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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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Viajar é bom...

                                                                                       

Isto é Alemanha, mais propriamente o "Jardim Japonês" da Bayer (sede).

Passear sabe e faz bem. Conhecer outras culturas é extremamente enriquecedor.

Estou apaixonada pela Alemanha. É duma riqueza cultural.

 

 

Hoje realizei, embora com ajuda, uma proeza que para mim é importante:saber publicar fotos neste blog. Consegui! 

 

 

Aproveitem a vida

Um abraço de

Maria da Graça

(Praia de Espinho)                                                                                                         

Passeios pelo Porto

No dia 28 de agosto de 2011 realizou-se mais um Passeio pelo Porto, organizado pelo Jornal de Notícias e pela FNAC, com a colaboração da Metro do Porto, com a participação do Rancho Folclórico do Porto e guiado pelo jornalista/historiador/escritor Germano Silva. Aqui fica disponibilizado o álbum fotográfico realizado por 4 passeantes: Beatriz Silva, Isabel Portal, Francisco Rodrigues e Maurício Branco.

ÁLBUM FOTOGRÁFICO

 

E aqui estão os videos realizados:

 

 

Olhar o Porto - CXIV (Massarelos e Miragaia)

Último domingo de Agosto, mais um passeio à cidade promovido pelo JN/FNAC. Às 09H30, hora marcada para a partida junto ao portão principal do Palácio de Cristal. Chega o cicerone destas andanças, o veterano Germano Silva. Passo firme e acelerado, tinha vindo a penantes desde a Praça do Marquês, leve como uma pena, fresco como uma  alface, disfarçando e bem a idade mental e cronológica ( dica no fim do post para Maurício Branco).

Depois dum briefing de apresentação, logo ali o Rancho Folclórico do Porto que dá a sua contribuição às visitas à cidade, faz a sua primeira actuação. Seguimos pela Rua de Vilar que era no passado caminho para Matosinhos, onde pontuavam os palacetes da burguesia da época. A seguir pela Rua dos Moinhos que mais não é do que um caminho pedonal, bem rural, que ladeia o Rio de Vilar onde no passado havia moinhos que moíam o cereal para os habitantes da cidade. A fonte com as suas águas ditas milagrosas era muito concorrida, hoje a água que dela jorra é imprópria para consumo. Continuando a caminhada por  Massarelos e Miragaia, locais de residências dos mareantes que tinham ali à perna a grande auto estrada – o Rio Douro. Imagens do Senhor dos Navegantes e de S. Telmo atestam a vocação marítima.  Em Miragaia a Fonte da Colher também mereceu a referência do mestre Germano Silva. Quase escondida num canto, fica despercebida de quem não anda atento aos pormenores da cidade. O edifício onde funcionou a Alfândega foi construído em pleno areal num local onde existiam os célebres estaleiros navais. Claro que hoje ninguém coloca em causa este grandioso edifício, no entanto convenhamos que veio abafar toda uma frente ribeirinha de Miragaia que assim ficou emparedada, empobrecida, sombreada, sem vistas para o rio, um dos grandes erros do passado na nossa óptica. Podemos imaginar essa frente de Miragaia sem essa taipa!...

Finalmente, Germano Silva não esqueceu as tripas à moda do Porto, o prato da moda, ao falar destes locais de construção de navios que demandavam o norte de África. Votem nas tripas no concurso "7 maravilhas de gastronomia de Portugal", sugeriu o professor.

 

 

 http://www.wook.pt/authors/detail/id/1911231

 

 

   (antonio)

Pela ruralidade - XCVII (Os javardinhos)

A sinfonia estridente gri, gri da cigarra intervalada com o grasnar da rã no ribeiro dão àquele local um bucolismo campestre. O sardão estendido ao sol numa lapa pira-se por entre o ervaçal ao sentir os meus passos e mais além no pinheiral o crocitar forte dum passarolo, qual sentinela a avisar toda a fauna terrestre e aérea, aí vem um estranho! Estávamos em pleno Agosto quando a canícula mais aperta. Os campos de cultivo, agora já há poucos, exigem nesta altura mais água e até nós os humanos emborcamos mais líquidos.

Uma água entubada estava com problemas, não chegava ao destino, então fui ver o que se passava. Munido de roupa adequada e uma roçadora lá fui abrindo caminho por entre exuberante matagal junto a uma zona ribeirinha. Campos que foram de pão são agora áreas agrestes com todo o emaranhado de fetos, codeços, giestas, silvas, urtigas e tudo o mais que a mãe natureza faz desabruchar. Portugal foi no engodo da Comunidade europeia e agora está todo esfarrapado com chagas incuráveis.

