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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

Magistério6971

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O cartaz!

Eu a pensar que já ninguém ligava à rosa socialista e não é que dou de caras com ela por tudo quanto é cruzamento (a moda das rotundas ainda não chegou em força) nas terras de Cinfães.


Pereira Pinto não dá a cara nos cartazes ao contrário de tudo quanto é candidato pelo País em que aparecem sorridentes num chamariz convidativo, vote em mim que sou o melhor!...


Para P. Pinto serão favas contadas e não verá necessidade na exposição para o 4º mandato?!...  Bem, aqui à distância parece-me que sim, que pode dormir descansado no dia das eleições pois penso que não irá aparecer por lá um palavroso que ofereça brindes ao povo tipo V. Loureiro e que inverta o que parece que é o actual sentido de voto dos cinfanenses.
 

 

  (antonio)

Onde isto chegou...!!! II

Isto, realmente, vai de mal a pior! Já não há vergonha nenhuma? Eu estou abismado!!! Não é tanto pelo facto de ter sido descoberto um conjunto de documentos que podem vir a ser comprometedores para Dias Loureiro. O que me espanta mesmo é que ele tenha dito que se considerasse que eram documentos compremetedores, eles já tinham sido eliminados. Para bom entendedor, meia palavra basta. A justiça portuguesa que não brinque com a minha cara, caso contrário eu ainda acabo por me tornar num caso sério para a sociedade...

 

Caso BPN
JORNAL SOL

Onde isto chegou...!!!

Administrador do Supremo Tribunal de Justiça ??? !!! Um jurista ??? !!! Mais um caso de mau exemplo na Administração Pública Portuguesa ??? !!! E já lá vão uns anitos, não? Isto quase que passava despercebido, não? Eu estou pr'á minha vida... Eu pasmo de espanto... Eu ainda sou muito ingénuo... Mas que raio de gente está na administração pública do meu país??? !!! No Supremo Tribunal de Justiça??? !!! Esta não é a minha justiça. Esta não é, seguramente, a justiça de muitos cidadãos portugueses. Desculpem, mas eu continuo sem perceber o que se passa.

 

Agência de Notícias de Portugal, SA
LUSA

 

 

Saudações com justiça do Francisco.

A espera

É de espera galego, é um dos aforismos que se ouvem quando estamos numa seca. Gente de todas as idades mas constatando o envelhecimento da população do país também aqui predominavam os mais maduros.
Estamos a falar numa clínica em Gondomar, gente a dar com um pau à espera de fazer análises pois claro, agora mais que nunca é preciso ir vigiando o corpo. As cadeiras almofadadas estavam todas ocupadas. As pessoas estáticas aguardavam pacientemente a chamada que vinha a conta gotas. Um engravatado ia soltando o incómodo dizendo, isto parece um hospital. Não cheguei a topar se se referia à quantidade de pacientes ou à funcionalidade dos serviços. Uns de bengala e boné de pala, de chapéu não vi nenhum, lá iam resmungando com o parceiro do lado sobre as artroses, fruto da época. Eu próprio nesta panaceia também falei com os meus botões desabafando algum inconformismo sobre o meu joelho direito que me anda a chatear. Outros dias melhores virão, há que olhar em frente, é a minha auto estima que subvaloriza estas achegas próprias da idade.
- Senhor fulano, faça o favor de entrar para a cabine nº…
Entrei para a colheita de sangue e hélas depois daquele secadouro tinha ali uma simpática enfermeira que merecidamente usufruía de uma janela com uma vista campestre que dava saúde.
E assim com os odores e a vista da natureza esqueci a espera!...
 

 

  Fiquem bem, antonio

A culpa mora e morre solteira

Diz o meu amigo António, no post anterior, que «A culpa mora solteira». Pois é verdade. Concordo. A culpa, neste país, continua a morrer solteira. E, para mais, vamos ver como vai ficar este processo-crime que o ministério público fez questão de se saber «...que tinha de ser levantado, visto haver mortos e feridos...» Pois, pois... Logo falaremos. Até parece que o sistema está bem montado, a defender os atingidos, a encontrar e a penalizar os responsáveis, etc. Pois, pois... Parece, não parece? E a ponte de Entre-os-Rios? E outras incúrias, negligências e desleixos de organizações públicas e privadas que causaram graves feridas em cidadãos indefesos? Quantas já aconteceram? E os responsáveis? Ah, esses foram sempre identificados e penalizados. Aqui, neste canteiro à beira-mar plantado, sabemos que todos os nossos direitos estão protegidos. Mais mal é de quem sofre no corpo...

A culpa mora solteira

O grave acidente que aconteceu na Praia Maria Luisa em Albufeira vem por a nu muitas fragilidades das autoridades que devem zelar pela segurança dos veraneantes. Dizia o JN de hoje em parangonas "Tragédia sem culpados". É o costume. Estou certo que se os infelizes fossem turistas ingleses estariam os jornais de Sua Majestade a dar cabo da mona às autoridades portuguesas.

