Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Gente fina

Alguém da minha família fez anos, então lá fomos a um restaurante, três gerações.

Estávamos ainda  à volta da mesa redonda, cada qual a posicionar-se no lugar mais conveniente e um dos da geração do meio atira para o redondel:

- Então o Carrilho assapou na mulher?!...

Só os da primeira geração, ainda apareceram há pouco tempo, é que ficaram a leste, pois os demais já estavam a par deste folhetim que agora vai fazer as delícias das revistas cor de rosa. Os intervenientes não são o Zé da esquina nem a sopeira do senhor fulano, são gente de gravata e de salto alto que usam os perfumes mais caros da casa Chanel de Paris, ele um filósofo, antigo ministro da cultura e ela uma convencida figura de televisão.

E nestas coisas até o JN ávido para facturar espraia-se longamente nesta violência doméstica que não meteu faca e alguidar, mas uns sopapos já houve, com seguranças e gorilas entre as partes, PSP, fora o lavar de roupa suja, com muitas nódoas, que é uma dor de alma. Eu que não sou pelo voyeurismo, abstenho-me de ver o programa da Teresa Guilherme na TVI, onde segundo ouvi até mete cama a tremer com coisas carnais debaixo dos lençóis, onde é que nós já chegamos, hoje ao abrir o JN na NET dou logo de caras em prime time com o caso dos amores feridos de morte.

E as criancinhas do casal, senhor? Ah, aqui os meus sentimentos ficam ao de cima, pois são estas que se vêm entrincheiradas neste combate de boxe, Carrilho – B.Guimarães.

 

 

 

  Ant.Gonç. (antonio)

Eça de Queirós

   Hoje o passeio à cidade do Porto com o historiador Germano Silva vai ter como tema Eça de Queirós. Na impossibilidade de participar quero aqui deixar algo que Eça escreveu no século XIX sobre a situação do país que se adqua perfeitamente aos dias de hoje. Vejamos: 

 

 

“Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesma baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito.

Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal”

 

                 (in As Farpas)

 

 

 

 

 

 

 (antonio)