Vendilhões do templo?
E eu a pensar que barbaridades à cultura e memória da cidade
tinham sido feitas no passado e que não mais se iriam repetir. Estou a
lembrar-me da destruição do autêntico Palácio de Cristal, quase dos nossos
dias!...
Mas não, segundo a crónica de Germano Silva, hoje no JN, a
saga continua. Pelo soleno, sem fazer alarido há que esventrar a
capela de Nossa Senhora das Dores e S. José, à Batalha, para aí fazer um
auditório da Universidade Lusófona com instalações ao lado.
Germano Silva normalmente é ameno
nas suas opiniões, mas desta vez ele foi arrasador, chamou os bois pelos nomes,
não teve contemplações com a Universidade Lusófona e IGSPAR. Ele é uma voz
credível que deve ter deixado hoje toda essa gente com as mãos na cabeça a
matutar na melhor resposta ao que é denunciado. E já sabemos como são as
desculpas de mau pagador, que as talhas e os altares não tinham interesse histórico,
etc.
(antonio)