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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Pela ruralidade - CXXXIII(Um olhar sobre Cinfães)

A terra que nos viu nascer é sempre lembrada mesmo quando optamos por residência fora das muralhas. As nossas raízes estão lá tal como as dos nossos antepassados, só um apátrida é que poderá ficar indiferente.

Já por aqui me referi a Cinfães, uma das poucas vilas sede de concelho que não foi dotada de vias de acesso rápido. Até disse que poderá ser uma mais valia em termos de turismo ambiental os acessos por estradas nacionais com curva atrás de outra. Para alguns isso poderá parecer um atraso de vida, será antes um benefício na preservação do ambiente natural se for nesse sentido bem encaminhado pelos poderes autárquicos.

Cinfães apesar de pertencer ao distrito de Viseu, viveu sempre mais virado para a cidade do Porto. As carreiras diárias, desde que me conheço, para esta cidade são também prova disso. A estrada para Viseu pela serra do Montemuro é um handicap sobretudo quando a neve por lá é obstáculo, e esta ligação só aconteceu nos anos setenta do século passado.

Do blogue “História de Cinfães” de Nuno Resende, historiador, transcrevo, com a devida vénia,  parte de um post sobre a opinião de Pinho Leal que em 1874 se referiu a Cinfães no seu dicionário geográfico intitulado Portugal Antigo e Moderno:

“Sinfães, não merece o nome de villa, pois há grande número de aldeias em Portugal, muito maiores e mais bonitas. Não tem uma única rua que mereça tal nome. A praça, ou terreiro, que é vasta, mas irregular, não é calçada, de maneira que, em tempo de chuva, é uma incommoda pateira ou marnel”

Se a opinião deste historiador, Pinho Leal, sobre Cinfães é crível mas dura, aos olhos de hoje poder-se-á também referir que esta vila devido à sua localização em local fortemente orográfico não é dotada de uma boa malha de ruas, algumas que têm sido feitas são tortuosas e com forte declive. Segundo o blogue “História de Cinfães” escritores como Eça de Queirós, Camilo, Ramalho Ortigão e Sarmento Pimentel referiam-se a “Sinfães” de maneira grotesca, ironizando sobre uma terra rural e distante.

Continua Cinfães a sofrer os custos da interioridade, baixa natalidade e o rendimento per capita um dos mais baixos.

 

 

  Ant.Gonç. (antonio)

 

O desporto e os meios de comunicação

O título desta minha intervenção é mais abrangente e eu quero, propositadamente, reduzi-lo ao desporto em Portugal e, mais concretamente, ao desporto adaptado que, como sabem, é praticado por pessoas portadoras de deficiência. Não é uma dissertação e muito menos uma crónica, o que vou aqui fazer. Vou apenas lançar algumas questões às quais gostaria que me respondessem.

  • Durante este mês de Junho de 2013, que notícias ouviram ou leram ( e onde ) do desporto adaptado nacional?
  • Quando foi a última vez que ouviram ou leram ( e onde ) notícias do desporto adaptado nacional?

Eu tenho muito orgulho em alguns portugueses. Sabem quais? Então vejam, por favor.


BOAS NOTÍCIAS IP NEWS página 5


Saudações tripeiras do Francisco.

Olhar o Porto - CLXXI(O S. João e não só)

Hoje, vésperas do S. João, não fui ao passeio à cidade programado pelo historiador Germano Silva.  Apetecia-me ir mas fiquei cá por casa nos preparativos para a sardinhada e também numa de sofá a ler o JN e sobretudo a crónica dominical do historiador que versava sobre o S. João.

Mas ao abrir o jornal não pude ficar indiferente  ao desenvolvimento a partir de caixa em parangonas, logo na primeira página, “Bispo quis silenciar caso de pedofilia”!... Era sobre o desvario dum padre do Fundão. Isto não me causa espanto pois já por aqui falamos nas tentativas de abafamento, de casos tristes, por altas figuras da Igreja. É degradante ver-se a digladiação entre o actual bispo da Guarda e o seu antecessor sobre este caso da pedofilia de um padre.

Mutatis, mutandi!... Pelos anos sessenta do século passado andava eu a contas com o antigo quinto ano lá por Castelo de Paiva quando o jornal de Notícias captava a avidez dos leitores com o “escândalo” ligado a um membro da Igreja. O pároco de Espiunca, Arouca tinha dado de frosques com uma jovem da cidade do Porto. A escandaleira tinha acontecido e o JN tal como no célebre crime da Rua do Sol, que aconteceu pela mesma altura, fez vender o peixe durante dias. Recordo agora à distância como mera curiosidade que o padre que deixou de o ser, esteve até há poucos anos presidente de uma das Juntas de Freguesia do Porto.

