Notas soltas
- Hoje fui tomar um café ao Guarany na Avenida dos Aliados. É um encontro mensal a que às vezes falho. Como o tempo estava de chuva apanhei a Gondomarense, pedi um bilhete de senior e, toma lá que já almoçaste, idoso é o que está escarrapachado no ticket.
- O meu caro amigo Branco despertou-me a atenção para uma notícia do JN de domingo sobre a burocracia que foi preciso demover para reparar o furo de um pneu duma viatura da câmara de Vila do Conde. Eu tinha passado pela notícia não dando importância a estas coisas, pois é sempre mais do mesmo. Eu próprio também já fui vítima da morosidade burocrática (ai meu Deus, estamos na era das tecnologias!...), quando há cerca de três anos me dirigi a uma caixa multibanco pagar uma coima, creio que era de 30€, e por lapso, estava o sol directo a incidir no painel, digitei 300€. Pois andei cerca de um ano com idas à antiga DGViação para reaver o que tinha pago em excesso. Medina Carreira, economista conceituado farta-se de dizer que enquanto a justiça e a burocracia não forem alteradas não vamos a lado nenhum. Sobre burocracia e arrastamento de casos de justiça, veja caro Branco hoje no JN o que se passa com os avós que não conseguem ver a neta, estamos a falar do caso do homicídio da Mamarrosa. É degradante, vergonhoso o que se passa sendo um dos intervenientes uma juiza.
- Não podia deixar de me congratular com a vitória de um homem sereno para a CMP, e a humilhação de outro que prometia pontes à brava, por cima e por baixo do Douro. É sabido que R. Moreira será um continuador de Rio, mas estou certo que vai meter também na sua esfera o FCP com a devida moderação e não como outrora fez Fernando Gomes. Vou repetir o que ouvi a muitos comentadores, o povo do Porto portou-se à altura.
(antonio)