Bem, mas voltemos atrás, ia eu numa acção de reconhecimento sobre a ausência do precioso líquido quando ouço um estardalhaço que identifiquei vindo de um silvado lateral à minha passagem. Parei, olhei e como nada mais escutei, segui caminho até à nascente. Solucionei os empecilhos da condução da água e regresso pelo mesmo caminho. Pelo sim, pelo não ao passar pelo tal local onde ouvi o ruído, deito o olhar e agora o que observo? Dois juvenis javardos com o corpo listrado (em pequenos têm a cor totalmente diferente da idade adulta) entre as silvas. A minha reacção foi a mais sensata, segui caminho e com o pé mais acelerado. Se os javardos adultos normalmente se afastam dos humanos a menos que sejam atacados, já com os filhotes poderá a javardina, caso estivesse por ali, ter uma atitude de defesa.

Já tinha visto adultos navalheiros, estes metem um certo respeito, têm o corpo cinzento escuro, agora juvenis foi a primeira vez.

 

 

  (antonio)

Pelo JN II

Meu caro António

Peço-te que imagines que estamos ao telefone ou à mesa de um café e que me vejas a dizer-te cara a cara o que aqui vou escrever. Sobre o teu artigo de 21 de agosto, aqui publicado com o título «Pelo JN», eu não ficaria bem comigo próprio se não te dissesse o seguinte:

1 - Começando pelo fim, que é o que está mais perto de mim, reparo que incluis no mesmo terceiro e último parágrafo, o celibato e o inquérito do JN sobre o sexo. Se é muito redutor associar uma coisa à outra, não deixa de ser inoportuna a relação. Podemos falar e escrever de uma coisa e de outra. Nenhum deles é assunto tabú. Todavia, num contexto de visita pascal, relacioná-los é que não está correto e é, no mínimo, desagradável. Até o próprio editoralista escreveu sobre o inquérito e é verdade que, em dez milhões de adultos, estar um universo de trinta e cinco mil à espera da primeira oportunidade não é relevante. Quanto à tua não concordância com o celibato, pois estás no teu direito. Ninguém te pode criticar por isso assim como ninguém pode ser criticado, seja uma pessoa seja uma organização social como a Igreja Católica Apostólica Romana por manter o celibato nos seus estatutos. Estatutos são regras que se aceitam ou se rejeitam, seja em que organização for, seja ela religiosa, política ou clubística.

2 - Quanto à intervenção policial que referes no segundo parágrafo, causadora de feridos, é a situação do «ser preso por ter e por não ter cão». Se não atua e assiste impávida e serena, numa posição preventiva e pedagógica, temos Londres e outras cidades inglesas. Se atua, é porque foi a visita do Papa a causadora e os agentes da autoridade não foram contemplativos. Há-de haver sempre quem concorde e quem não concorde.

3 - Quanto à coboiada que referes no primeiro parágrafo, convenhamos que das duas uma: ou já não te lembras de ter sido jovem ou para ti, tudo o que os jovens fazem é coboiada. E, para já, não consta que todos estes milhares de jovens reunidos em Madrid, tivessem destruído ou saqueado a cidade. Finalmente, the last but not de least, quanto ao suposto arrebanhamento que presumes e que comparas ao dos partidos, é argumento que cai com facilidade. Queres ver com quê? O alegado arrebanhamento que os partidos concretizam é um procedimento aceite por quem é arrebanhado que, por sua vez, tem sempre um objetivo bem definido dentro desse partido. Ou, se quisermos, por outras palavras: é suposto haver uma contrapartida. Aqui, se há alguma contrapartida, ela não é visível mas fica bem guardada no coração e na alma, para quem nisso acredita.

 

Com um abraço de amizade, quero que fiques bem António, porque eu já fiquei melhor.

 

Pelo JN

"Papa defende celibato num mundo dominado pelo prazer". Era este o título garrafal do jornal ao relatar a ida do Papa a Madrid.

Algumas notas me apetece aqui referir:

 

1 - A Igreja como os partidos políticos fica satisfeita com o arrebanhamento de mais de um milhão de jovens (um deles dizia perante as câmaras que não há partido político que junte tanta gente). Penso que se uma minoria irá ver o Papa a grande maioria irá na cawboyada.

 

2 - Não havia necessidade de pela vinda do Papa opôr jovens contra jovens, ou melhor, polícias contra jovens provocando feridos. Terá havido alguma palavra papal para estes, que ao fim e ao cabo se manifestavam contra os gastos exagerados da visita papal?

 

3 - Celibato na ordem do dia!... A meu ver errado. Continuar com a cabeça na areia fingindo, não me parece a melhor medida. Depois é o que se sabe, ao virar da esquina diz-se, diz-se. E logo este assunto quente do celibato eclesial quando no mesmo jornal uma extensa descrição sobre "Second Love"!...

