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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Retrospectiva III

O que mais me agrada ler, ver e ouvir, no final de cada ano que passa, é a resenha, retrospectiva ou resumo do que de mais relevante se passou nesse ano. Procuro não perder uma e esta, que aqui quero partilhar convosco, é da revista VISÂO. Saudações paranhenses do Francisco.

 

FOTOGALERIA DA VISÃO

Retrospectiva II

O que mais me agrada ler, ver e ouvir, no final de cada ano que passa, é a resenha, retrospectiva ou resumo do que de mais relevante se passou nesse ano. Procuro não perder uma e esta, que aqui quero partilhar convosco, é do jornal Expresso. Saudações paranhenses do Francisco.

 

FOTOGALERIA DO EXPRESSO

Retrospectiva

O que mais me agrada ler, ver e ouvir, no final de cada ano que passa, é a resenha, retrospectiva ou resumo do que de mais relevante se passou nesse ano. Procuro não perder uma e esta, que aqui quero partilhar convosco, é do jornal Público. Saudações paranhenses do Francisco.

 

FOTOGALERIA DO PÚBLICO

Blindados!

Chegam, não chegam os tais blindados, esta é uma estória muito atravancada que deve também pôr  em apuros quem assinou a negociata. Além de parecerem uns jeeps mexerucas, umas rodinhas que mais parecem de uma carrinha de caixa aberta! Devem ser gordos é no preço, até porque são (seriam) transportados de avião do Canadá até à Holanda e daí para o país dos guerreiros que os vão (iriam) receber de TIR. Já não bastavam os submarinos para nos tirar o sono, agora estes carroções!... O ministro da tutela já deve ter perdido o sono porque a coisa deu raia, tomara ele agora arranjar motivos para cancelar o negócio, mas muita tinta e money irá correr entretanto.

 

(antonio)

Prendas de Natal

A noite de consoada tinha sido anunciada pelos senhores da meteorologia, fria, muito fria. Lá fora as televisões mostravam os grandes aeroportos da Europa totalmente paralisados e milhares de pessoas encurraladas não podendo chegar a horas ao convívio dos seus familiares na noite mais "in" do ano. À parte essas notícias vindas lá da "estranja" por cá as televisões mostravam jantares de Natal aos mais desfavorecidos ou gente sem família, dados por associações que se dedicam a esta caridade.
Enquanto estes gestos de boa sociabilidade, altos dignitários da Igreja portuguesa não se coibiram de vir às televisões lançar uns anátemas totalmente desenquadrados do dia de consoada. Não gostei.
Gostei sim, das minhas prendas de Natal, não poderia dizer o contrário. Tinha já feito saber que o Natal das prendinhas é sobretudo para a miudagem que fica efusiva com estas coisas que não tive na "chevalisse". Mas se as pessoas não queriam resistir à pressão natalícia, então umas peúgas dão sempre jeito, eram uma coisa útil, simbológica e barata tendo em conta a crise que nos está a bater à porta. Bem, bem, as coisas foram um pouco mais além, mas pronto foram do agrado de quem as ofereceu e também de quem as recebeu. Parece que a força prendada natalícia é mais forte e não seríamos nós, grão de areia no oceano, a contrariar. Melhor prenda seria um gordo bilhete de lotaria premiado? Ou um quatro rodas, último modelo? Talvez sim, talvez não, altas cavalarias não me seduzem, trazem sempre prós e contras, é melhor ficar por um natal sereno.
De certa maneira trazendo à memória os usos e costumes do meu pai, também me prendei, comprei nesta quadra o "Seringador", reportório crítico-jocoso e prognóstico para 2011. Logo nos primeiros dias de Janeiro anuncia vento e trovões. Ventanias e fortes bordoadas no lombo virão no próximo ano e seguintes para o bom povo português. Ver crónica de Freitas Cruz no JN de hoje:

 

  http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Freitas Cruz

(antonio)

Pai Natal em família

Como podem constatar pela imagem, o Pai Natal encontra-se em minha casa. Muito cansado e já velhinho, matutando na crise, pretende descansar e passar condignamente o Natal em família. Consequentemente, não vai haver distribuição de presentes paupáveis. Em troca, envia a todos muita alegria, saúde, paz e amor. Partilho da mesma opinião.
o estas ternuras que também desejo a todos os meus amigos e amigas.

Com muito açucar e muito afecto, Benilde.

 

Olhar o Porto - CV (Que Natal?!...)

Já há muito que cheira a Natal. As luzes natalícias a ornamentar algumas ruas da cidade são anunciadoras da quadra festiva. Nalgumas ruas do Porto, Rua de Santa Catarina dá cartas, o amontoado de gente à procura de alguma pechincha, saldos ainda não, mas rebaixas ou promoções procuram cativar os eventuais clientes, ou simplesmente andar por andar. Nos grandes centros comerciais com os parques de estacionamento a abarrotar pelas costuras é gente a rodos. A partir de 1/01/1911 as coisas vão ser a doer e então o pessoal enquanto o pau vai e vem folgam as costas, gasta os últimos cartuchos antes dos aumentos anunciados nos bens e as rebaixas nos salários.

