Eu não voto
Cada um é livre de ser adepto do glorioso FCPorto, Benfica ou Sporting. De igual modo ser-se do PS, PSD, PC, BE ou de outros mais pequeninos são opções que só a cada um diz respeito.
Eu sou um descrente dos jogos partidários que mais não são do que ânsias do poder para depois de instalados distribuírem tachos a boys e a afilhados destes e alguma babugem aos afilhados dos afilhados.
Não vou dar o meu agrément a partidos que têm estado na esfera do poder e deixaram descambar o nosso país para uma situação humilhante. Poderia eventualmente in extremis, dar o meu voto ao partido de Passos, mas depois daquela infiltração de cambalhota do médico que está à frente da AMI fiquei esclarecido. Aquela máxima, parece-me que tem a patente de Soares:” só os burros é que não mudam”, continua na ordem do dia.
Os dois maiores partidos da área do poder não se entendem, passam a campanha a mimosearem-se. Após a votação irão abraçar-se? E o sr. Presidente da República? Está no seu pedestal e nicles! Faz-me lembrar o antigo anúncio televisivo ao Citroen Dyane: e eu a vê-los passar!...
Portugal está mesmo perdido, a insegurança a piorar, veja-se dia sim dia sim roubos de caixas multi banco com maquinaria pesada - retroescavadoras. No Algarve roubos e mortes de turistas ingleses! E numa altura em que o nosso país precisa do turismo como de pão p´ra boca...
Portanto resumindo e concluindo não será a minha cruzinha no boletim de voto que irá contribuir para içar os herois do costume ao poder e ficar tudo na mesma. (O bastonário da Ordem dos Advogados há dias num extenso artigo no JN também expressava o mesmo sentimento sobre a inutilidade do voto). Mas isto é como em tudo na vida, há quem acredite e há quem não acredite. Já se percebeu de que lado estou.
(antonio)