Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Estórias da História da guerra

Os intervenientes na chamada guerra colonial ainda à distância de algumas décadas cimentam laços de camaradagem que persistem. Nesta altura do ano os principais diários anunciam os encontros dos antigos militares que andaram nas zonas de guerra das  antigas “Províncias ultramarinas”.

 

O Batalhão de Caçadores 1910 de que fiz parte era constituído por quatro Companhias e mais uma vez reuniu para confraternizar no Regimento de Infantaria 14 em Viseu. Habituados que estávamos a ver os quartéis quais baluartes fechados, acolhem agora com simpatia o pessoal maduro que lá longe deu o corpo ao manifesto. Os abraços da ordem, a missa celebrada por um idoso sacerdote coadjuvado por um dos nossos – diácono, em memória dos falecidos e um almoço digno de nota positiva, tudo dentro do quartel, deixa-nos vontade de repetir a dose enquanto houver saúde.

 

O maralhal, todo sexagenário, muitos vindos dos extremos do país, põe neste dia a memória à prova e então é um desfilar de peripécias que principalmente os homens da picada enfrentaram. Os do arame farpado como foi o meu caso não tiveram essas experiências tão duras. Angola foi uma terra onde muitos de nós passaram parte da juventude e alguns por lá ficaram, o dia do encontro foi para lembrar os bons e os maus momentos.

 

Até ao ano camaradas!...

 

 

   Fiquem bem, antonio

 

 

Garota com pinta

Andava eu pela EMPP no início dos  anos setenta. Tinha chegado pouco antes da guerra colonial e então era altura da fazer qualquer coisa na vida e a escolha foi mesmo essa. Nunca fui um aluno brilhante mas lá me ia safando entre algum equilíbrio de vontade para estudar conjugada com os dotes medianos de inteligência. Se a pedagogia e a psicologia do curriculum escolar não me despertavam amores de perdição também não as chutava para canto.

Nas horas vagas gostava de andar pela Baixa a farejar casas de livros – livrarias, não que fosse um adquiridor, era mais um curioso. Uma livraria que gostava de cuscar era a Bertrand, já fechou, ficava na Rua 31 de Janeiro (naquela altura designava-se por Santo António, lembram-se?). Então a predilecção por esta livraria levava-me à secção das Revistas onde na Playboy podíamos ver as curvas femininas, não sei agora à distância se eram só coxames ou se se ia mais além com os pipis escarrapachados!...

Há dias fui ao meu barbeiro de sempre, continua-se a dizer barbeiro a quem faz sobretudo cortes de cabelo, mas adiante. Enquanto esperava a minha vez sentei-me no sofá e à minha frente na mesa, duas revistas da Playboy. Numa delas lá estava a professora de quem mais se falou nos últimos tempos, com todo o profissionalismo de mulher sensual, modelo a seguir para as demais!... E já repararam que até no nome a garota tem pinta, Bruna Real!...

Numa de malandrice, enquanto estava a ser tosquiado, faço-me de moralista e lanço a sugestão:

- Ó Senhor Magalhães, devia ter também aqui revistas doutro calibre pois como a sua clientela é variada poderá eventualmente aparecer por aqui um eclesiástico!

A resposta pronta não se fez esperar:

-Tenho também ali a Visão e a Focus, a minha barbearia é pluralista!...

 

 

 

 

  Fiquem bem, antonio

Encontro anual de 2010 - II

É já no dia 26 de Junho de 2010. E aqui está o convite que já receberam ou que ainda vão receber. Parabéns Bernardina e restante comissão organizadora. Vamos lá pessoal a passar a palavra a colegas que, eventualmente, não tenham tido conhecimento e não tenham recebido a carta. De certeza que com esse procedimento vamos conseguir juntar muitos colegas que não teriam conhecimento de outra forma. Graças a Deus que vai haver encontro e queira Deus que nos juntemos com saúde. Até lá, então. Saudações tripeiras do Francisco.

Convite - frente
Convite - verso

Encontro anual de 2010

Tendo recebido da colega Conceição Reis Pereira um pedido de elucidação sobre a realização do nosso encontro anual de 2010, tratei de lhe responder logo que tal me foi possível. Mas o que me fez vir aqui falar do assunto foi o facto de a Conceição me ter dito que estranhava ainda não ter recebido qualquer carta e estranhava mais ainda não ver qualquer alusão no nosso blog. Ora aqui está uma boa razão para o blog viver. Assim como a Conceição vai ler o blog para saber do que lhe interessa, outros colegas irão, tenho a certeza, e isso obriga-me a vir aqui transcrever a resposta que dei à Conceição.

