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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Pedofilia na Igreja?

Passo os olhos pelo jornal e a notícia que nos deixou boquiabertos, habituados que estamos à “nossa justiça”, o senhor Strauss o maior do FMI, um poderoso, pois claro, que até se ia candidatar à presidência da França, preso e conduzido algemado! Perante a nossa maneira de ver, à portuguesa, o homem não cometeu grave homicídio ou até tentativa de sexo com menor, para ter tamanha sevícia. A justiça americana é implacável ou nós é que estamos aculturados pelo que se passa cá entre nós?!...

 

A outra notícia que nos chamou a atenção foi a directiva ou lá o que é emanada do Vaticano para evitar a pedofilia do clero. A meu ver este é que é o crime dos crimes e então praticado por membros do clero!... Não me venham com aquela que todos somos feitos da mesma matéria, pois estas questões da pedofilia nem sequer deveriam ser abordadas pela Igreja porque não deviam existir quanto mais no seu seio.

 

  (antonio)

Conhecer melhor a cidade do Porto

Só não conhece melhor a cidade do Porto quem não quer. Não há motivo nem desculpa para não conhecer melhor a cidade do Porto. Não faltam iniciativas para nos proporcionarem um melhor conhecimento da cidade do Porto e ainda por cima efetuadas por pessoas de referência. Assim, aqui vos deixo a informação de mais esta iniciativa. Saudações paranhenses do Francisco.

PASSEIOS PELO PORTO DE OUTROS TEMPOS

Pela ruralidade - LXXXIX (Em Macieira de Fornelos, Cinfães, a m/velha cozinha)

 

Desde sempre nas aldeias as casas de lavoura tinham uma ampla cozinha. Distinguia-se das restantes divisões que eram diminutas, nomeadamente os quartos e a sentina que era um cubículo, mas a cozinha essa era espaçosa. Era aí onde se passava a azáfama da casa, cozer o pão, e então à volta da lareira havia toda uma catadupa de afazeres, confeccionar os alimentos e consumi-los, de Verão na mesa de quatro pernas e no Inverno na tábua do preguiceiro que baixava nas barbas do lume. Nas noites frias à luz da candeia, era a matriarca a fiar para mais tarde fazer uns coturnos. O petiz que foi, e agora aqui a alinhavar estas memórias, a fazer os deveres da escola na lousa e a memorizar as linhas do caminho-de-ferro, ramais, estações, apeadeiros com a dificuldade que agora se imagina, à luz da candeia. A lição tinha de ir bem estudada, pois a rigidez da professora, já por aqui falei nela (ver link no fim do post) era de escacha pessegueiro. Ainda bem que naquela altura não havia auto-estradas nem itinerários principais ou complementares senão tínhamos que encornar a A 1, 2… ou IP 1, 2 ,3… ou IC 1, 2, 3, 4…etc.

 

 Era, a cozinha, também o local das conversas cruzadas sobre o andamento dos trabalhos agrícolas do dia e as programações para o dia seguinte. Rezar o terço também, principalmente no mês de Maio, mas esse hábito nunca o presenciei na velha cozinha das minhas raízes. O patriarca, esse enquanto atiçava o lume nas achas colocadas em plano inclinado no tresfogueiro, passava a mão calejada pelo lombo do gato que enroscado também saboreava o quente do crepitar na lareira, ia magicando na madrugada que ia fazer para regar o milho do restivo que já estava a pedir água com a folha torcida. Não podia ter perna manca pois tinha de dar a poça das Várzeas e a brecha do campo da Seara vazias ao dar o sol na capela.

 

A fumarada que saía da lareira não atrapalhava, era até uma mais-valia para curar o fumeiro (ver imagem). Chaminé de saco não existia, apenas uma trapeira no telhado deixava escapar o fumo, e consequentemente por onde entrava também o frio. As chouriças, as moiras, os salpicões e o paio eram uma das riquezas gastronómicas que todo o lavrador que se prezasse não podia dispensar. Eram produtos de cevados alimentados com lavagem, nada de rações, tudo caseiro. Pás de presunto também eram curadas, apalavradas por forasteiros citadinos de um ano para o outro que não se inibiam de abrir os cordões à bolsa. Eram presuntos de boa gastronomia, de carne da perna como se costuma dizer, para levar e confraternizar com os amigos de sabor requintado.