É nesta febre dita natalícia mas em crise que paro, escuto e olho. Rua Bento de Jesus Caraça, um frio de rachar e um sem abrigo, casa dos trinta, já meu conhecido de vista, estendido numa entrada recuada de um prédio embrulhado em farrapos a passar a noite. Andei uns dias com esta imagem na cabeça, era demais para a minha sensibilidade, tão dura se me apresentou. Um ser humano ali enregelado perante a indiferença dos engravatados!... Depois estendi a minha imaginação e pensei quantos mais sem abrigo haverá pela cidade. A contabilidade parece estar feita, e quantos haverá noutras cidades maiores ou menores, ou por todo o país, não está certo. Sempre assim foi, assim é, e assim será!...

É isto o Natal?

 

(antonio)

 

 

 

 

 

Estou revoltado

Será que tenho razão para estar revoltado? Será que não tenho razão nenhuma e estou só a perder qualidades, sendo que uma delas é a paciência? Este é que é o meu país? Ninguém põe cobro a isto? Não há dinheiro para aumentar o número de efectivos da Polícia de Segurança Pública? Mas há dinheiro para mandar para o Banco Português de Negócios (BPN)... Não há dinheiro para nada mas há dinheiro para ajudar o BPN... Os depositantes têm o direito de ver os seus depósitos regularizados? Mas tem de ser à minha custa e à custa de todos os activos que fazem os seus descontos? Eu devo estar errado... Ou eu não estou a ver a coisa ou não vejo neste meu país ninguém obrigar a Sociedade Lusa de Negócios (SLN), dona/patroa/detentora do BPN ser chamada à responsabilidade e ir ao bolso repor o dinheiro onde o gastou mal... Há gestores, administradores, enfim, responsáveis pela SLN, como em qualquer sociedade, que se pavoneiam e se riem na minha cara... Isto não vai ficar assim. Ai não vai não. Este espírito de revolta está a aumentar... Cuidem-se.

JORNAL DE NOTÍCIAS

Pela ruralidade - LXIX (Caos nos campos)

Uma geração é muito pouco na história de um país, mas quando olhamos para trás ficamos com uma sensação de orgulho daqueles que nos precederam. De há 36 anos para cá não temos os mesmos sentimentos. Gente indomável, que apesar de não dispor da tecnologia que hoje temos, souberam pôr o país a mexer quer na parte industrial como na agricultura e nas pescas.
Actualmente o país anda perdido, qual tontinho no meio da ponte, se há-de andar p´ra frente ou para trás ou atirar-se dela abaixo. Se na indústria tem sido um desmoronar gritante com o fecho de fábricas umas atrás das outras, nas pescas abateram-se os barcos e agora chucha-se no dedo. Na agricultura o caso vai de mal a pior. Subsídios vieram para se deixar de cultivar as terras argumentando-se que não eram rentáveis. Pois, pois, entretanto os abutres do centro da Europa mandaram-nos dinheiro para construir a IP 5, hoje auto-estrada entre Vilar Formoso e Aveiro. Os pacóvios dos políticos portugueses foram no engodo, não se aperceberam que o que eles queriam era uma boa via de transporte para os camiões carregados de bens de primeira necessidade e outros mais facilmente aqui chegassem vindos dos paises onde a agricultura estava mais desenvolvida. Assim não compensava trabalhar a terra que os nossos antepassados sempre viraram. E então vem tudo de fora, que vergonha! Ainda ontem dizia na televisão o economista Bagão Felix que alguém foi almoçar em determinado restaurante do Algarve e ao pedir figos à sobremesa verificou que eram da Turquia. Não aprendemos nós na escola que terra de figos era o Algarve?!... Não se entende.
De país agrícola Portugal de campos de semeadura, agora vegetam silvados, fetos codessos e as mais variadas ervas daninhas. Mas para que nem tudo fosse mau o governo incentivou os "jovens agricultores" que arrancaram gordos subsídios, mas foi tudo por água abaixo. Vi há poucos dias o dirigente da CAP, João Machado, dizer que quase todas as explorações de "jovens agricultores" foram à falência.
O rendimento social de inserção também veio ajudar ao afastamento do amanho da terra, criando uma preguicite para nada fazer. Dar só realmente àqueles que precisam desse subsídio parece não ter sido ainda posto em prática. Portas tem-se batido por isso. Há dias com a falta de açucar veio à baila informação que a única fábrica de açucar que existia em Portugal foi encerrada por sugestão dos senhores da Europa. O anterior ministro da agricultura, menino bem comportado as ordens de Suas Exªs assim fez, mas agora tem lá um bom tacho!...

 

(antonio)

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