 

 

 

"É com todo o gosto que te faço o ponto da situação da organização do encontro anual. Como sabes, a organização do último encontro realizado, esteve a cargo dos colegas de Amarante. Neste encontro, foi passada a pasta aos colegas da Maia. Pelos vistos, os colegas da Maia depararam-se com vários problemas e demitiram-se da organização. Um dos colegas de Amarante, mais concretamente o Zé Manuel, telefonou à colega Bernardina a comunicar o facto e a sugerir que fossem os colegas de Valongo a organizar o encontro, visto que ainda não o tinham feito. A Bernardina aceitou, eu consegui arranjar-lhe a lista e ela está a envolver outras colegas próximas dela na organização do encontro. O último telefonema que recebi da Bernardina data de terça, 25-05-2010, e pediu-me que utilizasse o endereço electrónico do filho de uma colega porque o computador dela tinha pifado. Assim fiz e prontifiquei-me para dar toda a colaboração que necessitassem. Falas em colegas que te contactaram e que estão interessadas. O que podias fazer, aliás tu e essas colegas, era enviarem um email quer para a Bernardina quer para o filho da colega e darem os vossos nomes, moradas completas e contactos, para a Bernardina confirmar se a lista já possui esses elementos.

 

 

 

 

 

 

 

 

  • bernardinammdasilva@gmail.com
  • martinhomaster@gmail.com
  •  

     

     

     

     

    Despeço-me com amizade."

     

     

    Estou esperançado que a Bernardina vai conseguir levar o barco a bom porto. Pela minha parte e eu já o disse a ela, tem toda a minha colaboração disponível.

     

    Saudações tripeiras do Francisco.

    Olhar o Porto - XCVIII (A Baixa sempre)

    Gente que sabe e gosta do Porto tem sido para mim faróis que me têm dado ensinamentos da cidade. Se recuarmos uns bons anitos também posso dizer e é com prazer que o faço que foram uma série de reportagens no JN da autoria de Alfredo Natal sobre o Porto antigo, nomeadamente as muralhas fernandinas que me despertaram a curiosidade. Não tenho conhecimentos profundos da cidade, nem pouco mais ou menos, mas sou receptivo a umas bicadas que vou apanhando aqui e ali.

    A última crónica de Helder Pacheco no JN, intitulada “Rejeições”, teve para mim um saboroso sabor, passe a redundância. O cronista de quem nos habituamos a ouvir críticas em voz off desta vez tirou o testo à panela e escreveu sem rodeios do que acha mal que se tem feito na cidade. Muitas vezes as críticas são feitas com paninhos de lã, as pessoas do poder, neste caso autárquico podem-se melindrar. E é sabido que este cronista presta serviços à entidade camarária, mas afinal os erros citadinos vão sendo transversais às várias gerações de autarcas e não a este ou àquele em particular.

    Agora que a poeira assentou sobre a requalificação da Baixa com as obras do Porto 2001 já se ouvem fortes vergastadas a fustigar aqueles que muitas malfeitorias engendraram nomeadamente na Cordoaria, Praça Parada Leitão, Avenida dos Aliados, a ideia peregrina de quererem dar uma rotação de 180º à estátua equestre de D. Pedro IV, não queriam que o cavalo estivesse com o cú, leia-se cauda, virado para a Câmara!... E ainda como refere Helder Pacheco, a Casa da Câmara no Terreiro da Sé com a posição sem jeito da estátua do Porto a olhar para uma parede de costas para a cidade.

     

    Fiquem bem, antonio

    Pela ruralidade - LVIII (Preservar as memórias II)

    Em 04 de Agosto de 2007 (  http://magisterio6971.blogs.sapo.pt/137996.html)        referia eu no JN e também reproduzi neste blogue a minha insatisfação pelo facto de uma simples placa de mármore não ter sido reposta, estava incrustada num pedestal granítico na terra das minhas raízes e que tinha sido destruída. Nessa placa lia-se uma homenagem do povo de Fornelos ao Professor Carlos Soares, presidente da Câmara de Cinfães, em 1935, pelo facto de se ter empenhado na construção da estrada.

     

    Desde essa data acima referida escrevi três cartas ao actual Presidente da Câmara dando-lhe conta da situação para uma resolução. De uma tive resposta, que o assunto tinha sido encaminhado para a Junta de freguesia, da última enviada em Junho de 2009 não obtive resposta.