Conheço a Praia Maria Luísa e a Praia dos Pescadores em Albufeira. No meu "habitué" de caminhar pelo areal observando as falésias, já me tinha apercebido e até comentado da perigosidade do Peneco da Praia dos Pescadores idêntico ao que ruiu na Praia Mª Luísa. É certo que ostenta na lateral sinalética alertar da possível queda de pedras, mas será isso suficiente? Os adultos poderão eventualmente prevaricar, e as crianças que por ali andam nas suas brincadeiras? Penso (pensei no ano passado quando lá estive) que se impunha uma vedação à volta desse penedo esfarelento.

 

   (antonio)

Pela ruralidade - XXXVIII (A esfolhada)

O Outono era a época mais alegre para os agricultores, tempo das colheitas. Os “milhos” tinham amadurecido nos campos e iam sendo escochados e transportados para a eira. Era esta a altura de fazer a esfolhada que é a separação da maçaroca do folhelho. Trabalho nocturno ao luar feito num sistema de entreajuda com a vizinhança. Era também como um arraial festivo e daí haver sempre voluntários para a esfolhada de fulano ou beltrano. O pessoal assolapado à volta da rima de espigas era sempre a dar-lhe a descamisar. Rapaziada não faltava também na expectativa do aparecimento do “milho-rei”. E quando tal sucedia aquilo era uma festa, aquele (a) que o descobrisse tinha carta branca para dar uma rodada de abraços aos restantes, e alguns que sabor eles tinham!... No fim da safra as espigas já descamisadas iam para o canastro e o folhelho era guardado no palheiro com várias finalidades sendo uma delas para as enxergas, o sobrante era guardado para dar ao gado pesado nos dias de Inverno rigoroso.
Ah, a meio da esfolhada não faltavam uns covilhetes de carrascão que deixa o pessoal coradinho, tirado directamente da pipa pela torneira que chiava ao desandar, saciava as gargantas e era o clic para os mais afoitos debitarem umas cantorias seguidas por todo o maralhal. Era o retrato dum povo feliz que eu ainda presenciei na minha meninice em Macieira freguesia de Fornelos concelho de Cinfães.
 

 

  Fiquem bem, antonio

DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA

Tal como canta Adelaide Ferreira, eu dava tudo para voltar aos tempos do fotógrafo à la minute. Tenho dois na minha memória: um no jardim do Campo 24 de Agosto, Porto e outro no Monte de Santa Luzia, Viana do Castelo. Tenho até coragem para dizer que o primeiro é que foi o responsável por eu gostar tanto de fotografia. Ai o tempo que eu passava a ver sair o retrato... Ai a magia que eu imaginava que aquele homem fazia dentro daquele caixote... E por falar nisso, agora é que me estou a lembrar que é melhor eu dizer aos meus pais que muitas das minhas demoras a tratar de recados se ficaram a dever ao homem do retrato à la minute... E o processo de revelação? Que maravilha... Eu agora é que estou a lembrar que ficava tempos infinitos longe do mundo e longe de todos a ver a prova da fotografia a ser colada provisoriamente à frente da objectiva... Eu nem estou em mim, palavra de honra. Depois foi o serviço militar e a máquina fotográfica a acompanhar-me. Que maravilha! Todos os meus colegas militares queriam enviar fotos para a família nas mais variadas posições... Que recordações a fotografia me traz e que extraordinários momentos de prazer me proporciona hoje em dia nos passeios pela cidade do Porto, com os guias de excelência Germano Silva, Helder Pacheco e Júlio Couto. E já são oito as galerias públicas onde eu e os meus companheiros de passeios alojámos as fotografias que temos tirado desde o início de 2006, a saber:

  1. http://picasaweb.google.com/ruadocovelo
  2. http://picasaweb.google.com/franciscosousarodrigues
  3. http://picasaweb.google.com/franciscodocovelo
  4. http://picasaweb.google.com/franc.salgueiros
  5. http://picasaweb.google.com/franc.paranhos
  6. http://picasaweb.google.com/franc.covelo
  7. http://picasaweb.google.com/covelonoporto
  8. http://picasaweb.google.com/covelodeparanhos

Saudações fotográficas do Francisco.

Ser português - II

Tenho andado cá a matutar no que se ouve na rua, nos autocarros e já agora no meu barbeiro. É um falatório de escacha pessegueiro e rematam sempre com “era preciso cá um Salazar”. No tempo do PREC quem ousasse tal epítome era logo cilindrado de fascista, mas onde é que isso já lá vai!... Eu próprio aceito e compreendo a “vox populi” pois o que se está a assistir a nível político é duma desfaçatez que dá dó. E confesso que também já faço parte daqueles que perante as evidências  estão a descambar, e não são certamente os outdoors das rotundas que me vão iludir.

Abro hoje o JN e mais um caso de gente das sapatadas que apesar de condenado vai novamente ser candidato à câmara municipal. Não estou contra as pessoas mas sim contra este sistema político que permite tais coisas. E o mais lindo é que a gente do poder diz que a justiça não está bem que até trânsito em julgado ninguém deve ser culpado, blá, blá, mas isso sai falácias porque lá no fundo o que querem é que nada mude para se safarem à primeira escorregadela.

Valha-nos ao menos Medina Carreira que quando vai à televisão não tem papas na língua!...

 

     (antonio)

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