucionar todo o interior do país. Chegado à estação de S. Bento no Porto dirigiu-se para Leixões para seguir no vapor para o Brasil com escala em Lisboa. Como a linha de Leixões ainda não existia, foi construída mais tarde a partir da estação de Ermesinde na linha do Douro, está posto de parte esse trajecto. Da estação de S. Bento para Leixões teria o meu avô ido de eléctrico ou em carro de aluguer, passe o eufemismo, puxado por equídeos.

Moço de lavoura, sem bens próprios, fez-se à vida lá no longínquo Brasil, onde foi condutor de carros puxados a cavalos com licença que o habilitava, (eram os actuais carros de praça). Abanou a árvore das patacas, não direi que por lá fez fortuna, é sempre relativa esta apreciação, em terra de cegos quem vê de um olho é rei, mas quando regressou já era o senhor fulano de tal, comprou terras, tinha muito gado vacum a penso nos cabaneiros das redondezas e era emprestador que apontava num livro, com aquela máxima da altura, em reciprocidade palavra dada valia como lei. Fez casa e na frontaria deixou a sua marca gravada na pedra com as siglas “E.P.G. 1908”. Para reforçar o status que este “brasileiro” adquiriu é de realçar a numerosa prole de afilhados todos com o primeiro nome do padrinho.

 À falta de outras informações desconheço se os seus ganhos adquiridos tiveram a ver só com a condução dos carros ou eventualmente noutros negócios. Do jornal “A Defesa de Arouca” sobre a notícia do seu falecimento em 1935, destaco a seguinte passagem:

…No grande país irmão, graças aos seus persistentes esforços adquiriu um pecúlio que lhe permitiria viver sem grandes canseiras. Porém numa questão que teve com o governo brasileiro, voltou a ficar pobre, sem um vintém. Não desanimou: voltou a trabalhar activamente, e, sendo protegido pela sorte regressou a Portugal com um avultado pecúlio.

 

Oportunamente vou digitalizar e aqui publicar a licença que meu avô obteve no Rio de Janeiro, para carros puxados por  muares.

 

 

    Ant.Gonç. (antonio)

 

Polícias

Um polícia, comandante da PSP. que pediu exoneração ou  isso lhe foi sugerido, a quando da subida da escadaria da Assembleia da República pelos seus subordinados, foi agora pelo ministro da administração interna colocado em Paris num lugar criado para ele com o vencimento três vezes superior ao que aqui ganhava.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3588414


 

Um outro polícia, chefe, adjunto do comandante da esquadra de Lamego pôs termo à vida por questões financeiras!...

 

 

  (antonio)

 

 

 

 

 

Pela comunicação social

Das solenes exéquias a Mandela a comunicação social está sempre atenta a espiolhar casos.


- O aperto de mão de Obama a Raul de Castro, líder cubano, deu origem a um ah!...


- E o sorriso de Obama à efusiva loura quarentona, primeira ministra da Dinamarca!...E perante isto a cara de poucos amigos de Michelle Obama!...

 

 

 

     (antonio)

Os bois teimosos

Há dias recebi um  e-mail muito interessante remetendo-se a um blogue, despertou-me a atenção, tinha por assunto a evolução do ensino em Portugal nos últimos séculos.

Trata-se de uma recolha de imagens de antigas escolas bem como materiais de ensino que se foram usando. Algumas temos ainda bem presentes do tempo da nossa escola quando íamos de sacola de serapilheira com os livros únicos que eram transversais nas gerações, que quando davam sinais de se estarem a esfrangalhar eram cozidos na lombada, pelo sapateiro da terra.  Rodavam sobretudo sobre a vida campestre que na altura era a vocação essencial do nosso país. Numa dessas digressões mentais de retrospectiva veio-me à tona um trecho do livro da 3ª classe que falava nos bois teimosos. E refiro-o com nostalgia do mundo rural com hábitos e modo de trabalhar que já escapam aos mais novos. É dos livros, que os animais sobretudo gado vacum e asinino ajudavam o lavrador nas mais variadas tarefas no campo. Os possantes bois, e sobretudo as vacas na minha região, quando apostas ao carro tinham as suas posições. O lavrador sabia bem que a cabana era à direita e a ramalha à esquerda mas se eventualmente fossem trocadas as posições não puxavam o carro em sintonia. Daí vem a história dos bois teimosos. Também havia lavradores que habituavam os animais desde novos a puxarem o carro em qualquer posição, à esquerda ou à direita, e então já não havia perturbação no bom desempenho dos animais.

Também fazem parte dos bois teimosos, passe a ironia, os partidos ditos da área da governação, que não se entendem quando se trata de acertar estratégias para levar este país para a frente. São casmurros, só olham para o seu quintal fechado a arame farpado.


  (antonio)

Pela comunicação social II

Há duas personalidades que admiro pela frontalidade. Estou a referir-me ao dr. Paulo Morais e sobretudo dr. Marinho e Pinto que foi até agora bastonário da Ordem dos Advogados. Sobre este último emociono-me quando o ouço falar como ainda hoje no programa de Manuel Luís Goucha na TVI. Sem papas na língua fala claramente sobre tudo aquilo que acha mal na democracia. Vergasta sem dó nem piedade todos aqueles que se aproveitam do poder para satisfazer os seus prazeres pessoais ou dos seus amigos.

 

Notícia do dia a morte de Mandela, não abafou mais um caso de pedofilia no seio eclesiástico na diocese de Santarém. Ainda se estava a digerir o caso do Fundão e agora mais um padre metido nestas malhas. Quase não dá para acreditar. Que dirão agora aqueles eclesiásticos de galões que ainda há cerca de um ano, perante casos que eram falados nomeadamente por Catalina Pestana, fazendo de conta diziam "quem tiver provas que acuse". Tão ladrão é o que rouba como aquele que fica à porta e nada faz, é um ditado que me ocorre.

 

   Ant. Gonç. (antonio)

Pela comunicação social

Dois casos, um político e outro de âmbito religioso são hoje notícia em prime time.

Quanto ao primeiro tem a ver com o ministério da educação que sai muito mal na fotografia quanto à dispensa de avaliação só aos professores que tenham cinco ou mais anos de serviço. A coisa foi muito mal cozinhada, em cima da hora e apenas com o beneplácido de um sindicato minoritário. Soa a falsete esta medida de Crato.

 

Quanto ao outro caso, hoje em parangonas na comunicação social, triste, mesmo tristíssimo que devia envergonhar muitos altos dignatários da igreja em Portugal, pois foi cá que tudo aconteceu. Padre do Fundão condenado em 10 anos por pedofilia! E o senhor bispo da Guarda a proteger descaradamente, em vez de condenar estes atos! Mas não foi o único. Já no passado, há 20 anos com o caso do padre Frederico, na Madeira,  também condenado e que quando pode se pôs  ao fresco, o senhor Bispo do Funchal da altura tudo fez para que a coisa ficasse em águas de bacalhau! A Igreja sai mais uma vez muito descredibilizada.

 

 

  (antonio)

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