     

    Entretanto, antes do último Natal meti ao barulho por e-mail a neta do homenageado, Sra. Dra. Fernanda Meneses, administradora dos STCP, respondeu-me dizendo que desconhecia a situação e que ia sensibilizar o Sr. Presidente da Câmara de Cinfães, agradecendo o meu empenho na resolução. Passados três meses após este contacto avivei novamente dizendo que o assunto ainda continuava sem uma resolução conforme se pode ver na imagem.

    Posto isto sugiro a quem porventura esteja incrédulo ao ler estas linhas, clicar neste link com extensão aos comentários, onde também intervi,  que lhe estão anexos:

     

       http://boassas.blogspot.com/search?q=quinta+pa%C3%A7o+da+serrana

     

     

     Fiquem bem, antonio

    Dia histórico

    Fantástico! Hoje é um dia histórico na perpectiva de alguns, ou muitos, se calhar...É que o Senhor Presidente da República promulgou hoje mesmo o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Portugal fica na História. Não por ter as suas finanças regularizadas, não ter desemprego, não dever um cêntimo a ninguém, não ter dificuldades de crédito. Fica na História, a partir de hoje, por ser o oitavo país a nível mundial e quarto a nível dos vinte e sete da união europeia a permitir o casamento civil a pessoas do mesmo sexo. Isto é um marco histórico. Os meus netos e bisnetos vão estudar este facto nos compêndios de História Contemporânea. E até vão achar piada ao facto de ter sido em ano de Mundial de Futebol. Ó meu Portugal, para onde te levam? Ó meu Portugal, tu que tiveste ilustres filhos que dobraram o cabo das tormentas e deram novos mundos ao Mundo, tens agora filhos que bem podem limpar as mãos à parede pelo que andam a fazer por ti... Que lindo serviço, não haja dúvida...E é nisto que nós somos bons! Nós, uma ova! Tenho o direito à indignação, à revolta, à raiva, porra! Não tenho nada contra homossexuais. Que vivam a sua vida e me deixem viver a minha. Orientações sexuais, políticas, religiosas e clubistícas, não discuto. O que discuto são aqueles que me governam e que, depois de me darem a facada, me pedem desculpa, sejam eles candidatos a chefes de governo ou presidentes da república. Aliás, um professor que nunca tem dúvidas e raramente se engana, só podia agir assim mesmo. Se estivesse calado fazia melhor figura. Só perdia eleitorado, não é verdade? Assim perde-o na mesma...

    PASSEIOS DA PRIMAVERA 2010 - IV

    Realizou-se neste domingo, dia 16 de Maio de 2010, o quarto e último dos PASSEIOS DA PRIMAVERA 2010, numa organização da Câmara Municipal do Porto - Direcção Municipal de Cultura - Pelouro do Conhecimento e da Coesão Social. Agora é só esperar pelo PASSEIOS DE SETEMBRO 2010. Com organização da mesma entidade, é assim que consta do prospecto:

    - 19 e 26 de Setembro, 03 e 10 de Outubro, com Helder Pacheco e Júlio Couto.

    As inscrições continuam a ser feitas pelo 223 393 490 ou pelo dmac@cm-porto.pt .

    Este percurso foi guiado pelo Dr. Júlio Couto e assim reza o prospecto da Câmara Municipal do Porto:

    "Pelas 3 horas e meia da madrugada nevoenta e fria de 31 de Janeiro de 1891, no Campo de Santo Ovídio, reuniram-se os regimentos de Caçadores n.º 9 (ido do Quartel de S.Bento), de Infantaria n.º 10 (ido do Quartel da Torre da Marca), com a sua Banda de Música, soldados de infantaria da Guarda-fiscal e um esquadrão de cavalaria da mesma Guarda (idos do Quartel de Mártires da Liberdade), o destacamento de Cavalaria n.º 6 (ido do Quartel de Serpa Pinto) e soldados de Infantaria n.º 18 ( do Quartel de Santo Ovídio). A eles se juntaram grupos vindos dos cafés, ceias, jornais e boémia, além de povo anónimo e elementos civis da revolução.

    Ao som de «A Portuguesa» e das aclamações e «Vivas» do povo que, entretanto, ia acorrendo, desceram a Rua do Almada até à Praça de D.Pedro onde, ao romper da manhã, da varanda da Câmara Municipal, seria declarado o fim do regime monárquico - com a deposição do rei - proclamada a República e indicados os membros do Governo Provisório. Perante o entusiasmo da multidão, foi hasteada a bandeira do Centro Democrático Federal 15 de Novembro (da Praça dos Poveiros) que, pelas suas cores vermelho-verde, simbolizava o novo regime. Estava desencadeada a última revolução romântica portuense, que duraria apenas 8 horas.