 

 

  (antonio)

O país dos guinness

Somos fracos em jogos económicos e o que é que nos resta? Ir pedir de chapéu na mão uma esmolinha aos ricos da Europa não me parece solução à vista. Há sempre quem queira mostrar ao mundo que existem sapiências quando mais não seja para serem lembrados na comunicação social, na mira do Guinness.

 

Assim, já por aqui há dias falamos no altíssimo mastro que pessoal musculado ergue na freguesia de Lagares, em Penafiel.

 

O maior andor do mundo com 30 metros de altura e carregado por 80 homens acontece na localidade de Aparecida.

 

Agora também no JN, e o JN acarinha estas extravagâncias, vem um cinfanense emigrado lá mais para o sul, que construiu um terço descomunal: 60 metros de comprimento e 700 Kg de peso!... Deve ficar caro, além de suar as estopinhas, rezar com este terço, digo eu. Às tantas nem deve estar benzido, mas isso pouco importa, a mira do construtor era apresentá-lo para o Guinness.

 

 

  (antonio)

Olhar o Porto - CXIII (O dia das festas)

15 de Agosto. Vamos esquecer o adágio popular que o primeiro dia de Agosto é o primeiro dia de Inverno. É um dia pivot, há festas a dar com um pau por todo o lado. É também um marco, para uns do regresso de férias e para outros o começo das mesmas. E hoje quando se fala em férias tem-se em mente pôr o rabo ao laréu lá pelo Algarve, para quem pode. Os menos afortunados com as eventuais sobras do subsídio de férias vão ali para a praia das Pastoras, do Homem do Leme ou do Molhe na Foz, a levar com as nortadas nas trombas.

Hoje meti pés a caminho, ao p´ra lá e ao p´ra cá e fui à Serra, recordar memórias do meu subconsciente. Andava já com uma fisgada há uns anos, mas não tinha tido oportunidade de pôr a escrita em dia. Todos os anos se vem realizando uma festa que era eminentemente rural embora plantada em meio citadino – Serra do Pilar. Testar como estavam as coisas, foi o meu lema, a transformação dos costumes são inevitáveis bem como os protagonistas desses locais de romaria.

Já não fui encontrar lá as alfaias agrícolas que tinha memorizado há algumas décadas. Que diabo, agricultura vai no Batalha, ainda estavas à espera, antonio, de ver lá escadas de vários passais, algumas de abrir, ancinhos, manguais, rasas, rasoiras, quartas, pipos e pipinhas, enxadas e sachos?!...  Claro que não. Mas não desperdicei o tempo pois aquela vista soberba lá de cima a "olhar o Porto", encheu-me as medidas. 

 

   (antonio)

Deocriste

É sabido que nomes de localidades aparecem os mais estrambólicos. Para os seus habitantes consideram-nos normais, mas para os de fora acham-nos excêntricos.  Assim acontece com Colo de Pito que pertence a Castro Daire, A-dos-Cunhados que é mais para o centro, pertence a Torres Vedras ou Campo de Víboras lá para Trás-os-Montes, etc.

Deocriste, freguesia de Viana do Castelo, quem conhece? Uma grande maioria pode dizer à partida que não conhece mas se dissermos que é nesta freguesia que fica a fábrica da Portucel de Viana então o caso muda de figura e dizem como eu, que não ligavam o nome à terra.

Um compincha das lides do ginásio tinha-me convidado, ou fui eu que me fiz convidado, já não sei bem, ou as duas situações em simultâneo, para ir ver a sua terra (Deocriste) e casa recuperada. Dei lá uma saltada ontem. Gostei do que vi, recuperação da casa e espaço envolvente com boa preservação. É assim que deve acontecer como no caso vertente em meio rural, mas também no meio citadino em que por vezes as autarquias numa de prafrentex adulteram espaços sem qualquer respeito pelas memórias dos nossos antepassados. Deocriste fica a dois passos de Viana, na margem esquerda do R. Lima e a dois passos e meio de Ponte de Lima, a vila que não quer ser cidade embora tenha potencialidades para tal.

Foi um gosto, Zé Manel, ter andado por essas bandas que não conhecia.

 

PS: Já depois de ter rabiscado este apontamento fui tomar um café às bombas da Galp no Freixo. Dou uma olhadela à banca dos jornais e, no Público, vejo um interessante trabalho sobre a toponímia. E então aí sim, ficámos a saber nomes de localidades os mais esquisitos, brejeiros e disparatados.

 

http://jornal.publico.pt/noticia/13-08-2011/viagem-pelo-pais-surreal-da-toponimia-i-22626915.htm

 

 

 (antonio))

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