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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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Pelo JN

Já por aqui referi que um dos motivos para comprar diariamente o JN são as crónicas de três ou quatro jornalistas, historiadores geralmente sobre o Porto.

A crónica de Helder Pacheco de 7 do corrente lembrava as manifestações na Baixa do Porto sobre a vitória dos Aliados na 2ª guerra mundial. Já todos sabemos que era precisamente nessa avenida que foi denominada dos Aliados para onde as massas acorriam. "...E de repente, descendo da Avenida apareceram borguistas fazendo o enterro do fascínora com um deles deitado num caixão levado aos ombros em padiola, imitando o Hitler, rodeado de carpideiras chorando a morte do psicopata". A criatividade nestas situações é sempre avivada pelos manifestantes. Estou a lembrar-me que antes do 25 de Abril de 1974, no Rossio em Lisboa, numa das manifestações proíbidas do 1º de Maio, foi lançado na rua à socapa um bácoro fardado de almirante. Ora estamos a falar da altura em que o Presidente da República era o Almirante Américo Tomás.

 

Nota: A crónica de que estou a falar vinha acompanhada de uma imagem que me veio avivar alguma tristeza. Trata-se da verdadeira Avenida dos Aliados possivelmente dos anos sessenta onde se vê um sentido de estética dum espaço que foi mandado às malvas pelos arquitectos da moda com a complacência do Presidente da Câmara Rui Rio e o encolhimento do maior partido da oposição camarária, PS.

É pena esta crónica não poder ser linkada, eu não consegui.

 

  Fiquem bem, antonio