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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Olhar o Porto - CLX(R. Mousinho da Silveira)

Porto. Rua Mousinho da Silveira em obras. Máquinas em acção. Trincheiras  abertas para remodelação das infra estruturas e não só. Tubos e mais tubos subterrâneos descarnados ao léu!... Era e ainda é a revolução que urgia na citada rua onde debaixo corre o rio da Vila que foi encanado no século  XIX.

Mas qual a razão de estar aqui a referir-me às obras na Mousinho da Silveira, pois as adjacentes também já foram ou estão a ser intervencionadas. É que passei por lá na última quinta feira e vi que na trincheira tinham aparecido uns achados, digo eu, de obras antigas. Gente do ofício com medições p´ra aqui, medições p´ra li, eu sei lá, certamente gente ligada ao IGESGAR(esta mania de estarem sempre a mudar os nomes das instituições sempre que entra novo governo, não me cai no goto;tenho sido António desde que nasci, era caricato se me mudassem para Manel com o devido respeito pelos Manueis) .

Hoje voltei ao local do crime, força de expressão, para ver o desenvolvimento do que entendi serem paredes de antigas construções. Ora bolas, tudo já arrasado com as novas canalizações e caixas da rede de águas já em andamento. O dono da obra não deve gostar nada destas coisas que só acabam por empatar o serviço.

 Deixo aqui a imagem possível do que vi.

 

P.S.: Não sei se na imprensa isto foi referido, não sou leitor diário. Recordo-me também de ter visto coisas do género quando começaram a abrir as trincheiras para a estação do Metro na Av. dos Aliados. Vá lá, vá lá que foram salvaguardados e bem os achados da arca de água de Mijavelhas, actual Campo 24 de Agosto, a quando da feitura da estação também subterrânea do Metro. Podem lá ser vistos com todo o historial sobre o abastecimento de água à cidade na parte oriental e sul. Foi uma preservação digna de ser realçada.

 

     (antonio)

Olhar o Porto - CLIX(Av. Aliados)

 

A Internet está cheia de imagens do que foi a Avenida dos Aliados no seu aspecto perfumado antes de ser "Sizada" (o homem não gosta de verdura, o que é que lhe terá passado pela cabeça?).

Esta foto tem um significado especial para mim, tirei-a em 1970 com a minha máquina VOIGTLANDER VITORET, que agora é uma peça de museu.

 

      (antonio)

Olhar o Porto - CLVIII(Notas dum passado recente)

Nos anos setenta do século passado eu gostava de ler à segunda-feira a última página do JN onde vinha uma resenha sobre o ensino no 1º ciclo. Era a “semana escolar” da autoria de Vale de Passos. Tinha uma parte descritiva sobre regulamentos e outra em que respondia a eventuais dúvidas colocadas pelos leitores normalmente professores.

Mas nos anos oitenta havia já também outros interesses que me despertavam a leitura do citado jornal. Estou a referir-me por um lado aos trabalhos de cultura histórica sobre o Porto de Alfredo Natal e por outro às investigações jornalísticas de casos sonantes de gente que se não era de colarinho branco andaria perto, de Aurélio Cunha.

Se o primeiro é um amigo e colega de curso de longa data, já Aurélio Cunha de quem só conhecia as reportagens bombásticas no JN, algumas fizeram rolar cabeças, passe o eufemismo, fiquei também amigo a partir do momento em que me cruzei com ele no ginásio que frequentamos.

Posso dizer que foi com os trabalhos de Natal que comecei a ter algum conhecimento e gosto sobre o Porto antigo, pois até aí andava tapadinho. Mais tarde com os passeios à cidade com Hélder Pacheco, Júlio Couto, Germano Silva e também agora com Joel Cleto no Porto Canal, fui sucessivamente apanhando mais saberes, e neste aspecto há sempre uma esquina a descobrir atrás de outra, cada cavadela cada minhoca. A CMP no passado oferecia aos munícipes uns passeios culturais à cidade com os dois primeiros que referi, mas isso parece que foi chão que deu uvas, está tudo nas lonas, e a cultura é a primeira a ficar secundarizada. O JN colmatou esse vazio e ainda bem, pois com a FNAC e a publicidade do Porto Canal têm sido realizados interessantes passeios à cidade  orientados por Germano Silva e refrescados com o acompanhamento do rancho folclórico do Porto que tem à frente outro conhecedor da cidade António Fernandes de raízes cinfanenses mas com o cordão umbilical cortado. Têm a mais valia de serem também umas caminhadas no último domingo de cada mês. E como é agradável andar pela cidade saboreando a calmaria das manhãs domingueiras!...

