Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Olhar o Porto - CX (Mais um café na Baixa?)

Tinha sido anunciado no JN a abertura  em simultâneo, no Palácio das Cardosas, do hotel Intercontinental e do Café Astória.

Quem olha da Av. dos Aliados, ou até mesmo do cavalo (leia-se estátua equestre de D. Pedro IV),  para o Palacete, nitidamente observa do lado direito a farmácia e do lado esquerdo outro estabelecimento agora existe mas que não se nota, e só mesmo quem leu na imprensa é que toma conhecimento que ali há um café e confeitaria, Astória de seu nome. Podemos mesmo dizer que só o local e o nome ficaram do café existente nos anos setenta que conhecíamos.

A Baixa ganhou mais um café? Não creio. Este estabelecimento está voltado para o hotel para o qual tem passagem interior, e na minha óptica está fechado à cidade. Bem pode Helder Pacheco, um conhecedor da cidade, dizer que é o primeiro caso de um banco passar a café e atalhar que o Astória está localizado numa esquina de grande passagem e isso pode ajudar a uma maior afluência de público.

Numa de curiosidade entrei no novel estabelecimento. Tons claros nos tetos, seis portas envidraçadas fixas mais duas com abertura dão boa  entrada de luz, no entanto os lustres do teto e os apliques laterais e luzes indirectas sempre acesas. Entrada, do Passeio das Cardosas para o estabelecimento muito discreta, sempre fechada, quase que se tem de andar a apalpar para saber onde se entra para o Astória. Piso de madeira castanha e clientela com aparência de “status” ou de meros curiosos como eu de ver por dentro o novo “Astória”, que se vê e fica visto.

Da minha parte ficou a curiosidade satisfeita, pois é um género de serviço que não está na minha abrangência. Pedi um pingo para o qual desembolsei 2.40€. Se para um turista estrangeiro este preço poderá ser aceitável, já para o comum do portuense a coisa fia mais fino. Bem podem os portuenses, alguns como eu com a memória viva do antigo “Astória”, tirar o cavalinho da chuva, pois a austeridade assim dita!...

 

 

  Fiquem bem, (antonio)