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Magistério6971

Os autores deste jornal virtual apresentam a todos os visitantes os seus mais cordiais cumprimentos. Será bem-vindo quem vier por bem.

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DIA DA MULHER

Dia da Mulher

8 de Março

 

Mulher, todos os dias é o teu dia!

Ai não? Então vejamos.

- Qual é o dia em que o homem não pensa em ti?

Para ti que és

mãe / madrasta

irmã / amiga

esposa / amante

colega / companheira

filha / enteada

tia / sobrinha

prima / madrinha

professora / aluna

chefe / subalterna

gerente / empregada

cozinheira / hóspede

activa / passiva

quente / frígida

eu quero prestar a minha mais singela homenagem, neste dia, oferecendo esta flor como prova de gratidão.

Francisco Rodrigues

 

Em Londres - IV (Fim)

Sendo sempre bom o conhecimento de outras culturas, assim aqui deixo um apanhado de algumas dicas informativas sobre Londres de que me apercebi na minha visita relâmpago.
Apesar do superior nível de vida em relação ao nosso país, nota-se uma sobriedade funcional a vários níveis. Os ingleses têm o sentido prático das coisas e no meu ponto de vista não embarcam em megalomanias. Como exemplo podemos referir o eficiente sistema de transportes públicos que sendo funcionais quer os autocarros como a rede de underground não têm modernidade balofa mas servem e são até um convite para serem utilizados. Os táxis são em tal profusão que era habitual verem-se a passar nas ruas às dezenas juntos. São todos iguais no modelo que aos olhos dum português são vistos como “botas de elástico”. Em Londres não há engarrafamentos de trânsito, eu não os vi, pois há uma cintura a partir da qual os automóveis particulares são penalizados pela entrada na cidade.
Estamos a falar dum país que tem aceite imigrantes de toda a parte de maneira que o caldo cultural até nos serviços públicos é notório, pude testemunhar isso no hospital de St. Mar´y que tem faculdade de medicina. Apesar desta boa vontade em receber quem para aí quer trabalhar, Londres já sofreu alguns contratempos com a segurança daí ter em todos os locais públicos nomeadamente ruas e transportes, câmaras de vigilância. É uma medida que apreciamos devido aos tempos que estamos a atravessar. E aqui veio-me à memória o que aconteceu aqui no Porto na Ribeira, quando quiseram instalar câmaras alguns ficaram eriçados dizendo que isso ia contra a privacidade das pessoas, blá, blá… O meu ponto de vista é que quem não deve não teme.
Pronto na minha fugaz ida a Londres foi o que me apercebi. Gostava de lá voltar numa estadia mais prolongada.
 

 

  (Na imagem o Big ben noutra perspectiva)

 

  Fiquem bem, antonio

Em Londres - III

Coffee and milk, please. Isto dito num inglês atamancado à chegada ao aeroporto de Stansted, um dos três que serve Londres. Resposta do waiter:
- Oh yes, já vejo que é português como eu e atira lá para dentro:
- Ó Manel para aqui um café com leite.
Esta foi uma das primeiras constatações daquilo que já sabíamos – os portugueses estão em todo o lado e aqui também. Mas não admira, na Inglaterra o caldo cultural é de tal maneira substancial e com um ponto de união, todos falam inglês.
Perto do hotel onde pernoitamos, ao passar na rua deitamos o olho ao menu dum restaurante italiano colocado na vitrina. Um dos empregados vendo a nossa curiosidade veio à porta e em inglês sugeriu-nos para jantar. Agradecemos num inglês denunciador das nossas origens e aí tivemos de imediato a gentileza do empregado em língua lusa:
- Temos aqui bons pratos de carne, peixe e marisco!...
Bem, foi o mote para nos poucos dias que estivemos em Londres almoçarmos e jantarmos nesse restaurante até porque dava jeito alguém que nos atendia especificando em bom português o menu.

 

 (Na imagem o Palácio de Westminster junto ao rio Tamisa)
 

 

  Fiquem bem, antonio

Em Londres - II

Eu faço parte daqueles que raramente vão ao estranjeiro, embora dar uma saltada à nossa vizinha Espanha quem ainda não o fez?
Bem, mas o que quero dizer é que fui num pé e vim noutro até Londres. Três dias não é nada para ver esta monumental cidade, mas deu para ficar com uma imagem de alguns aspectos físicos dessa metrópole e dos hábitos dos londrinos.
Um país onde o nível de vida, a educação e a ordem fazem-nos inveja e com um clima tão sombrio! Quando regressamos a Portugal que euforia sentimos pelo radioso sol, das magnólias e das mimosas floridas! Mas ficamos também tristes por sentir que somos um país na cauda da Europa quando todas as condições quer geográficas quer climatéricas poderiam ser uma mais-valia para não nos sentirmos tão pobres. Não tivemos governos que soubessem timonar este país onde anda tudo num faz de conta com golpadas pelo meio onde cada um encobre o outro, Freeport, Bancos, são os casos mais na berra. Por outro lado notícias negras (ai a campanha negra!) que nos chegam todos os dias de assaltos a ourivesarias e restaurantes com clientes deixam-me com vontade de zarpar.
 

 

(Na imagem a conhecida Tower Bridge,  enquadrada no característico céu plúmbeo londrino)

 

  Fiquem bem, antonio

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