Voltando ao início do post, VIVA O S. JOÃO.

http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=3285638

 

 

  

 

 

 

   (antonio)

"O savoir faire" do Felisberto

Poder-se-á pensar que sou um saudosista fanático quando vou buscar atrás factos e coisas que a minha memória desenterra. É tudo uma questão de admiração e valorização do que de melhor foi feito pelos nossos antepassados e que agora, os do poder existente, não sabem preservar.

Já por aqui fui chato demais ao referir-me ao eirado que veio substituir os jardins da Avenida dos Aliados na Baixa do Porto. Agora quero trazer à liça Castelo de Paiva. Quando se fala nesta vila salta logo ao imaginário o jardim fronteiro à Câmara Municipal, à Igreja, aos cafés e a agências bancárias, centralizado pela estátua encimada num pedestal, do conde de C. de Paiva. É o centro cívico desta terra.

Passei por lá, andavam uns jardineiros a cuidar do jardim. E aqui veio-me à memória, anos sessenta do século passado, a performance desse jardim, e porquê? Jardineiro dessa época, vim agora a saber que de seu nome era Felisberto e que acumulava essas funções com a de coveiro. Pois aqui está a minha admiração por alguém que não teria mais do que a 4ª classe e que com sabedoria moldava em arbustos do citado jardim, figuras de animais, de aves de capoeira bem como cestinhos. Curvo-me perante esta gente que tinha gosto no que fazia.

E como está agora o jardim? Mais despido, com menos arbustos, mas continua verde, estando sempre ao sabor das tendências das edilidades camarárias que numa de mostrar serviço vão tirando aqui pondo acolá .

 

 

    (antonio)

Memórias

Eu acho que está um registo digno de ser visto. Quem é que não gosta de reviver o passado? Quem não gosta de recordar tempos idos? Aqui vos deixo, caríssimos colegas com estas deliciosas imagens. 

Saudações tripeiras do Francisco.


MEMÓRIAS



Memórias

Todos nós retemos ao longo da vida datas ou situações que perduram na nossa memória.

Se é fetiche recordar o primeiro beijo dado à socapa, a primeira bola de borracha (a de trapos era usual) ou o primeiro realejo que o meu avô me trouxe das Caldas de Melgaço para onde todos os anos ia passar uns dias. E o puto parolo vindo lá das terras de Cinfães chegava à cidade cosmopolita e ficava basbaque ao ver, à noite, os néons e sobretudo a máquina de costura em funcionamento que estava no telhado do palácio das Cardosas em plena baixa do Porto. E diga-se em boa verdade, até os tripeiros engravatados admiravam aquela tecnologia da época, embora não ficassem de boca aberta como os pategos “olha o balão” chegados no comboio do Douro ou quiçá nas carreiras do Escamarão de Cinfães, do Calçada de Arouca ou do Cabanelas de Trás-os-Montes, isto para não alargar a outras ramonas.

 Mas além dessas memórias comezinhas há uma que neste 10 de Junho me sobressai e não é certamente porque o Presidente Américo Tomás estaria em 1967, no Terreiro do Paço, a medalhar em grande parada os militares pela bravura nas “províncias ultramarinas”, e também a bajular a cidadania dos progenitores dos falecidos em combate engravatando-os com a cruz de cristo.

Vamos então recordar a data de 10 de Junho de 1967 em:

 

 

  http://magisterio6971.blogs.sapo.pt/380671.html

 

 

  Ant.Gonç. (antonio)

Pelo JN

No programa da RTP1, Prós e Contras esgrimiram-se espadas afiadas a favor e contra a coadoção. São sempre temas que dividem a sociedade e os intelectuais. Respeito os vários pontos e vista.

 

No JN de hoje diz o senhor arcebispo do Minho  coadoção "ofende dignidade humana de crianças" e por inerência, atenta contra o futuro da sociedade. Pode-se concordar ou não com o senhor da igreja, mas então quanto aos casos de pedófilia no seio dos clérigos o senhor arcebispo ficou morno!... Assim não vale.

 

  (antonio)

Pedido de informação

Caros colegas

Quero ajudar a nossa colega Aida a visualizar as fotografias do álbum do encontro comemorativo do 42.º aniversário. Para tal, gostaria que me fizessem o favor de dizer nos comentários, se conseguem visualizar as fotografias do álbum. Aguardo a vossa ajuda.

Saudações tripeiras do Francisco.