As tropas de Soult tinham entrado pela região de Chaves e quando chegaram às linhas defensivas do Porto encontraram uma resistência débil que não aguentou a pressão do bem apetrechado exército francês.
A população assustada tentou a fuga em direcção à outra margem acossada pela cavalaria do general Soult que tudo levava à frente. Na Ribeira a ponte das barcas, única travessia para a outra banda, não aguentou o pânico dos fugitivos e milhares aí pereceram nas águas turvas do Douro.
Mas nas peripécias das guerras ou cataclismos há sempre os bafejados pela sorte que escapam milagrosamente. Assim Luísa Tody, a artista setubalense, que se encontrava aqui no Porto estava também pronta para dar o salto, mas um jovem oficial francês reconhecendo-a deu-lhe um salvo-conduto para regressar aos seus aposentos e nenhum mal lhe aconteceria. Outro dos bafejados, passados 200 anos, que se safou ao banho, neste caso comemorativo, foi o arquitecto que desenhou o pequeno monumento a comemorar o desastre, que chegou atrasado, não se tinha apercebido da mudança da hora nessa madrugada.
A sorte protege os audazes era o lema de alguns batalhões da guerra colonial por onde andei, no caso do arquitecto distraído também ele foi um sortudo a avaliar pela justificação sorridente da balda.
Numa iniciativa do Jornal de Notícias (JN), realizou-se hoje mais um Passeio JN. Desta vez, dedicado às Invasões Francesas, visto que se comemora hoje o bicentenário da 2.ª Invasão. Foi guia o ilustre jornalista/historiador/investigador Germano Silva. Para termos acesso ao que ele escreveu sobre o tema no JN de 15/03/2009, podemos clicar AQUI. Como tive o privilégio de poder acompanhar este ilustre guia com outros amigos, organizei um álbum com as nossas fotografias, bastando clicar sobre a foto anexa para visualizar esse álbum.
Pois é. Não vos consigo mentir. Já só penso no nosso encontro deste ano. E como a comissão organizadora é constituída pela malta de Amarante, eu vou recolhendo elementos. E onde é que os havia de guardar? Claro, aqui no nosso jornal virtual. É evidente que não é minha intenção fazer uma pesquisa exaustiva de Amarante nem a tal me estou a propor nem vou fazer agora qualquer monografia. Estão a compreender o que pretendo fazer, não estão? Claro. Sendo assim, aqui está a minha primeira colaboração. Basta clicar no link. Já agora: não querem alinhar nesta ideia?
Longe vai o tempo quando há cento e trinta e dois anos o rei Luís I com toda a pompa a inaugurou atravessando-a de Gaia para o Porto e com um pormenor interessante, do lado sul ficaram os membros mais chegados da família real não fosse o caso dar para o torto sempre era salvaguardada a descendência governativa. Estamos a falar da ponte Maria Pia que serviu durante mais de um século a travessia ferroviária. O meu vizinho, comandante, que ontem de manhã andou atarefado com vários fogos à perna na área da sua jurisdição, da parte de tarde chamou-me a atenção para os andaimes que estavam a ser montados na Maria Pia. E então me surpreendeu com esta notícia há muito esperada: obras de conservação na obra de Gustavo Eiffel a expensas da REFER pois quer a Câmara de Gaia como a do Porto ainda não chegaram a um consenso sobre o destino da travessia depois de devidamente conservada. Não perdi pitada, passei por lá e aqui deixo a imagem do andamento das obras. Preservar as memórias é um acto cultural que no caso presente da bela ponte Maria Pia nos enche de regozijo.
Numa iniciativa do Jornal de Notícias (JN), realizou-se hoje mais um Passeio JN. Desta vez, dedicado às Invasões Francesas, visto que se comemora em 29 de Março de 2009 o bicentenário da 2.ª Invasão. Foi guia o ilustre jornalista/historiador/investigador Germano Silva. Para termos acesso ao que ele escreveu sobre o tema no JN de 15/03/2009, podemos clicar AQUI. Como tive o privilégio de poder acompanhar este ilustre guia com outros amigos, organizei um álbum com as nossas fotografias, bastando clicar sobre a foto anexa para visualizar esse álbum.
Parque da Lavandeira em Gaia a dois passos da Salvador Caetano é um local onde de vez em quando gosto de ir com a família.
Parabéns a Gaia e tristeza para Gondomar que não tem espaços condignos para oa novos, velhos ou os assim assim usufruirem da natureza! Aqui era uma quinta que foi bem aproveitada para todos usufruirem, na minha terra de adopção, Gondomar, as quintas têm levado outros destinos.
Todos somos consumidores. Assim sendo, aqui está uma oportunidade soberana de reflectirmos sobre este assunto: O DIA MUNDIAL DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR. Para mais informações sobre os nossos direitos, basta clicar.
Esta de dizer mal do que se passa por cá será uma mania endémica do português ou na verdade haverá motivos de sobra para se estar sempre no corte?
Falamos em post anterior da sobriedade dos usos e costumes dos ingleses. E assim como termo de comparação somos dirigidos para o que se passa entre nós. Somos um país pobre, também na mentalidade, que numa de querer parecer gente ao lado dos maiores (culturalmente) temos tido, aliás têm tido os nossos governantes, fugas para a frente de neo-riquismo. Já se tem dito que temos auto-estradas a mais, agora fala-se muito também no TGV que entre Lisboa e Porto vai encurtar o tempo de viagem residualmente tendo em conta o dispêndio. Pergunta-se, para quê estas megalomanias? São grandes obras onde há sempre golpadas de mestre para alguns…
Veja-se o que se passa nas estações subterrâneas do METRO Porto. Andam a substituir toda a superfície de azulejos pois os que lá tinham sido colocados estavam a cair, parece que foram colados com cuspo!... Será que não haverá ninguém responsável por estas falhas? De forma piramidal os administradores deviam ser responsabilizados não é só auferirem vencimentos chorudos. Mas isto somos nós a magicar.
Mas enquanto o país continua em queda livre o que se observa? Os partidos já só falam nas próximas eleições e a comunicação social vai atrás com uns intervalos para falar do cachorro, que ainda não o é, que irá para a Casa Branca receber as festas do Presidente Obama!... Bem verdade o ditado, quem não tem cão caça com um gato!
Esta imagem é a prova de um país adiado. Mesmo em frente à entrada para a Urgência do Hospital de S. João este triste espectáculo. Os jeeps lá se vão safando no lamaçal mas os outros, mais baixos, é uma dor de alma. O que se pedia a quem de direito era que no mínimo vedassem o local.
Como tive que me deslocar hoje àquele hospital com um familiar andei por ali a fazer horas e não pude deixar de registar esta vergonha!