    No dizer de Fernando de Sousa, o 31 de Janeiro «constituiu, no domínio político, o que a «Salamancada» representou no plano económico: o fim de um ciclo da história do Burgo, iniciado com a Revolução de 1820».

    No entanto, embora falhado, o 31 de Janeiro significou o abalo e a comoção que iriam fazer mudar a sociedade portuguesa. E, embora denegridos, aviltados e traídos, os ideais republicanos que animaram os homens que o desencadearam permanecem vivos, válidos e à espera de ser cumpridos num país que continua a adiá-los e a adiar-se. O melhor elogio à revolução «vencida» foi escrito por Severo Portela: «O 31 de Janeiro do Porto proclamou a República em Portugal nas consciências, para que, em 5 de Outubro, em Lisboa, ela fosse proclamada no «Diário do Governo»."

    Muito obrigado, Dr. Júlio Couto, pela aula com que nos privilegiou.

    Saudações tripeiras do Francisco.

    ÁLBUM FOTOGRÁFICO

     

     

     

    Notas soltas

    Nos últimos dias alguns acontecimentos sobressairam à tona da minha mente, que destaco:

     

    A autoridade ríspida dos paises ricos da Europa que puseram na ordem os pobrezinhos, incluindo Portugal.

     

    Sócrates mais uma vez apanhado com a subida dos impostos que dizia ainda há pouco que não iam subir, tretas.

     

    Passos Coelho deu uma ajuda na hora crítica e no entanto levou no cortiço pelo lider parlamentar do PS de seu nome Francisco Assis, atitude que lhe ficou muito mal. Partido Socialista és um ingrato.

     

    A vinda do Papa foi um sucesso para a Igreja, estou a imaginar o Cardeal Patriarca D. José Policarpo no rescaldo da visita papal a encher o peito de ar e a saborear uma cigarrada!... Para o governo a vinda de Sua Santidade seria assim, assim, a abordagem ao casamento dos homossexuais e a questão do aborto não devem ter caído bem. Mas nestas questões sexuais e quejandos, ai, ai, ai os pecadinhos da Igreja, cala-te boca...

     

    Além destas questões políticas e religiosas um sururu varreu Trás-os-Montes. A jovem professora de Mirandela que deve ter agradecido a Deus as linhas de performance corporais, sempre nos trinques, boa comó milho em linguagem rasteira, viu-se figura noticiosa em todos os meios de comunicação social pelo facto de ter posado nua para uma revista de gente lustrosa onde é um ver se te avias, diz quem é leitor, ou melhor visionante!...

     

    http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1570554

    (antonio)

    Olhar o Porto - XCVII (Pela Baixa Papa-se)

    Nesta altura com a vinda do Papa a Portugal anda tudo numa roda viva desde os agentes políticos aos da Comunicação Social. Se os primeiros até deram ao povo baldas para festejar e não trabalhar, os outros deliram com os directos, até parece que há a chegada de um novo Cristo à Terra. E todos ganham com a vinda de Sua Santidade, a grave situação do país é secundarizada e enquanto o pau vai e vem folgam as costas!... E a Igreja que nos últimos tempos tem sido acossada pelas piores razões tenta fazer um douramento para camuflar as fraquezas e enaltecer as virtudes. No debate de ontem na RTP 1 no programa Prós e Contra, que na minha óptica foi só prós, a moderadora bem queria trazer à liça os fracos da Igreja mas todos os intervenientes só se referiam às mais valias da vinda deste Papa e oposicionistas não apareceram.

     

     Hoje passei pela Baixa e como é natural grande reboliço a fervilhar na Avenida dos Aliados com os preparativos para a missa campal na Praça Humberto Delgado. O grande arquitecto que fez o que fez àquele espaço a esta hora deve estar todo roído ou talvez não, taparam-lhe o “espelho de água” que segundo ele foi feito à semelhança da  fonte de Médicis dos jardins de Luxemburgo, em Paris. E até as cadeirinhas pindéricas também foram de vela. As obras de arte, digo eu ironicamente se quiserem, nunca devem ser tapadas ou retiradas!... Bem, também esconderam a estátua Almeida Garrett mas essa já estamos habituados com as cascatas do S. João!

     

    Pronto, apeteceu-me dizer estas coisas, se acharem que sou um não alinhado, acertaram, mas também nada tenho contra os que estão na linha.

     

     Fiquem bem, antonio

    Pág. 1/2