 

A velha cozinha dorme agora um sono letárgico!...

 

    http://magisterio6971.blogs.sapo.pt/91305.html

 

 

      Fiquem bem, (antonio)

 

 

Onde chegaste tu, Portugal?

Polícias detidos por tráfico de droga??? Dois desses agentes detidos por tráfico de droga eram oficiais? Mas estarei a ouvir bem? Não estarei a delirar? Isto está a acontecer no meu país, Portugal? Mais baixo do que isto não deve ser possível descer... Isto é o cúmulo! Saudações paranhenses do Francisco.

Política rasteira

Aquela dos pentelhos de Catroga ou os corninhos do ex-ministro Pinho faz-nos lembrar mas a outro nível o poema que Natália Correia dedicou a um deputado do CDS, João Morgado, em Abril de 1982.

"Já que o coito - diz Morgado - tem como fim cristalino preciso e imaculado fazer menina ou menino; e cada vez que o varão sexual petisco manduca, temos na procriação prova de que houve truca-truca. Sendo pai só de um rebento, lógica é a conclusão de que o viril instrumento só usou - parca ração - uma vez. E se a função faz o orgão - diz o ditado -consumada essa excepção, ficou capado o Morgado".

 

  (antonio)

Pela ruralidade - LXXXVIII (Em Macieira de Fornelos, Cinfães, memórias)

 

1756 @ (ano do Senhor). Em Lisboa nesta data ainda estavam bem vivas as feridas da tragédia, o terramoto que tinha abalado a capital um ano antes. Enterrar os mortos e cuidar dos vivos foi o lema traçado por esse grande estadista – Marquês de Pombal. Duma cidade atamancada que se tinha desmoronado como um baralho de cartas, nasceu uma outra geometricamente bem desenhada que ainda hoje perdura – a baixa pombalina. Mas o Marquês, rodeado de bons arquitectos, não se limitou à reconstrução de Lisboa, mandou também para o Porto, João de Almada que abriu a cidade para fora das muralhas Fernandinas. Podemos dizer que a baixa de Lisboa como a Baixa do Porto se devem a esse grande estadista do reinado de D. José.

Enquanto estes homens de rasgo puseram a inteligência ao serviço do bem comum (ai os políticos de hoje que tanto teriam a aprender!...), na minha terra, imagino agora à distância, de tamancos, calça  remendada com testeiras, camisa de estopa, um canteiro com escopro e maceta utente duma sabedoria que não foi aprendida nos bancos da escola, datava uma pedra paralelepipédica para memória futura: 1756@. Está há 102 anos no chão de um pátio que pisei milhares de vezes. Pela investigação que fiz tudo leva a crer que foi uma padieira de uma antiga construção. Tinha a data encoberta com restos de cimento e só há pouco tempo, com a lavagem do pátio que mandei efectuar surgiu esta era, sabendo agora o significado de @ - ano do senhor. (Grato pela dica sr. jornalista do JN e historiador da cidade, Germano Silva).

A preservação das memórias deve estar cuidada quer seja no amplo monumento como na simples pedra com relevo.

 

  (antonio)

 

As esplanadas da polémica

Estou mesmo curioso do desenvolvimento deste caso das esplanadas da Praça Parada Leitão que o IGESPAR mandou demolir.

Seja qual for o desfecho e então quem autorizou fica a assobiar para o lado?!...

Ou a "dura lex" será só para o morador que fez uma marquise na varanda do andar e que teve a infelicidade de ser denunciado pelo vizinho?

Vamos esperar pelos próximos capítulos.

 

 

 

   http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1842974

 

 

  (antonio)