 

    (antonio)

Cinfães - jardim Serpa Pinto

 

Esta foto que encontrei no fundo do baú deverá ser dos anos sessenta/setenta do século passado.

Na altura o jardim, como se pode ver, está devidamente enquadrado com arbustos, alguns com poda artística ao contrário de agora que está mais despido como há dias tive ocasião de verificar.

Ao centro tem o busto do explorador africano Serpa Pinto natural da região.

As terras gostam de destacar gente importante, Cinfães não fugiu à regra, tal como em Castelo de Paiva tem o benemérito conde em imponente estátua, em soberbo pedestal,  no jardim público. Serpa Pinto ficou para a história a nível nacional enquanto que o Conde de Castelo de Paiva muito fez a nível local, sobretudo a nível de estradas, tipo tentáculos de polvo, a partir da vila.

Cinfães, vila sede do concelho onde tenho as minhas raizes; refiro-me a Castelo de Paiva pois aí estudei e onde passo quando me dirijo para a minha terra. É um caso de dois amores. De qual eu gosto mais? Fica comigo a resposta.

 

 

     (antonio)

 

 

Pela ruralidade - CXXVIII(Os meus amigos de Cinfães)

Ontem dei uma saltada até Cinfães. Já não ia lá há bastante tempo, e desta vez como tinha um assunto banal a resolver na câmara municipal foi a razão de me deslocar à citada vila.

Quem conhece Cinfães sabe que para lá chegar não há IPs ou IC, é só por antigas estradas nacionais com uma curva atrás de outra, muitas de ferradura, mas com pisos em razoável estado. Há quem advogue que é um atraso de vida para se chegar a Cinfães. Eu não alinho por esse pensamento, acho que a preservação do meio ambiente é uma mais valia em antítese ao forrobodó do governo socrático que só via betão!...

Bem, então aproveitei para cumprimentar alguns amigos cinfanenses, colegas de curso. Logo na câmara municipal solicitei à senhora da recepção o favor de ligar para o senhor presidente dizendo que um colega de curso, identifiquei-me, gostaria de dar apenas, e só, um cumprimento. Depois de algum compasso de espera, veio a resposta, creio que duma assessora, que o senhor presidente dizia que estava ocupado e não me poderia receber. Deixei de qualquer forma à senhora da recepção que fizesse o favor de dar o meu cumprimento virtual ao senhor presidente.

Encontrei depois o amigalhaço Albérico Camelo, com o faire play que sempre lhe conhecemos lá estava numa das suas casas comerciais. Numa breve troca de conversa amiga, até porque não gosto de ser empata, disse-me que costumava ver os meus arrazoados no blogue e que gostaria também de fazer uns passeios à cidade com Germano Silva. Eh Camelo, e quando andavas no magistério e vinhas para a marginal apanhar boleia para Cinfães!  Penso que algumas vezes o pai da Margarida, nossa colega, de Alpendurada te deu boleia. Bons tempos dirás e eu corroboro.

Outro bacano que também tive o prazer de cumprimentar, dei de caras com ele na rua, foi o José Fernando que saiu da escola do magistério um ano antes. Também é um tipo 100%, incentivou-me a organizar um encontro almoço com vitela arouquesa em Cabril concelho de Castro Daire, como já se fez há uns anos em casa do também nosso colega José Gonçalves, presidente da Junta. Uma nota de rodapé, o Zé Fernando quando andava no magistério era um tipo p´ra frentex, usava um sobretudo da grande moda, comprido até mais não.

Outro amigalhaço que não pude contactar com pena minha, o tempo era-me escasso, foi o José António, a quem já lhe enviei um abraço via TM. Já por aqui referi uma peripécia gostosa,com o José António, pode ser revista em http://magisterio6971.blogs.sapo.pt/89924.html

Eu prezo a amizade. Sou capaz de deixar torrar o ovo na sertã para atender e dar duas de papo com o amigo que me bate à porta e que já não vejo há uns tempos.

 

  Ant.Gonç. (antonio)