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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Pela ruralidade - XLI (Portugal a arder)

É certo e sabido que estamos condenados ciclicamente ao flagelo dos fogos. O abandono da agricultura e a desertificação do meio rural vêm desgraçadamente  ajudar a este triste espectáculo de terra queimada.
Ainda sou do tempo quando deflagrava um incêndio alguém tocava o sino a rebate e o pessoal de enxadas e roçadoiras numa ajuda mútua lá corria ao controlo do fogo. Nos tempos de agora com o desleixo da floresta e a resistência apenas dos mais velhos nas aldeias,  só mesmo os bombeiros ou os meios aéreos podem fazer frente.
Quem vê na televisão as notícias sobre os fogos fica desinformado sobre o que na realidade acontece. Não sabemos se a culpa vem das autoridades mas fico perplexo com a ideia que nos querem fazer passar dizendo que os fogos quando não atingem casas são em áreas de mato. Quererá dizer que já ardeu tudo nos anos anteriores e agora só há mato? A realidade é escamoteada, a menos que considerem área florestal área de mato, a verdade é que trata-se muitas vezes de extensões de pinhal e eucaliptal, bens da  subsistência no interior.
Os poderes sempre se defenderam menorizando os prejuízos para que os actores da defesa da floresta não sejam beliscados. A título de exemplo no grande incêndio do Sabugal as críticas aos bombeiros foram mais que muitas perante o Presidente da República que para lá se deslocou, mas este ignorou-as.
Entretanto as leis para este tipo de crimes e outros foram abrandadas, e viva o velho…
 

 

  (antonio)